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Visto em um sonho: profundo arrependimento por não cumprir a minha missão

2 de fevereiro de 2016

(Minghui.org) Na manhã de 2 de janeiro, tive dois sonhos muito vívidos que me estremeceram até a alma. Ainda que relate como um sonho, na realidade é a história do que o meu yuanshen (espírito principal original) vivenciou ao sair do meu corpo físico.

Sonho A

Repentinamente me senti mal fisicamente, fechei os olhos e deixei que o meu yuanshen saísse pela minha cabeça. Enquanto eu (yuanshen) olhava para trás, via o meu corpo deitado; perguntei-me: “Estou morta?” Logo apareceram dois raios de luz e tive um pensamento de que a luz brilhante se dirigia para o céu e a escura para o inferno.

Pensei: “Sou uma praticante do Dafa. De forma alguma vou para o inferno. Mesmo que eu morra, já não pertenço ao inferno. A luz brilhante absorveu-me e elevou-me ao céu. Flutuando e voando para o céu, meu corpo se sentia muito leve, sem peso e elevei-me rapidamente.

Fiquei um pouco assustada e disse a mim mesma: “É impossível que eu esteja morta, ainda não cumpri a minha missão! Regressarei com o Mestre!” Com esse pensamento penetrei em um cosmos profundo, com camadas após camadas que passavam, enquanto eu voava extremamente rápido. Em seguida, um paraíso magnífico despontou diante de mim.

Percebi que esse era o paraíso para os praticantes do Dafa que morreram devido à perseguição e alcançaram a perfeição. Estavam naquele local esperando a última etapa do Mestre: a retificação do Fa no mundo humano. Tentei entrar, mas não tive permissão.

Então continuei voando até chegar a um mundo lúgubre onde vi muitas pessoas sentadas no chão, seus olhos não tinham vida, gemiam em voz alta, golpeando no peito e escrevendo nas suas mãos. O mundo inteiro estava cheio de pesar infinito, amargura e um lamento desesperado. Eu procurava entender o que estava ocorrendo.

Tive um pensamento na minha mente de que esse era o mundo dos praticantes que não cumpriram as suas missões e estavam esperando o juízo final.

Ao compreender isso, fiquei chocada e tive um medo imenso. “Então, estou realmente morta? Não cumpri a minha missão e estou morta? Nesse exato momento, minha falecida avó aproximou-se. Ficou observando-me fixamente e quando recobrou a sua consciência, chorou e gritou: Porque você está aqui sem cumprir os seus votos?

“Como se atreve a vir aqui? Ainda conto contigo [para alcançar a perfeição]! Acaso não lhe disse muitas vezes nos seus sonhos que necessita se cultivar diligentemente? Como pode morrer sem cumprir a sua missão? Porque veio a esse mundo?” Após falar isso, minha avó caiu no chão lamentando amargamente.

Comecei a acreditar que realmente estava morta. Chorei pedindo ajuda ao Mestre. Vi o Fashen do Mestre observando-me de longe com um olhar triste e sério. Ajoelhei-me chorando, sabendo o que havia feito mal e que não havia me cultivado bem. Roguei aos seres ao redor do Mestre que me enviassem de volta, pois havia deixado o meu corpo carnal por muito tempo e iria morrer logo. Porém, sem importar o quanto eu chorava, ninguém veio me ajudar. Fiquei desesperada, lamentei não haver sido diligente, nem me cultivado suficientemente bem e porque havia vindo a esse mundo de desespero. Minha profunda dor e arrependimento me fizeram sentir que eu já não desejava mais viver.

Então, uma praticante do Dafa veio e me perguntou por que eu estava ali. Disse a ela que não fazia ideia. Ela me contou que estava naquele local por que não havia passado a prova do carma de enfermidade e que agora estava arrependida, porém era muito tarde, pois sem o corpo humano não havia nada para ser feito. Era tarde demais.

Perguntei a ela se seríamos aniquiladas por não haver cumprido as nossas missões e que tipo de castigo receberíamos. Ela, então, me disse que não poderia me revelar nenhum segredo celestial, mas sabia que sem cumprir a missão, os seres conscientes que pertenciam a mim seriam completamente eliminados e todos os mundos e seus seres, camada por camada com os quais eu tinha relação predestinada quando descemos dos níveis elevados, também seriam desintegrados.

Ao escutar isso, eu não pude evitar de chorar e pensar em quanto desejava retornar ao corpo carnal no mundo humano. Logo me foi mostrado um espelho por meio do qual eu podia ver todos os meus parentes. Fui até ele e vi a minha mãe, praticante, abraçando o meu corpo chorando e chamando pelo meu nome pedindo que eu retornasse. Ela me disse que eu não havia cumprido a minha missão e que não podia partir. Escutei-a dizer o meu nome e chorei: “Mãe, mãe”, porém sem importar quão forte a chamasse, ela não podia me escutar. Também vi outra praticante ajudando as pessoas a renunciarem ao partido comunista chinês no seu trabalho. Tentei chamá-la, mas também foi em vão. Eu não conseguia parar de derramar lágrimas com profundo arrependimento. A tristeza e a dor me fizeram sofrer imensamente.

