(Minghui.org) Entre as propagandas transmitidas na China pelo Partido Comunista Chinês (PCC) para incitar o ódio público ao Falun Gong, a encenação da autoimolação na Praça da Paz Celestial em 23 de janeiro de 2001 é aquela que realmente mostra a imoralidade e a depravação do regime chinês. Muitos chineses foram enganados por ela e se tornaram hostis ao grupo pacífico de meditadores.

Abaixo está uma carta recentemente enviada ao site do Minghui contendo o testemunho de um soldado que testemunhou o incidente.

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Em 2007, eu estava preso em um centro de detenção por praticar o Falun Gong. Uma moça foi presa na mesma cela. Depois de nos apresentarmos, eu disse a ela que praticava o Falun Gong.

Eu disse a ela: “Nós meditamos para melhorar a nossa mente e corpo, e não é o que o governo alega. O Partido Comunista publicou um monte de propaganda de ódio para difamar o Falun Gong. A chamada 'autoimolação na Paz Celestial' é uma delas”.

“Eu sei. Esse incidente foi criado pelo governo”, respondeu ela imediatamente.

“Sério? Você já ouviu alguém falar sobre isso antes?”, perguntei.

Testemunha ocular: “foi uma mentira”

“Bem, na época, meu namorado era soldado em Pequim. Quando ele veio me visitar durante o feriado do Ano Novo Chinês, assistimos a esta reportagem na televisão. Ele me disse para não acreditar no que estava sendo divulgado, já que era uma mentira.”

Ela continuou contando que no dia antes de 22 de janeiro de 2001, seu namorado e outros soldados de sua unidade foram informados de que no dia seguinte ficariam de plantão na Praça da Paz Celestial.

Ele disse: “Enquanto estávamos de plantão várias vans chegaram. Pessoas saíam, ateavam fogo e em seguida apagavam. Era como se estivessem fazendo um filme”.

Percebendo as câmeras de vídeo, os soldados pensaram que essas pessoas estavam filmando as imagens para um programa de TV. Eles não tinham entendido totalmente até verem as cenas na TV.

Ele disse: “Nós estávamos muito familiarizados com as cenas do programa, só que agora alguns eram apontados como praticantes do Falun Gong”.

As outras pessoas detidas na cela ficaram chocadas ao ouvir isso. Nós conversamos sobre isso por um longo tempo, e a maioria delas concordaram em renunciar da sua filiação ao Partido Comunista.