(Minghui.org) Saudações estimado Mestre e companheiros praticantes!

Quando recordo meu caminho de cultivo, me dou conta que o Mestre esteve ao meu lado todo o tempo. Ele me ajudou a solidificar minha crença, que foi minha motivação para atravessar a severa perseguição.

Tenho 70 anos e dei o primeiro passo em meu caminho de cultivo em 1997. Antes de me converter em praticante, sofria muitas enfermidades, incluindo inflamação da parede do abdômen e rins, assim como bronquite. Com a idade de 50 anos eu já estava me convertendo em uma invalida.

Encontro com o Falun Dafa

Na casa de um vizinho, em 1997, vi o livro Zhuan Falun sobre uma mesa. Ele me explicou que o livro falava sobre o cultivo do estado de Buda. Eu só tinha um ano de educação elementar, qualquer um podia me chamar de analfabeta, mas, mesmo assim, peguei o livro.

Quando abri o Zhuan Falun, olhei o retrato do Mestre, que tinha um ar muito familiar. Então vi as palavras que, para minha surpresa, estavam girando e saltando. Continuei virando as páginas, ainda que só reconhecia algumas palavras. Antes de terminar a primeira página, todas as palavras começaram a girar, e senti que todo ao meu redor girava. Ainda que a rotação não me deixasse enjoada, me assustou, e deixei o livro por medo.

Em casa, recordava essas sensações e desejava saber com que tipo de livro eu lidava. Era muito surpreendente. Quando regressei à casa de minha vizinha, fui convidada ao estudo do Fa em grupo.

No estudo de grupo, como eu não sabia ler, fiquei escutando. Ainda que parecesse confuso, senti grande brilho no meu coração. Me senti como uma menina que estava perdida por muito tempo e que finalmente encontra sua mãe. Eu disse a mim mesma que havia encontrado meu Mestre e que o seguiria.

Fui a diferentes grupos de estudo e a uma conferência de intercâmbio de experiências. Ainda que nunca tivesse saído de minha pequena cidade, eu nunca me perdi.

Os assistentes vieram de todas as partes, eram trabalhadores, funcionários do governo, oficiais militares e agricultores como eu. Simplesmente não podia deixar de escutar sobre o Dafa, e desejava que não tivesse que deixar de escutar.

O milagre de aprender a ler

Uma praticante veterana soube que eu era analfabeta e me contou como aprendeu a ler, o que me animou.

“Uma vez dormi com o Zhuan Falun nas minhas mãos”, ela me disse. “Vi um grande prato de talharim na mesa, e quando olhei mais de perto, todos os fios do talharim haviam se convertido em palavras. Depois, as palavras voltaram a ser fios. Eu me senti estranha, e pensei: “Sou analfabeta, porque não como o macarrão”. O fiz, e logo acordei. Depois de acordar, eu podia ler cada palavra no Zhuan Falun”.

Eu fiquei surpresa, e decidi aprender também. Eu sabia que o Mestre me ajudaria.

Depois de assistir à conferência de troca de experiências, fiz grandes progressos no cultivo e me converti em uma pessoa completamente diferente. Foi o período mais importante da minha vida inteira.

Difundir as boas novas

Depois que regressei para casa, decidi dizer às pessoas sobre o Falun Dafa, para que mais pessoas se beneficiassem. Eu não era uma pessoa sociável, mas falei com as pessoas do meu povoado e das aldeias próximas sobre o Dafa, e lhes disse que me tornei uma pessoa sã depois de praticar. Mais de 100 pessoas na minha aldeia começaram a praticar o Falun Dafa.

O Mestre disse:

“O Dafa está se difundindo extensamente. Os que tem ouvido sobre ele o estão buscando. Os que tem obtido estão contentíssimos com ele. O número de praticantes está crescendo diariamente e são tão numerosos que é impossível contar." (“Procurando o Mestre em pessoa para ser seu discípulo” de Essenciais Para Avanço Adicional)

Passei todo tempo livre estudando o Fa. Ia ao estudo do Fa à noite e estudava em casa depois que terminava as tarefas domésticas. Meu marido e meus filhos me ensinaram a ler palavras desconhecidas. Em apenas 6 meses li o Zhuan Falun e os outros artigos do Mestre.

