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Fahui da China | Firme em meio a uma enorme tribulação

4 de dezembro de 2016 |   Por Jingyu, uma praticante do Falun Dafa da província de Hubei, China

(Minghui.org) Saudações, compassivo Mestre! Saudações, companheiros praticantes!

Sob a proteção do Mestre Li Hongzhi, o fundador do Falun Dafa, gostaria de compartilhar como sobrevivi e me recuperei de um acidente potencialmente fatal. Como resultado desta experiência, ganhei novos entendimentos sobre o meu caminho de cultivo da prática do Falun Dafa.

Sobrevivendo ao acidente

Na noite de 9 de outubro de 2012, eu e outros praticantes fomos a uma aldeia distante distribuir folhetos informativos sobre Falun Dafa e a perseguição.

Quando terminamos já passava da meia-noite. Pegamos uma moto para voltar para casa. Viajamos cerca de 16km ao longo da estrada da aldeia, e aí entramos na estrada principal.

Assim que entramos na rodovia, um caminhão tanque de combustível bateu na moto e o nosso motorista foi jogado a vários pés. O outro praticante estava consciente, mas eu fiquei inconsciente em cima da motocicleta.

O caminhoneiro ficou horrorizado e chamou a polícia.

A ambulância nos levou ao hospital do condado e fui internada na UTI. Mais tarde minha família me disse que eu tinha fraturado o fêmur; quebrado a perna em quatro partes da pélvis até a coxa, onze costelas, deslocamento visceral, músculos danificados ao redor do fêmur direito e hemorragia interna no peito.

No dia seguinte, eu pensei que estava distribuindo panfletos, mas eu me perguntava por que eu não conseguia me mover. Eu não sabia onde estava. Eu não podia abrir meus olhos, mas sentia que havia várias pessoas ao meu redor.

Tentei abrir os olhos. Ouvi pessoas falando sobre o meu corpo inchado. Também os ouvi chorando. Eu não conseguia falar, mas sabia que algo de ruim deveria ter acontecido. Quando finalmente abri os olhos, ouvi minha família dizer: “Ela está acordando!”

Eu estava expirando, mas não conseguia inspirar. Senti como se estivesse prestes a morrer e mal me agarrando à vida. Mas eu sabia que era uma praticante do Dafa e que o Mestre me protegeria. Pedi ao Mestre para me salvar. Lembrei-me de que o corpo de um praticante de Dafa é como o diamante - ninguém pode nos perseguir.

Cultivando de verdade

No terceiro dia, vários praticantes souberam o que tinha acontecido e vieram me visitar. Alguns enviaram pensamentos retos no hospital, enquanto outros o fizeram em casa.

Um praticante trouxe um leitor de MP3 para que eu pudesse ouvir as palestras do Mestre. À noite, os praticantes vieram e estudaram os livros do Dafa e enviaram pensamentos retos à minha cabeceira.

Para cuidar de mim os praticantes se revezavam com minha família. A abnegação de todos me fortaleceu e me ajudou a superar a tribulação.

Dez dias depois, os médicos concluíram que eu estava pronta para a cirurgia e disseram à minha família para me lembrar de não comer ou de beber na noite anterior. Na manhã seguinte um cirurgião ortopédico de um hospital famoso estava vindo para me operar.

Percebi que me sentia incapaz e seguia as ordens dos médicos. Parecia que me faltavam pensamentos retos e que minha consciência principal não estava muito forte. Pouco antes de eu ser submetida à cirurgia, vários praticantes se reuniram em torno de minha cama.

Ouvi uma voz delicada me dizendo: “A cirurgia também é uma forma de perseguição”.

De repente, minha consciência principal se fortaleceu e minha mente ficou clara. Eu disse com firmeza: “Eu não vou passar pela operação”.

Meus companheiros praticantes devem ter esperado muito tempo para me ouvir dizer essas palavras e eles me encorajaram. Pedi ajuda ao Mestre. Eu não queria me submeter à cirurgia, porque eu sentia que seria aceitar a perseguição. Eu acreditava que o Mestre faria meu corpo voltar ao normal.

O anestesista veio me preparar para a operação. Ele percebeu que minha avaliação pré-cirúrgica mostrava que eu tinha problemas hepáticos. A minha transferase estava em 400 (grupo de enzimas que catalisa a transferência de um grupo químico de uma molécula para outra). A operação não poderia ser feita até que ela caísse para 40, por isso o anestesista se recusou a assinar os documentos para fazer a anestesia.

O médico pediu ao anestesista para assinar de qualquer maneira, mas ele disse que não queria ser responsável. Então médico pediu à minha família para assinar. Quando minha família soube que havia um problema, eles pediram que eu fosse transferida para outro hospital.

Com a ajuda compassiva do Mestre e os pensamentos retos dos praticantes, o arranjo das forças velhas foi desintegrado, e fui poupada de outras tribulações.

Fui transferida para um hospital de referência. Mais tarde, o médico disse que eu não teria sobrevivido se houvesse sido operada naquele dia.