De repente, escutei uma voz: “Deixe que ela fique alguns dias mais”, não sabia quem era, porém me ajoelhei e gemi amargamente. Depois de um instante, nos disseram para comer algo, porém ninguém queria comer. Procurei olhar tão longe quanto podia e vi incontáveis discípulos do Dafa derramando lágrimas de profundo arrependimento. Alguns golpeavam as suas próprias cabeças e as deixavam inchadas e com hematomas; outros arranhavam suas faces com unhas compridas e elas ficavam cobertas de sangue; alguns golpeavam suas cabeças contra a parede até sangrarem profusamente, outros golpeavam o peito com ambos os punhos, cabeças e pernas, etc. Esse mundo inteiro está asfixiado com gritos lançados de corações arrependidos. Porém, logo me dei conta de que nesse mundo, sem importar o quanto sofra ou torture a si mesmo, a pessoa não pode morrer de forma alguma. Assim, todos os que vêm para esse mundo precisam sofrer dolorosamente, segundo a segundo, minuto a minuto, com profundo arrependimento. As pessoas prefeririam morrer a sobreviver outro segundo se pudessem escolher. E mesmo que lhes peçam para continuar vivas, elas prefeririam morrer. Essa sensação supera qualquer descrição.

Vendo os praticantes ali, me odiei muito. Porque não me cultivei bem? Porque mantive sempre esses apegos? De repente, lembrei que tinha uma lista de pessoas que renunciaram ao PCC e que não havia publicado na internet. Tinha algumas queixas contra Jiang Zemin que eu não havia editado e ainda tinha amigos e ex-companheiros que nunca haviam escutado sobre o Falun Gong.

Recordei que não coloquei todo o meu coração em estudar o Fa e que ainda não sei recitar o novo Lunyu e também outros poemas do Hong Yin, que não conseguia fazer uma hora de meditação e que não havia feito os exercícios diariamente; também perdi tantas vezes o envio de pensamentos retos...

Pensando nisso, meu coração se partia como se estivesse sendo despedaçado por uma faca, e me odiei muito. Mais lágrimas de arrependimento. Ajoelhei-me no chão golpeando o meu peito com os punhos, golpeando a minha face... Como poderia ter outra oportunidade de me cultivar bem e diligentemente no mundo humano? Gritei forte e roguei: “Por favor, me ajudem. Por favor, me deixem regressar ao meu corpo carnal, eu morrerei se não regressar logo!”. Porém, sem importar como ou quanto eu chorava, não tinha sentido.

Pouco tempo depois – não sei quanto tempo se passou – escutei uma voz dizer: “É hora. Enviem-na novamente”.

A próxima coisa que escutei foi a voz da minha mãe me acordando para fazer os exercícios, abri os olhos, porém as palavras: “É hora, enviem-na novamente”, ainda ecoavam nos meus ouvidos enquanto o meu corpo despertava.

Depois disso, não pude me acalmar por um tempo, fiquei estremecida. No início, eu estava atemorizada, porém depois de um minuto comecei a sentir alegria ao ver a minha casa e sentir dor quando me belisquei.

Agora sei com certeza que estou viva! Que felicidade! Ainda tenho uma oportunidade de me cultivar! Ainda tenho a oportunidade de dar o meu melhor e cumprir a minha missão! As diferenças extremas que experimentei nas emoções e na minha alma são dramaticamente vastas. Ainda estou estremecida e estupefata, isso não foi um sonho, foi realidade, e creio que o meu yuanshen experimentou arrependimento por não haver cumprido a minha missão quando deixei o meu corpo carnal. Estou agradecida pelo Mestre me dar uma lição e uma advertência tão séria.

Sonho B

Quando meditava sentada, senti uma forte dor no estômago. Baixei as pernas e fui dormir. Então tive outro sonho.

No sonho, havia um idoso, porém eu não podia ver com nitidez a sua face, somente escutava claramente a sua voz.

Ele me perguntou se havia alguma prova ou tribulação no meu cultivo que eu não podia passar. Pensei por um momento e disse que a tribulação do matrimônio era difícil de passar. Então, ele me pediu mais detalhes. Compartilhei com ele e lhe disse que já tinha 32 anos e ainda estava solteira. Sentia muita pressão da sociedade; os amigos e parentes não aprovavam a minha atitude, de permanecer solteira, e não me entendiam.

Outras pessoas pensam que tenho algum problema ou que tenho um amante secreto e pensamentos imaginários dessa natureza. As pessoas raramente me olham. Em meio a essa circunstância, apenas posso respirar.

