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O poder dos pensamentos positivos

23 de maio de 2016 |   Por um praticante da China

(Minghui.org) Certo dia ao praticar os exercícios, senti uma dor aguda no meu peito. Isso nunca havia ocorrido antes. Meu primeiro pensamento foi: “Meu corpo em outra dimensão está sendo purificado”. Com esse pensamento a dor desapareceu depois de poucos segundos. Esse incidente me lembrou do que o Mestre nos disse: “O bem e o mal vêm de um pensamento”. (Quarta Palestra, “Elevando o xinxing”, Zhuan Falun)

Quando nos encontramos com problemas ou tribulações em nosso cultivo, nosso pensamento inicial tem um papel muito importante em determinar o que ocorrerá em seguida. Se os vemos como oportunidades que o Mestre nos dá para melhorar, o resultado será muito mais positivo do que se os tratarmos como interferência das velhas forças.

Dois cenários diferentes

Digamos que estamos na rua esclarecendo a verdade sobre a perseguição e vemos nuvens escuras se aproximando e observamos que irá chover. Um praticante pode pensar: “Estou salvando seres conscientes e todos os seres retos irão cooperar. Mesmo que chova, choverá depois que eu terminar de falar e quando tiver retornado para casa”.

Outra pessoa pode pensar: “Isso é interferência das velhas forças. Enviarei pensamentos retos e eliminarei tudo o que está interferindo com a salvação dos seres conscientes”.

No final das contas as coisas podem sair bem em ambos os casos, porém, as duas formas de pensar levam a sensações diferentes. No primeiro caso, o praticante se sente privilegiado, enquanto que no segundo, oprimido.

Vejamos outro exemplo. Um praticante que se cultiva diligentemente e tem um coração puro para salvar seres conscientes, subitamente experimenta muita dor nas suas pernas e não consegue caminhar. Seu primeiro pensamento pode ser: “O Mestre está me motivando. Está purificando o meu corpo para que eu possa melhorar”, e se sente agradecido.

Ele pensa dessa forma porque o Mestre disse:

Somente quando vocês, discípulos do Dafa, não se comportam bem, elas [velhas forças] se atrevem a fazer coisas. Isso é quando elas têm uma desculpa para interferir com vocês. Sob circunstâncias normais, elas não se atrevem a fazer tais coisas...” (Ensinando o Fa durante o Festival da Lanterna, 2003)

O praticante sabe que as velhas forças não têm desculpa para interferir porque tudo o que ele faz está baseado no Fa. Dessa forma, ainda que ele sinta muita dor, isso deve ser algo bom.

Ou ele poderia pensar que é uma interferência das velhas forças: “Isso é somente uma ilusão. Não reconheço e eliminarei a perseguição infringida a mim enviando pensamentos retos”. De qualquer forma, a sua dor desaparecerá rapidamente.

Os pensamentos parecem similares, porém os estados de consciência e as sensações são definitivamente diferentes. No primeiro caso, o primeiro pensamento do praticante foi de gratidão ao Mestre. No segundo caso, ele se sente pressionado de que as velhas forças tenham se aproveitado de alguma brecha: seu enfoque está nas dificuldades do cultivo e em salvar seres conscientes. No primeiro caso o praticante está feliz, enquanto que no segundo caso, ele se desgasta.

Nossas brechas

Nos nossos artigos de experiências, as coisas podem ocorrer dessa forma: a reação mais comum dos praticantes quando enfrentam uma tribulação é “negar os arranjos das velhas forças” (Ensinando o Fa durante o Festival da Lanterna, 2003). Logo olham para o seu interior e buscam os seus apegos. Com a ajuda e o fortalecimento do Mestre, removem os seus apegos e superam as tribulações.

Porém aqui reside a nossa brecha: ainda quando “negamos” os arranjos, caímos igualmente na armadilha das velhas forças e seguimos os seus arranjos. Porque no momento que “negamos”, teremos reconhecido as velhas forças e os seus arranjos. Por isso é que alguns praticantes se perguntam: “Sempre estou enviando pensamentos retos, porém, por que as tribulações e problemas nunca terminam?”

Procurando simplesmente bloquear e eliminar a “interferência”, poderíamos lidar com uma ou duas tribulações de cada vez, porém, se surgirem oito ou dez a cada vez, não conseguiremos eliminar.

A chave é deixar a passividade e começar a praticar o pensar positivamente. Evidentemente, também precisamos olhar para dentro ativamente e nos desfazermos dos nossos apegos em vez de esperar até que ocorram problemas.

Abandonando ativamente os apegos

Sendo cultivadores, todos nós temos apegos. Se não tivéssemos não teríamos que praticar o cultivo. Quando surgem os apegos, é uma oportunidade para que possamos reconhecê-los e deixá-los.

Ter apegos e até mesmo revelar apegos não é razão para que as velhas forças nos persigam.

Quando nossos apegos são expostos, se conseguirmos olhar para dentro ativamente e cultivar verdadeiramente, então estaremos trilhando o caminho de acordo com os arranjos do Mestre e as velhas forças não poderão interferir.

Porém se não nos desfazemos dos apegos, então: “O mal intensifica qualquer coisa na qual vocês se apegam” (Ensinando o Fa no Fahui de Chicago, 2004). Por acaso não estamos dando permissão às velhas forças para causar interferência?

O poder dos pensamentos positivos

Os pensamentos positivos fazem a diferença. Com o pensamento reto: “Sou um praticante do Dafa e o Mestre me protege. Esses arranjos são os melhores e tudo ocorrerá bem”, podemos superar qualquer coisa. Com pensamentos negativos, nos posicionaremos como vítimas e provavelmente estaremos sempre em risco de sermos perseguidos.

Para ter sempre pensamentos retos e positivos, temos que manter o foco no Fa em vez de estarmos sempre preocupados com as velhas forças. Quando pensamos em algo, estamos dando razão para que isso exista no nosso campo.

O mais importante é estudar bem o Fa. Alguns praticantes pensam que “estudar o Fa” é uma tarefa que necessitamos cumprir, e sempre que passarmos certo tempo lendo o livro, então tudo estará bem. Isso é um grande erro. Se não prestarmos atenção quando estudamos o Fa e não nos ajustamos aos padrões do Fa, então não iremos obter o Fa.

Se olharmos para dentro sempre, cultivarmos e realizarmos as três coisas que o Mestre nos pede, melhoraremos no nosso cultivo. Portanto, não necessitamos focar em negar e eliminar a interferência das velhas forças, porque elas nem sequer poderão nos tocar ou interferir.

Devemos focar as nossas energias naquilo que é positivo: estudar o Fa, cultivar e fazer as três coisas bem. É simples assim! É justamente como o Mestre disse: “Somente mantendo-se de forma inabalável, serão capazes de lidar com todas as situações”. (Ensinando o Fa no Fahui do Meio Oeste dos Estados Unidos, 1999)

Esse é o meu entendimento pessoal. Peço aos praticantes que apontem benevolentemente qualquer coisa que pareça extrema ou inapropriada.

Espero que possamos trilhar nossos caminhos de cultivo de maneira reta e estável, e que possamos fazer melhor as coisas quando se trata de ajudar o Mestre na retificação do Fa, salvar seres conscientes e cumprir com os nossos votos como praticantes do Dafa.