Os praticantes naquela cidade emitiram pensamentos retos e cuidaram de mim no hospital. Dez dias depois, meu nível de transferase caiu, e o médico disse que eu estava pronta para ser operada.

Meus pensamentos retos eram fortes, então eu me recusei a fazer a operação.

O médico disse que, sem a operação, eu não seria capaz de me levantar ou de andar. Ele disse que mesmo se eu me recuperasse, eu poderia ficar permanentemente incapacitada, e que uma perna ficaria mais curta do que a outra. Ele disse que minha dor seria constante dor, e que eu poderia até ficar paralisada.

Eu perguntei ao médico se a operação iria garantir que eu não tivesse dores constantes e que as minhas pernas ficariam como antes. O médico disse que não poderia garantir; então eu disse que não queria fazer a operação.

O médico disse ao meu marido para me convencer. Meu marido me disse: “Você poderia muito bem fazer a cirurgia agora, já que a outra parte está disposta a pagar por ela. Se você não fizer agora, você poderá ter complicações no futuro e precisar de mais tratamentos e cuidados médicos. Nós não estamos bem e nossa filha precisa de dinheiro para a escola. O que vamos fazer?”.

Enquanto meu marido falava, eu continuava negando o arranjo das forças velhas. Eu sabia que nada de ruim aconteceria enquanto eu seguisse o plano do Mestre.

“Eu vou sobreviver enquanto não passar pela cirurgia”, eu disse. “Se eu morrer na mesa de operações, você vai se arrepender. Eu não quero passar pela cirurgia. Tenha certeza de que tudo ficará bem porque o Mestre me protegerá”.

Meu marido perguntou: “Então por que você teve um acidente tão grave se o seu Mestre estava lhe protegendo?”.

Eu disse: “Eu teria morrido se o Mestre não estivesse me protegendo”.

Pedi ao Mestre para ajudar a dissolver a tribulação e desintegrar a perseguição.

Dois dias antes da operação programada, eu ainda não queria me submeter a ela. Meu marido pensou em uma solução alternativa.

Então ele disse “Vou mostrar a sua avaliação para o meu ex-aluno. Ele é o chefe do Hospital Provincial no. 3, e seu colega é uma autoridade na ortopedia. Vou perguntar a ele se você precisa ou não da operação. O que você acha?”.

Eu sabia que o Mestre estava me ajudando, então eu concordei com a sugestão do meu marido. Continuei pedindo ajuda ao Mestre.

Meu marido ligou naquela noite e disse: “Tenho boas notícias. A cirurgia não é necessária”.

Eu chorei enquanto agradecia ao Mestre!

A história, porém, não terminou e houve mais reviravoltas. O meu médico não ficou feliz por eu me recusar a fazer a operação. Hoje dia, na China, muitos médicos só querem ganhar dinheiro, e eles não colocam as necessidades dos seus pacientes em primeiro lugar. O médico me disse que eu seria responsável por quaisquer problemas futuros. Eu não me senti comovida e reassegurei a ele que eu assumiria toda a responsabilidade pela minha situação.

Fora do hospital

Depois que comecei a praticar Falun Dafa eu não tinha tomado mais nenhum medicamento. No entanto, durante a minha permanência no hospital, os médicos prescreveram vários tipos de medicamentos.

Ouvi minha tia dizendo a meu marido para me observar, dizendo-lhe para ter certeza de que eu tomaria os medicamentos. Para evitar esse controle, tomei a primeira dose do medicamento e pedi ajuda a Mestre: “Por favor, deixe o medicamento se transformar em água. Por favor, faça como se eu estivesse bebendo apenas água potável”.

Minha família ficou aliviada por eu ter tomado o medicamento e pararam de me vigiar. Eu joguei fora todos os outros.

Os praticantes vieram e estudaram o Zhuan Falun comigo. Senti que não deveria ficar no hospital e eu queria ir para casa e não desperdiçar o tempo dos praticantes. Pedi muitas vezes à equipe médica que retirassem a tração, mas os médicos ficavam hesitantes.

No dia seguinte eu disse a uma praticante que eu queria ir para casa. Ela disse: “Você precisa retirar a tração da perna para poder ir para casa.”

Meu marido não estava no quarto, então eu disse a enfermeira e ao médico que eu queria que tirassem a tração. O médico disse que era muito cedo e que eu seria responsável se alguma coisa acontecesse comigo.

Eu os assegurei, e eles retiraram a tração duas semanas antes. Mas não foi uma tarefa fácil de fazer: Durante a minha estadia no hospital, tinha sido colocado um pino de metal no interior do osso, mas eles não conseguiram retirar com o alicate. Então eles usaram um martelo para retirar o pino. Quando viram isso, os outros pacientes na sala choraram, e os médicos disseram que eu estava com muita dor.

No entanto, eu não sentia nenhuma dor, e eu sabia que o Mestre estava tolerando isso para mim. Quando eu pedi ao Mestre para ajudar a tirar o pino, o médico tirou o pino imediatamente. Foi fantástico!

