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VOA: Resolução para o fim do tráfico de órgãos é apresentada à Câmara dos Representantes dos EUA, menciona os praticantes do Falun Gong

2 de maio de 2016

(Minghui.org) A H.R. 3694, o “ato para por fim ao tráfico de órgãos”, foi uma das resoluções aprovadas pela Comissão de Relações Exteriores, na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, em 21 de abril, de acordo com a reportagem da Voice of America (VOA), de 22 de abril.

Jornalistas, pesquisadores e relatores das Nações Unidas que condenam a extração forçada de órgãos de praticantes do Falun Gong na China comentaram sobre a resolução, apresentada à comissão em 6 de outubro de 2015.

Ed Royce, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, disse que o tráfico de órgãos existe em mais de 20 países e que organizações criminosas e terroristas estão envolvidas ativamente nesse mercado negro, estimado em bilhões de dólares.

O representante Dave Trott disse que o tráfico de órgãos é um crime grave, ocorrendo há bastante tempo. Contudo, os Estados Unidos não criaram, em tempo, leis ou diretrizes políticas para combatê-lo.

Uma frase na resolução afirma: “A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente dez por cento de todos os rins transplantados no mundo são obtidos ilegalmente, muitas vezes sendo comprados de pessoas pobres em situação de vulnerabilidade, ou extraídos à força de prisioneiros”.

A resolução também aponta que os praticantes do Falun Gong podem estar sendo vítimas de extração forçada de órgãos na China. O representante Trott disse que o Falun Gong tem sido perseguido na China há vários anos.

O pesquisador e jornalista Ethan Gutmann estima que “aproximadamente 65 mil adeptos do Falun Gong podem ter sido mortos por seus órgãos, entre 2000 e 2008, e que uma série de outras minorias étnicas e religiosas também podem ter sido alvos disso”.

Dave Trott exortou o governo dos Estados Unidos a adotar medidas contra o tráfico de órgãos, dizendo que o governo norte-americano deve liderar os esforços para por fim a esse crime infame, posicionando-se ao lado dos mais vulneráveis no mundo.

Após ser aprovada na Comissão de Relações Exteriores, essa resolução irá ao Plenário para votação.