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Mulher em Shandong morre sob circunstâncias suspeitas; polícia declara morte natural e crema seu corpo à força

4 de fevereiro de 2016 |   Por um correspondente do Minghui na província de Shandong

(Minghui.org) Dez semanas após uma mulher de 45 anos morrer sob circunstâncias suspeitas em um centro de detenção, a polícia local levou seu corpo, que estava no necrotério, sem o consentimento de sua família, e o cremou algumas horas mais tarde.

A Sra. Sun Xiuju era uma praticante do Falun Gong da vila de Tengzhuang, condado de Wucheng, província de Shandong. Ela foi presa em 22 de outubro de 2015, após submeter uma ação judicial contra o ex-ditador chinês Jiang Zemin, por iniciar a perseguição ao Falun Gong.

Sra. Sun Xiuju.

Um dia antes da sua liberação, ela foi chamada ao escritório dos guardas do Centro de Detenção do Condado de Wucheng para assinar alguns papéis. Várias testemunhas confirmaram que, mais tarde, a Sra. Sun, uma mulher muito saudável, de repente, exibiu sintomas de um acidente vascular cerebral naquela noite. Ela faleceu às 8 horas da manhã do dia seguinte, em 4 de novembro de 2015.

A família da Sra. Sun suspeita de morte por envenenamento e pediu uma investigação completa. Contudo, o departamento de polícia e o centro de detenção locais alegaram que ela havia morrido de causas naturais. Devido ao impasse entre a família e as autoridades, o corpo da Sra. Sun permaneceu no necrotério do hospital local.

Enquanto isso, a polícia trabalhou para intimidar as testemunhas para escrever declarações falsas sobre o que testemunharam em relação à Sra. Sun naquela noite.

A família da Sra. Sun eventualmente cedeu às ameaças da polícia no início de janeiro e assinou sua certidão de óbito, determinando, assim, a morte dela por causas naturais.

A polícia telefonou para o filho da Sra. Sun por volta de 9 horas da manhã de 13 de janeiro, informando-o de que o corpo de sua mãe seria cremado às 14h30.

Chocado com o que ouviu, o filho correu para o hospital, porém lhe informaram uma notícia ainda mais alarmante: Li Dongsheng, diretor do Centro de Detenção do Condado de Wucheng, já havia ordenado a transferência do corpo do hospital para o crematório. O filho não estava certo se o Sr. Li fez isso antes ou depois do telefonema.

Assim que o filho e dois parentes chegaram ao crematório, eles foram cercados por dezenas de policiais armados. Quando o filho se recusou a assinar o papel de autorização da cremação, a polícia o prendeu. Impossibilitado de mudar a situação, o jovem de 21 anos de idade cedeu. Os parentes tiraram fotos do que ocorreu, mas logo foram forçados pela polícia a deletá-las.

O filho da Sra. Sun não recebeu as cinzas dela após a cremação.