Experiências extraordinárias

Uma noite, vi um Falun gigante cobrindo meu quintal e girando na altura da minha casa, nove vezes em sentido horário e nove vezes em sentido anti-horário. Chamei o meu marido, mas ele não viu nada. Então me dei conta que só os praticantes genuínos podiam vê-lo. Continuei vendo o Falun.

No caminho até o local onde ocorreria o estudo do Fa em grupo, vi um raio de luz saindo da minha frente, como uma lanterna iluminando o caminho para mim, e me dei conta que o Mestre abriu meu olho celestial.

O Mestre disse:

“... se cultivar com o tianmu [olho celestial] aberto também é difícil, e é ainda mais difícil preservar o xinxing”. (Zhuan Falun)

Já que eu não tinha um profundo entendimento do Fa, me preocupava que sofresse interferência por coisas que veria através do meu tianmu. Assim, pedi ao Mestre que o fechasse.

A perseguição não pode destruir uma crença sólida

O Mestre disse:

“Um grande ser iluminado não teme as penalidades
Sua vontade é como diamante
Sem apegos a vida nem a morte
Caminha aberta e majestosamente seu caminho na retificação do Fa”
(Pensamentos retos e ações retas de Hong Yin II)

Depois que o regime comunista iniciou a perseguição em julho de 1999, funcionários do governo e agentes da lei vinham me perseguir todos os dias, inclusive até três vezes por dia, tentando me obrigar a renunciar à minha fé.

1999: implacavelmente torturada

Os oficiais de polícia invadiram a casa de um praticante em setembro de 1999, quando estávamos no estudo do Fa em grupo. Todos nós, os sete, fomos presos. Como pensaram que eu era a cabeça do grupo, fui torturada.

Eles me deram tapas, golpearam minha cabeça e me chutaram, ficando roxos em todas as partes. Não pararam até que desmaiei. Logo me jogaram água fria.

Eles me algemaram com os braços por trás das costas e me amarraram. Nas minhas costas levantaram minhas mãos por cima da cabeça até que desmaiei. Também puseram uma serpente dentro da minha roupa e a deixaram ali por mais de dez minutos.

O chefe do comitê do partido comunista ordenou à polícia que me golpeassem pela noite, enquanto me obrigavam a correr descalça durante o dia. O caminho de cascalho fez que meus pés sangrassem, mas se eu parasse, me golpeavam com paus de bambu. Eles me torturaram assim durante quatro dias e três noites.

Eu me neguei a renunciar à minha fé, então contrataram um torturador brutal. Eles me disseram que todos cediam ao que ele pedia. Eles me juntaram as pernas, esticaram meus braços separados, e me amarraram a uma armação de aço.

“Nunca lhe ofendi”, eu disse a ele: “e você não tem nenhuma queixa de mim. Não cometi nenhuma má ação. Tudo o que quero fazer é praticar minha crença. Se você me golpeia, enfrentará um castigo”.

“Não tem que se preocupar comigo”, ele respondeu. “Meu trabalho é lhe golpear. Ninguém se negou a ceder depois que eu os torturei”.

Ele me causou uma tremenda dor e desmaiei duas vezes. Ele jogou água fria em mim e logo continuou me golpeando. Quando despertei pela segunda vez, ele me perguntou se eu ainda queria praticar algo mais.

“Não”, disse. “Só quero praticar o Falun Dafa. Creio firmemente no Mestre Li Hongzhi”.

Então, ele continuou me golpeando. Quando eu não podia sustentar minha cabeça erguida, ele me puxou pelos cabelos e me afirmou que eu diria que deixaria de praticar o Falun Dafa.

Eu disse com uma voz fraca: “Continuarei praticando enquanto estiver viva”.

Sua mão tremeu, ele soltou minha cabeça e se foi. Nunca voltei a vê-lo.

O Mestre disse:

“Se um cultivador pode abandonar o pensamento de vida e morte sobre qualquer circunstância, o mal seguramente terá medo dele”. (Eliminem seus últimos apegos de Essenciais para Avanço Adicional II)

“O cultivo é difícil. É difícil porque ainda quando uma terrível calamidade ataca, ainda quando o perverso espreita localmente, e ainda quando sua vida está em jogo, você ainda tem que continuar firme no seu caminho de cultivo, sem permitir que nada na sociedade humana interfira com os passos que você toma no seu caminho de cultivo”. (Caminho, de Essenciais para Avanço Adicional II)

Os perseguidores sabiam que eu não cederia com a tortura física, então tentaram me insultar em público. Puseram a mim e a outros praticantes num caminhão, e colocaram uma grade nos nossos pescoços, com nossos braços algemados às nossas costas. Um letreiro foi posto no peito de cada um de nós, que dizia: “Perturbador do Falun Dafa”. Eles andaram com o caminhão por todo o povo e aldeias próximas por um dia. Antes de me liberar, extorquíram do meu marido 2 mil yuanes.