Recuperação extraordinária

Dois dias depois, minhas pernas estavam retas. Entretanto, como eu não conseguia dobrar meus joelhos, eu não podia me levantar.

Dois praticantes me ajudaram a levantar e a usar muletas para praticar a caminhada. Eles seguraram minhas pernas e as moveram para frente lentamente. Eu pedi ajuda ao Mestre para que eu pudesse caminhar sozinha.

Eu disse aos praticantes para ficarem atrás de mim e eu rastejei para frente por conta própria. No dia seguinte consegui me levantar. Uma semana depois, a ambulância me levou para casa em uma maca e meu marido contratou uma caseira para me ajudar.

Em casa, eu fazia os movimentos dos exercícios deitada na cama. No terceiro dia e encostada em uma cadeira, fui capaz de fazer o segundo exercício (Estaca Parada Falun). Embora eu ficasse encharcada de suor, eu me sentia maravilhosa depois que terminava o segundo exercício, que durava 30 minutos.

Eu não me via como uma paciente, e três dias mais tarde fui capaz de usar o banheiro por conta própria. A caseira disse que eu era diferente de seus clientes usuais. “As outras pessoas querem que eu faça tudo por elas, mas você não quer que eu faça nada por você”.

Eu contei a ela sobre as maravilhas de praticar Falun Dafa. Eu também falei sobre a perseguição ao Falun Dafa pelo Partido Comunista Chinês (PCC). Ela entendeu e concordou em se retirar do PCC e de suas organizações afiliadas.

Meu marido é professor, e na primavera ele sai de casa para recrutar estudantes. Como eu moro no terceiro andar, a caseira me ajuda a comprar mantimentos. Eu consegui cuidar de mim rapidamente e a caseira foi embora um mês depois.

Primeiramente meu marido ficou feliz quando eu consegui dobrar os joelhos. Mas quando viu minha recuperação extraordinária, ele ficou ainda mais feliz e agradecido pela proteção do Mestre e pela ajuda dos meus companheiros praticantes.

A meditação sentada nos obriga a cruzar as pernas na posição de lótus completa. No começo eu só podia sentar na cama com minhas pernas penduradas na borda. Eu era incapaz de dobrar minhas pernas; muito menos podia cruzar as pernas na posição de lótus completa.

O Mestre disse:

“Vou dizer uma coisa: muitas pessoas sentadas aqui se cultivaram muito bem. As Bodhisattvas nos Céus cobrem a boca e riem daqueles de vocês que não conseguem se sentar em lótus completa: ‘Olha esse cultivador que ainda não consegue se sentar em lótus completa’”. (“Ensinando o Fa na Conferência na Suíça”)

Eu pedi ao Mestre para me ajudar. Eu usei uma faixa para puxar minha perna em direção à minha coxa. Gradualmente, fui ficando capaz de mover meu calcanhar para perto da coxa. Fui puxando minhas pernas pouco a pouco, e então eu consegui sentar com as pernas cruzadas.

Quando tentei cruzar as pernas para a posição de lótus completa, a área ferida doeu tanto que eu chorei. Eu queria baixar minhas pernas; Então me lembrei que o Mestre salvou minha vida e já tinha suportado tanto por mim. Apesar da dor, eu estava determinada a sentar-me na posição de lótus completa.

Não muito tempo depois fui capaz de sentar em lótus completo. O Mestre provavelmente viu a minha determinação e me ajudou.

Eu me recuperei da lesão em três meses, e fui capaz de sair mais uma vez de casa para falar com as pessoas sobre o Falun Dafa. Quando meus amigos e parentes viram que eu tinha voltado ao normal como se nada tivesse acontecido, todos eles disseram: “Falun Dafa é realmente incrível!”

Depois da Recuperação

Depois que minha filha foi para a faculdade no outono, passei um mês na casa de um parente na capital da província. O meu parente também é praticante do Falun Dafa, e estudamos os livros do Dafa, fizemos os exercícios e com outros praticantes distribuímos informações sobre Falun Dafa.

Em um bairro local, eu vi o cenário de uma propaganda caluniando o Falun Dafa. Naquela noite, minhas duas sobrinhas, também praticantes, e eu fomos ao bairro para distribuir e postar folhetos informativos.

Depois que terminamos nossa tarefa enviamos pensamentos retos. Em seguida, fomos atrás do cenário e arrancamos a propaganda. Entramos no ônibus e fomos para casa.

Final

Fico emocionada ao olhar para trás no meu caminho de cultivo. Eu me sinto afortunada de ser uma praticante de Falun Dafa e mal posso expressar minha gratidão para com o Mestre. No momento final, vou valorizar a vida que o Mestre me deu, fazer bem as três coisas, e cumprir o meu voto com pensamentos e ações retas.

Vamos ser diligentes e retornar aos nossos lares celestiais com o Mestre.

Obrigada Mestre por sua misericordiosa salvação! Obrigada praticantes pela ajuda abnegada!