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Tortura e trabalho forçado no Presídio nº 1 de Shenyang

23 de maio de 2016 |   ​Por um correspondente do Minghui na província de Liaoning

(Minghui.org) Relatos de prisioneiros obrigados a realizar trabalhos forçados e praticantes do Falun Gong severamente torturados por se recusarem a renunciar à sua fé são difundidos entre prisões na China, e o Presídio nº 1 de Shenyang não é exceção. Cerca de 3.750 prisioneiros estão detidos nesta instalação, localizada no município de Masanjia, distrito de Yuhong, cidade de Shenyang.

Maximizando os lucros com o trabalho forçado

Neste Presídio de Shenyang, alguns detentos são forçados a manufaturar sapatos, enquanto a maioria produz peças de vestuário, das quais a maior parte é exportada.

Muitas marcas internacionais, como as japonesas Zhenyoumei e Baiye, são produzidas nesta prisão. Distribuidores internacionais fecham contratos com empresas de vestuário chinesas, que omitem o fato de que seus produtos são produzidos por meio de trabalho forçado. Essas empresas construíram relacionamentos de longo prazo com o presídio a fim de maximizar os seus lucros.

As modernas instalações da prisão podem produzir a maioria dos produtos da maneira mais rápida. As linhas de montagem são equipadas com máquinas de costura computadorizadas, perfuradores, atadores de botões e outras máquinas.

Devido a sua força de trabalho, o presídio atrai muitos parceiros de negócios e sócios. Por exemplo, o custo para costurar um casaco de algodão é apenas cinco yuanes (cerca de 77 centavos de dólares americanos, no momento da escrita deste artigo).

Ambiente insalubre, pressão insuportável

Para aumentar as receitas, os detentos são constantemente obrigados a trabalhar horas extras. A cota para a linha de montagem varia, no mínimo, de 600 casacos de algodão por dia.

Por não cumprirem as suas quotas, os presos são punidos com espancamentos de cassetetes, ameaças e abuso verbal, negação de telefonemas e negação de visitas de família, negação de itens de conveniência diária, aulas de disciplina especial ou são obrigados a ficar em pé de frente para uma parede por muitas horas seguidas.

Além disso, os presos são rotineiramente forçados a trabalhar com materiais perigosos, incluindo vários corantes e toxinas.

Tortura e assassinato de praticantes do Falun Gong

Este presídio é uma das muitas instalações onde o regime comunista coage os praticantes do Falun Gong a renunciarem à sua fé, muitas vezes por meio de tortura.

Sr. Li Shangsi: torturado até a morte.

O Sr. Li Shangsi foi torturado até a morte em 26 de novembro de 2013, depois de ter sido levado para a Ala de Disciplina Intensiva, na segunda ala do presídio, para ser "transformado", ou seja, forçado a renunciar ao Falun Gong. Na época, sua esposa e sua filha também foram presas no Presídio Feminino de Liaoning.

Sr. Zhu Chengqian: vida em risco.

Os guardas levaram o praticante Sr. Zhu Chengqian, da cidade de Dalian, à Ala de Disciplina Intensiva para ser "transformado", em outubro de 2015. Ele iniciou uma greve de fome de 37 dias para protestar contra a perseguição. Ele está em estado crítico no momento da edição deste artigo.

Sr. Xu Bing: submetido à tortura "banco do tigre".

O Sr. Xu Bing, 43 anos, da cidade de Dalian, formou-se em design de computadores na faculdade. Ele foi condenado a seis anos de prisão e os guardas da Ala de Disciplina Intensiva usaram todos os métodos de tortura a mão para "transformá-lo". O Sr. Xu, mesmo assim, se recusou a desistir do Falun Gong e entrou em greve de fome.

O presídio, então, transferiu-o para a segunda ala, onde os guardas amarraram-no a um "banco do tigre", um aparelho de tortura. Quando ele entrou novamente em greve de fome, os guardas o levaram para o hospital do presídio para alimentação forçada. Ele logo foi transferido de volta para a Ala de Disciplina Intensiva, onde os guardas não mais o torturaram, para evitar responsabilidade caso ele morresse.

Demonstração da tortura: banco do tigre.

Sr. An Xiangyu: espancado e contundido.

O praticante Sr. An Xiangyu tinha 28 anos de idade quando foi condenado a cinco anos de prisão. As autoridades tentaram "transformá-lo" e obrigaram-lhe a executar trabalhos forçados. O detento Yu Haizhu, um assassino condenado, espancou-o até que ficasse cheio de hematomas pelo corpo.