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Relatos de perseguição: continua o abuso a praticantes do Falun Gong na Prisão Feminina da Mongólia Interior

21 de abril de 2016 |   Por um corresponde do Minghui da Mongólia Interior

(Minghui.org) A Prisão Feminina da Mongólia Interior tem sido o ponto central de encarceramento das moradoras locais, as quais são presas por se recusarem a desistir de sua crença. Desde que o regime comunista chinês iniciou a perseguição ao Falun Gong, uma disciplina espiritual baseada nos princípios da verdade, compaixão e tolerância, as praticantes, cumpridoras da lei, têm sido encarceradas nesta prisão e submetidas à intensa perseguição.

As autoridades prisionais, em suas tentativas de fazer as praticantes detidas renunciarem à sua crença no Falun Gong, têm desenvolvido várias táticas, incluindo tortura física, administração de drogas desconhecidas, manipulação psicológica e trabalho forçado.

Muitas praticantes têm sofrido ferimentos graves com complicações de longa duração e/ou passam por crises de trauma emocional. Temos conhecimento de pelo menos uma morte de praticante por tortura na prisão.

Até o momento confirmou-se que pelo menos 41 praticantes da província têm sido encarceradas na prisão por exercer o seu direito constitucional à liberdade de crença. Quatro dessas praticantes são: Sra. Liu Xiurong e suas três filhas, Tian Xin, Tian Fang e Tian Miao, todas foram forçadas a trabalhar na prisão. Tian Xin novamente foi enviada recentemente para lá, não muito tempo depois de sua libertação.

Devido ao bloqueio de informações pelo governo, acredita-se que centenas de praticantes locais sofrem perseguição nesta prisão.

Tortura física

O guarda Kang Jianwei muitas vezes se excede em abusar das praticantes. Ele e outros guardas também instigam as detentas, prometendo reduções nas suas penas, a torturar as praticantes.

Sra. Liang Lixin morre de câncer causado por abuso.

Em agosto de 2004, a Sra. Liang Lixin, após ser presa ilegalmente, foi condenada a seisanos de prisão. Ela desenvolveu câncer depois de enfrentar várias formas de tortura. De acordo com a polícia local, ela morreu enquanto ainda estava na prisão.

Muitas praticantes são vítimas dos ataques de Kang.

Quase todas as praticantes detidas na prisão foram agredidas pelo guarda Kang Jianwei. Ele até se orgulha de suas atrocidades: “Eu sou o guarda do mal como o Minghui.org informou. E daí?!”

Certa vez, ele agarrou o cabelo de Wang Xiufang e lhe deu choques na cabeça com um bastão elétrico. Ele lhe socou o tórax durante horas, quebrando várias de suas costelas. Quando Wang foi libertada três anos depois, seu peito ainda doía e várias partes da sua cabeça estavam sem cabelos.

A Sra. Zhai Cuixia também teve suas costelas quebradas após Kang bater repetidamente nela. Ela não pode andar durante meses e só conseguia se mover arrastando-se.

Kang também chutou a Sra. Li Yuzhi, de mais de 70 anos, duramente na área genital. Dois detentos a puxaram e a arrastaram para uma sala, onde ela foi forçada a permanecer em uma posição fixa (em pé ou de cócoras) por várias horas.

Depois de empurrar a Sra. Pang Chunxiang no solo, Kang agarrou-a pelos cabelos e a arrastou pelo chão.

Administração de drogas desconhecidas

Os guardas brutalmente alimentam a força as praticantes que entram em greve de fome para protestar contra as brutalidades. Wang Ying não ingeriu qualquer alimento por quase um ano e foi punida sendo submetida à alimentação forçada. Os guardas frequentemente davam-lhe um líquido amarelado não identificado que a fez ficar doente.

Também foram administradas drogas desconhecidas na Sra. Shi Yumei em muitas ocasiões. Mesmo quando ela não estava fazendo greve de fome, os guardas ainda encontravam desculpas para drogá-la. Eles intencionalmente falsificavam suas leituras de pressão arterial como sendo perigosamente elevada e a forçavam a tomar comprimidos para tratar dos seus “sintomas”.

Manipulação psicológica

A fim de coagir as praticantes a renunciarem à sua fé, os guardas as obrigam a ler ou assistir a propagandas que difamam o Falun Gong.

Em uma ocasião, os guardas alinharam 14 praticantes de uma sessão de “lavagem cerebral” na frente de outras detentas e ordenaram que gritassem insultos contra as praticantes durante várias horas.

Os guardas também tentavam enganar os familiares das praticantes com a intenção de usá-los para enfraquecer a força de vontade das praticantes. Por exemplo, após ser enganada pelos guardas, a família de uma praticante se recusou a visitá-la. Enquanto ainda estava arrasada com a traição de sua família, ela teve de suportar o isolamento na prisão. Os guardas tinham ordenado a todas as outras presas que não falassem com ela ou se aproximassem dela. Anos mais tarde, ela se lembrou que quase teve um colapso mental durante este período.

Trabalho escravo

Os guardas também submetiam as praticantes ao trabalho forçado, sem remuneração. As praticantes eram obrigadas a trabalhar longas horas para fazer vários produtos. Muitas delas desenvolveram problemas de saúde após serem expostas a materiais tóxicos e a condições de trabalho insalubres, bem como a horários de trabalho extenuantes.

Lista das 41 praticantes prisioneiras conhecidas

A seguir são apresentados os nomes das 41 praticantes de quem foi confirmado encarceramento na Prisão Feminina da Mongólia Interior: Dai Zhenyun, Ding Yanli, Duan Xueqin, Fan Jinling, Gao Zhifan, Huang Chaoxia, Ji Shurong, Li Shilin, Li Yufen, Li Yuzhi, Liang Lixin, Liu Fengrong, Liu Fengyun, Liu Xiurong, Liu Yingchun, Liu Yuping, Meng Guilan, Pang Chunxiang, Shao Guizhen, Shi Yumei, Song Yaqin, Tian Fang, Tian Miao, Tian Sufang, Tian Xin, Wang Fenghua, Wang Guihua, Wang Jiufang, Wang Suqin, Wang Xiufang, Wang Ying, Wu Aihong, Yan Shukui, Yang Lirong, Yu Fengying, Zhai Cuixia, Zhang Cuimin, Zhang Cuiping, Zheng Guizhi, Zhou Liying, Zuo Yafen.

Contexto

A Prisão Feminina da Mongólia Interior está localizada na cidade de Hohhot, distrito de Xiaoheihe, e foi conhecida anteriormente como a Primeira Prisão Feminina da Mongólia Interior. Em novembro de 2003, a prisão foi transferida para a vila Shuaijiaying para se unir a Segunda Prisão Feminina da Mongólia Interior, que também foi transferida da cidade de Xing'an em Baoanzhao.

Envolvidos no abuso das praticantes na Prisão Feminina da Mongólia Interior

Guardas: Kang Jianwei, Xiao Mei, Bai Guirong, Liu Gang, Bai Guimei, Wu Rining, and Zhao Pengcheng

Detentas: Yuan Wei, Shen Bo, Li Xiaolan, and Liu Yan.