2002: Exposta ao clima frio

Certo dia, os oficiais da Agência 6-10 do condado invadiram minha casa ao meio dia, quando eu estava cochilando, e me levaram ao centro de "lavagem cerebral". Fiquei presa a uma árvore durante toda a noite fria. Os guardas usavam uma grossa roupa de inverno, mas eu usava só calça comprida e chinelo. Eles me mantiveram no centro de detenção de "lavagem cerebral" durante uma semana, até que meu marido pagou a eles 5 mil yuanes.

Durante uma noite de inverno em 2002, tentei fazer um fogo para as porcas prenhas, que eu estava criando. O chefe do comitê do partido comunista, com um grupo de pessoas bateu na minha porta.

“Vimos fumaça saindo do seu chiqueiro”, eles disseram, “assim, queríamos ver se você estava se suicidando, como no caso da autoimolação em Pequim”.

Eu pensei: “Esta é uma boa oportunidade para falar a eles sobre o Dafa”. Então, eu os levei até o meu chiqueiro. Eles se deram conta do que eu estava fazendo e tentaram ir embora. Eu disse que o caso da autoimolação foi fabricado pelo regime comunista para caluniar o Falun Dafa.

“Tudo o que fazem é mentir ou intimidar as pessoas”, eu disse em voz alta para que meus vizinhos também pudessem escutar. “Eles me golpearam fortemente e me extorquíram dinheiro. Eles encontrarão sua retribuição porque o céu está olhando. Não venham mais à minha casa”. Esta foi a última vez que os vi.

Nenhuma dificuldade deterá os praticantes

Comecei a falar com as pessoas sobre o Dafa quando o regime comunista começou a perseguição. Onde quer que eu vá, levo comigo os materiais informativos do Dafa. Eu digo às pessoas sobre a perseguição e os princípios do Dafa, “Verdade-Compaixão-Tolerância”. Eu digo às pessoas para não crerem nas mentiras dos meios comunistas que caluniam o Falun Dafa. À noite, muitas vezes coloco banners e cartazes em aldeias vizinhas.

No ápice da perseguição, meu esposo estava preocupado com minha segurança. Fechou a porta com chave, então eu passei por cima da cerca. Uma noite, estava nevando, cai e machuquei os pés. Meu marido entendeu que eu não podia me deter, então parou de tentar me deter. A lesão se converteu em algo bom.

Aprendendo a escrever

Desde que foi publicado o livro Nove Comentários sobre o Partido Comunista, muitos praticantes têm tentado convencer o público chinês para que renuncie ao partido.

O Mestre disse:

“Por isso, todos os discípulos do Dafa, tanto os novos quanto os veteranos, devem agir e começar a esclarecer a verdade amplamente. Especialmente os discípulos do Dafa da China continental, cada um deve sair e esclarecer a verdade, e fazer que “as flores floresçam por todas partes”, sem omitir nenhum lugar onde houver pessoas”. (Deixem ir os corações humanos, salvem as pessoas do mundo)

Muitas pessoas queriam renunciar ao partido, e me deram seus nomes para que eu publicasse suas declarações. Mas eu não sabia escrever. Só podia recordar 5 nomes por vez. Isto me impulsionou a aprender a escrever, e pedi ao meu marido que me ensinasse. Estudei muito. Ele me elogiou por minha boa memória. Eu sabia que o Mestre me deu a sabedoria para poder aprender.

Quando as pessoas me diziam seus nomes, havia palavras que eu não podia escrever. Em algum momento lhes pedi que escrevessem seus nomes, mas as vezes tinham pressa, e não podia incomodar os outros.

Pedi ao Mestre que me ajudasse: “Mestre, por favor, me ajude. O Senhor vê que muitas pessoas querem renunciar ao partido. Esquecerei seus nomes se não os escrevo”.

