(Minghui.org) Saudações venerável Mestre e companheiros praticantes!

Eu gostaria de compartilhar com vocês as minhas experiências de esclarecimento da verdade sobre a perseguição ao Falun Dafa e sobre encorajar os turistas chineses a renunciarem ao Partido Comunista Chinês (PCC) em locais turísticos.

Identificar temas e falar sobre assuntos de interesse

É um desafio achar uma abordagem que faça os turistas pararem o tempo suficiente para ouvir-nos esclarecer a verdade sobre o Dafa. Os turistas se recusam a ouvir se dizemos algo como "O Céu irá eliminar o PCC, por isso renuncie para sua própria segurança", que soa como um slogan.

Isso pode acontecer porque os turistas chineses foram submetidos a “lavagem cerebral” pelo PCC durante muitos anos e ouviram falsidades sobre o Dafa. Eles frequentemente não sabem que os praticantes do Falun Dafa são pessoas boas que vivem segundo os princípios de Verdade-Compaixão-Tolerância. Eles não entendem por que renunciar ao PCC poderia garantir a sua segurança, muito menos sabem que o Falun Dafa é bom.

Na minha experiência, se tivermos uma atitude positiva e amável e usarmos palavras que pareçam acolhedoras e amigáveis, eles sentem que podem relaxar. Eu falo sobre assuntos interessantes até achar que eles estão prontos para me ouvir falar sobre o Dafa.

Posso perguntar aos turistas se eles tinham se divertido ou dizer como somos sortudos por ter um clima tão bom naquele dia. Ou, se eles estão comendo sorvete, eu pergunto se o sabor é diferente do que na China. Há muitas formas de quebrar o gelo para iniciar uma conversa.

É melhor se os turistas levam os nossos panfletos, folhetos e jornais sobre a extração de órgãos e sobre a renúncia ao PCC, porque eles contêm uma grande quantidade de informação indisponível na China.

Um homem estava muito interessado no nosso jornal sobre a extração de órgãos, mas ficou com muito medo de levar um com ele, embora outro praticante e eu tentássemos persuadi-lo. Por isso nós mudámos de assunto, porque parecia que ele estava ansioso em nos escutar.

Depois que explicamos por que ele deveria renunciar ao PCC, ele concordou. Ele começou a se afastar, mas depois de alguns passos ele voltou atrás, pegou no jornal sobre a extração de órgãos e o colocou no bolso.

Jornal de eventos especiais do Epoch Times quebra o gelo

Havia muitos turistas chineses em uma loja de presentes, mas três nesse grupo esperaram fora. Eu dei a cada um deles um jornal de eventos especiais do Epoch Times. Um perguntou se eu era pago para distribuir o jornal. Ele pensou que eu devia ter sido um diretor na China e sentia pena de mim.

Em vez de responder sobre o mesmo assunto, eu disse-lhe que o jornal era publicado por praticantes e era um presente para ele e seus amigos, pois eles não poderiam ter acesso a esta informação em nenhum lugar na China.

Ele não conseguia entender isto e perguntou: "Então, sem quaisquer benefícios, para que serve isso? Você veio para este país porque você desviou muito dinheiro na China?" Eu não respondi.

Os outros turistas tinham terminado as suas compras e pediram também exemplares do jornal. Depois de mais alguma troca de palavras, que também transmitiram a compreensão de que eles deviam valorizar este jornal, eu dei a cada um deles um exemplar. Nessa altura, a atmosfera tinha mudado e eles me bombardearam com muitas perguntas. Eu assinalei os artigos no jornal que noticiavam sobre funcionários públicos chineses que, ou estavam sendo investigados, ou tinham sido levados aos tribunais.

Finalmente alguns dos turistas compreenderam a verdade sobre o Falun Dafa e por que eles deveriam renunciar ao PCC – e concordaram em se desfiliar. No entanto, houve uns poucos ainda a favor do PCC, que continuaram a fazer perguntas. Falei das diferentes dinastias que reinaram na China durante anos e trouxeram a paz e prosperidade para a nação.

Mas quando o PCC assumiu o poder, ele imediatamente difundiu as doutrinas da luta de classes e do ateísmo, que renegaram os nossos 5 mil anos de cultura divina. O PCC forçou as pessoas a aceitarem o marxismo-leninismo como a sua orientação ideológica. Perguntei-lhes: "Quando uma nação perdeu a sua fé e cultura, para onde vai?" Antes de eles voltarem para o ônibus, muitos deles renunciaram ao PCC.

