(Minghui.org) Em 16 de março, a Comissão de Assuntos Exteriores dos Estados Unidos debateu a resolução H.Res. 343. A resolução insta o governo chinês a pôr fim à prática de extração de órgãos dos praticantes do Falun Gong e cooperar com as investigações destes crimes.Atualmente a resolução conta com 166 copatrocinadores bipartidários.

Na audiência de quarta-feira, o congressista Chris Smith (R-NJ) disse: “Eu acredito fortemente que esta resolução é um passo importante para gerar uma medida de responsabilidade e transparência ao que pode ser um dos maiores crimes do século XXI: os 17 anos de esforços para erradicar o Falun Gong da China”.

Smith salientou na audiência que os pesquisadores David Kilgour, David Matas e Ethan Gutmann conduziram investigações detalhadas e estima-se que entre 45 mil a 65 mil praticantes do Falun Gong foram mortos para a extração dos seus órgãos, que então foram comercializados. “Eu tenho observado esses números e eles são arrepiantes, essas estimativas podem, neste momento, ser muito mais altas de acordo com o próximo relatório desses três pesquisadores”.

Novas evidências surgiram este ano vindas diretamente de dados médicos e sites hospitalares chineses, que indicam claramente que a extensão do comércio de transplantes de órgãos na República Popular da China supera o que havia sido previamente informado. Com um número limitado de prisioneiros no corredor da morte e uma taxa extremamente baixa de doações voluntárias, o número de praticantes do Falun Gong e outros prisioneiros de consciência sendo mortos por seus órgãos pode ser muito maior do que o estimado anteriormente.

O congressista Eliot Engel (D-NY) descreveu o comércio de órgãos na China como “algo tirado de uma história de horror. A extração de órgãos sem consentimento representa uma grave violação dos direitos humanos. Como se esse abuso horrível não fosse suficiente, ouvimos falar sobre as vítimas sendo alvejadas por suas crenças religiosas e os campos de prisioneiros chineses obtendo lucros com a extração destes órgãos”.

A congressista Dana Rohrabacher (R-CA) disse: “Esta resolução vai certificar de que nós colocamos o mundo inteiro sob observação e que isso não vai mais ser ignorado. O povo americano está sendo informado do fato de nos termos desenvolvido uma relação comercial com o pior perpetrador dos direitos humanos do mundo”.

Rohrabacher também disse que ao aplicar resoluções como a H.Res.343, “declaramos para as pessoas boas da China que estamos do seu lado e que também condenamos este tipo de atividade horrível que não reflete os padrões morais do povo da China, do povo dos Estados Unidos ou das pessoas decentes em qualquer lugar do mundo”.

A deputada Ileana Ros-Lehtinen (R-FL), que iniciou a resolução H.Res.343 em conjunto com o deputado Gerry Connolly (D-VA), declarou: “Não podemos permitir que estes crimes continuem”.

Ros-Lehtinin disse: “Ao aprovar esta resolução nós podemos enviar uma mensagem para o governo chinês de que a comunidade médica dos Estados Unido e nosso Departamento de Estado condena a extração de órgãos na China. Sabemos que isto ainda está acontecendo e devemos fazer mais para acabar com essa prática [de extração forçada de órgãos] imediatamente”.