Depois, quando peguei a caneta, parecia como se alguém segurasse minha mão e anotasse os nomes. Meu marido disse que os nomes estavam escritos corretamente.

Se esquecia de trazer papel comigo, escrevia os nomes em meus braços e pernas, e transferia para o papel quando chegava em casa. Meu marido pensou que era engraçado ver o que estava fazendo. Disse que estudei mais seriamente que seus estudantes.

“Sou uma discípula do Dafa”, eu disse. “Como podem seus estudantes se compararem a mim?”.

Assediados por apresentar uma demanda contra Jiang Zemin

Desde o ano de 2015, muitos praticantes têm se envolvido em demandas contra Jiang Zemin, o ex-líder do regime comunista, por começar a perseguição.

No entanto, minhas demandas não foram enviadas pelo correio do condado. Um dia, cinco funcionários da fiscalização do condado e da corte vieram à minha casa com uma câmera escondida. Me perguntaram rudemente se havia apresentado uma demanda contra Jiang. Lhes disse que tinha direito a demandá-lo, porque depois de tudo fui torturada.

Pensei: “Esta é uma boa oportunidade para contar os fatos. Se não fosse por essa oportunidade, nem sequer saberia onde os encontrar. Hoje chegam na minha porta. Devo salvá-los”. Assim lhes disse como havia sido torturada, e a verdade detrás de todas as mentiras usadas pelo partido para caluniar o Falun Dafa.

Também tratei de convencê-los de que renunciassem ao partido. Ainda que não renunciassem, alguns estiveram de acordo comigo no assunto. Enquanto saiam, o chefe do grupo disse: “Jiang é muito brutal. Ele deve ser julgado”.

Mais tarde, pessoas me disseram que o tribunal do Condado e a fiscalização planejaram visitar vários praticantes, e eu fui a primeira que visitaram. Mas depois de falar comigo, não incomodaram a nenhum outro praticante.

Um dia depois, um grupo de oficiais de polícia de minha cidade chegou à minha casa. O chefe de polícia disse de forma cortês: “Não se preocupe. Isto é só uma formalidade”.

Aproveitei a oportunidade de falar sobre o Dafa. Disse que muitos chefes dos assassinos da perseguição haviam caído, e mais de 200 mil praticantes de Falun Dafa apresentaram queixa-crime contra Jiang. Escutaram tranquilamente, e se foram sem fazer perguntas.

Me disseram que foram ordenados a me levarem a um centro de lavagem cerebral, mas nenhum deles podia fazer aquilo. Nos últimos anos, falei com eles várias vezes, e todos conhecem os fatos.

Quando apresentei uma lista com centenas de renúncias ao partido, um companheiro praticante me perguntou com quantas pessoas havia falado de renunciar o partido. Respondi que nunca fiz a conta. Saio todos os dias para falar sobre Dafa e pedir às pessoas que renunciem ao partido.

Quando as coisas vão bem, posso convencer até 40 pessoas de renunciar, todos os dias. No entanto, quando encontro problemas, só 20 pessoas renunciam ao partido.

As atividades dos praticantes são gravadas por seres divinos

Quando recordo meu caminho de cultivo, frequentemente digo aos meus filhos que um livro poderia ser escrito sobre tudo que experimentei. Em outras dimensões, os seres divinos têm registrado nossos caminhos para ajudar o Mestre a retificar o Fa. O Mestre também nos observa, e Ele conhece todas as dificuldades que temos superado.

Sei muito bem que comparado com o que o Mestre faz por nós, nossas dificuldades não são nada.

“O corpo verdadeiro tem idade jovem, longevidade sem limites
Corpo sem espaço-tempo, manejando a rede celestial
Transmitindo o Fa para salvar o Grande Firmamento
O corpo assume as dívidas de carma da multidão de seres
O carma da multidão de seres se converteu em uma tribulação gigantesca
O cabelo negro grisalho. O corpo humano debilitado
Ao completar a retificação do Fa, se manifestará a divindade original
A enorme graça e majestade suprime as dez direções
(Voltar ao estado original, de Hong Yin III)

O Mestre tem suportado tanto por seus discípulos e pelos seres sencientes. A única maneira de demonstrar nosso respeito e agradecimento é nos esforçando diligentemente, fazer bem as três coisas e salvar mais pessoas.