Desiludido com o PCC

Um jovem, ex-diretor de uma empresa na China, estava de férias em Sydney. Ele examinou cuidadosamente todos os cartazes e nos escutou falar sobre o Dafa. Depois de fazer algumas perguntas, ele ficou profundamente impressionado e disse: "Já lá vão muitos anos desde que eu encontrei alguém que fosse verdadeiramente amável e confiável. Eu me sinto muito sortudo por ter-me deparado com você hoje".

Ele tinha muitas perguntas, inclusive sobre a autoimolação encenada, por que ele deveria renunciar ao PCC, os prejuízos da corrupção para a China, por que líderes do PCC foram processados e por que o Falun Dafa é popular em todo o mundo.

Ele me disse que é um empresário muito bem-sucedido na China e vive uma vida muito confortável, mas as pessoas já não confiam mais umas nas outras. Ele podia sentir a crise por todo o lado na sociedade e a falta de moralidade.

Ele não queria ir embora e fazia muitas perguntas mais, mas o seu guia turístico disse que estava na hora de ir. Antes de partir, ele renunciou ao PCC. Ele também deixou-me a informação de seu contato pessoal e da empresa na esperança de que eu iria manter-me em contato.

Entramos em contato. Ele me disse que tinha visto o CD dos Nove Comentários sobre o Partido Comunista com os seus amigos empresários e todos eles perderam os últimos resquícios de esperança que costumavam ter no PCC.

Reforçando o meu lado divino

Eu tenho estado preocupado pelo meu estado de cultivo, que às vezes é bom e outras vezes, ruim. Às vezes me sinto completamente certo sobre o Dafa, mas outras vezes eu penso como uma pessoa comum. Eu quero relaxar em casa, gozar a vida, exibir-me e estar mais preocupado comigo mesmo do que com os outros. Às vezes me pergunto se sou capaz de manter a calma durante um conflito. No nível de Arhat não deveria haver nada a perturbar minha mente – que nível alcancei?

Nós praticantes temos ambos os lados, o lado divino e o lado humano, o que explica por que eu posso pensar como um ser divino num momento e como um ser humano noutro momento. Quando eu tenho fortes pensamentos retos, que é o meu lado divino, eu sinto que me é dada força, sabedoria e inspiração e os meus pensamentos e noções confusas estão sob controle. Eu sou capaz de entender mais das verdades do Fa que o habitual e fico inspirado quando eu faço o trabalho de retificação do Fa.

Poucas horas de sono são suficientes quando o meu lado divino é dominante. Quando o meu lado humano domina, ideias confusas e noções pessoais me perturbam. Se o lado humano continua dominando por muito tempo, eu sinto que eu não sou um praticante que tem êxito nas atividades da retificação do Fa e eu me sinto cansado e doente. Cheguei à conclusão de que é necessário reprimir com frequência o lado humano e reforçar o lado divino.

As pessoas não esquecerão a conduta correta dos praticantes

Discípulos diligentes do Dafa podem mudar o ambiente e os seres sencientes. Me deparei com algumas pessoas que reconheceram a verdadeira face do PCC. Isso aconteceu porque eles sabem que os discípulos do Dafa haviam feito muito bom trabalho.

Um casal me disse que eles sabem que o Falun Dafa é bom e, assim, renunciaram do PCC. Eles explicaram que tinham uma empresa e que alguns de seus empregados são praticantes. O primeiro praticante que eles contrataram ficou sem teto para evitar ser preso. Eles deixaram-no ficar na empresa. Ele sempre pensava nos outros em primeiro lugar, aceitava o trabalho que ninguém gostava de fazer e não pedia qualquer compensação. Não há ninguém que não queira ser seu amigo. Este praticante recomendou outros praticantes sem-teto e o casal contratou-os. Eles são todos muito bons e trabalham arduamente, o que ajudou a empresa a aumentar os seus lucros.

Eu acredito que uma vez que o povo chinês veja quem fala e quem não fala a verdade, eles vão se lembrar destas pessoas para sempre. Eu quero ser como esses praticantes.

Obrigado Mestre. Obrigado a todos.

(Apresentado no Fahui de 2015 na Austrália)