O idoso me perguntou por que eu não me casei. Eu disse a ele que estou em conflito internamente. Comecei a estudar o Dafa quando tinha 10 anos e me converti em uma praticante 3 anos depois. Já fazem mais de 20 anos que estou cultivando. Se me casar com alguém, não significaria que todos esses anos de tribulação seriam em vão?

E sei que, como cultivadora, tenho que abandonar o qing e o desejo, dessa forma, me casar seria agregar um obstáculo ao meu cultivo. Além do mais, supõe-se que devemos ter filhos no matrimônio e é preciso investir tempo e energia neles, e o qing pelos filhos é difícil de eliminar.

Tudo isso é uma trava para ser diligente no cultivo. Porém, se você não se casar, as pessoas comuns não irão entender e começarão a murmurar. Por isso, em nenhum caso é bom, casar-se ou ficar solteira. Porém a única coisa favorável que tenho é a minha cara de bebê. Pareço jovem e as pessoas acham que tenho 22 anos. Parecer jovem é a única coisa boa nisso.

Ao escutar isso, o ancião deu uma risada e disse: “Você já ouviu a história da Viagem ao Oeste? O monge Tang atravessou 81 tribulações antes de obter as escrituras e alcançar a perfeição. Como discípula do Dafa, você tem uma missão mais elevada e com níveis de cultivo tão altos nunca antes vistos; o que lhe espera é centenas e milhares de vezes as tribulações que você possui. Os humanos sempre dizem que gostariam de se converter em Deuses ou Budas, porém não é um assunto simples. E para os que vieram aqui para tornarem-se discípulos do Dafa, é muito menos simples e fácil. Não é que qualquer um que tenha o desejo pode ser converter em um discípulo do Dafa. O título de discípulo do Dafa é algo que todas as divindades do Céu admiram, porém simplesmente não podem obter. É realmente uma bênção ter a chance de praticar o Dafa”.

“Você sabe que os princípios do mundo humano estão invertidos. Quando alguém quer cultivar o estado de Buda, está destinado a ter tribulações e sofrimentos. Você sabe que tem sofrido enormemente durante diferentes vidas para eventualmente chegar a essa etapa final; supõe-se que você necessita desprender-se dessa camada, o que implica passar por dores e tribulações insuportáveis”.

“Sem importar o que as pessoas ao seu redor falem de você, se disserem que é boa, ou que não lhe compreendem ou lhe enganam, riem de você, lhe maltratam, por acaso isso não está ajudando-a a eliminar os seus apegos e converter-se em um ser divino?”

“Eles não lhe entendem, porém no futuro, quando você alcançar a perfeição, seguramente lhe entenderão e irão lhe admirar, e terão que pagar pelas coisas que lhe fizeram. Por outro lado, você pode escolher se casar também, e isso é para ver se você pode se manter firme, sem se afetar pelo qing e pelos desejos, como também pelos filhos”.

Eu disse a ele que não sou tão firme e diligente, e tenho receio de não me conduzir bem e cair. Ele disse: “Sendo esse o caso, seria melhor que você se cultive diligentemente. Agora mesmo, se olhar para trás, ainda é um obstáculo? Não é fácil de passar? Na realidade vejo que o seu processo de cultivo é como o processo de um dia – você vem ao mundo humano e fica por somente um dia e logo tudo terminará”.

Então, eu lhe perguntei: “Mas, por que o tempo me parece tão longo?” O idoso sorriu e disse: “O tempo humano e o tempo que mencionei são diferentes. Na realidade é como um piscar de olhos, para ver o que você escolhe”. Ele, então, novamente enfatizou o cultivo diligente e disse-me para cultivar diligentemente para regressar. Justo nesse momento, era a hora do envio de pensamentos retos. Despertei e levantei.

Depois de compartilhar o meu sonho com os meus pais, ambos ficaram surpresos. Minha mãe derramou lágrimas e disse que não foi um sonho, foi o Mestre me ajudando a eu me iluminar. No dia seguinte, uma praticante veio até a minha casa e compartilhamos entendimentos. Ele encorajou-me a escrever essa experiência para dar uma profunda advertência aos praticantes que estão frouxos e que têm muitos apegos, para que reconsiderem sobre como estão trilhando os seus caminhos.

Praticantes, existe algo que valha a pena nesse mundo para estarmos apegados? Há algum apego que não podemos abandonar? Existe algum pensamento humano que nos arraste e atrapalhe o nosso cultivo diligente?

Não temos muito tempo livre. Se não valorizarmos, se não cumprirmos com a nossa missão, o que nos espera é o arrependimento e dor infinita, junto com a aniquilação. Por favor, não estejam confusos, praticantes! Por favor, não esperem perder seus corpos carnais para então se arrependerem de não comportarem-se bem. Dessa forma, será muito tarde.

Esse entendimento é baseado nas minhas experiências e no meu nível. Por favor, apontem se houver algo em desacordo com o Fa.