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Resgatando companheiros praticantes

29 de outubro de 2016 |   Por um praticante do Falun Gong na China

(Minghui.org) Em minha cidade, em poucos dias, cerca de 50 praticantes e seus familiares, incluindo quase todos os coordenadores, foram ou perseguidos ou presos. Muitos outros permaneceram sob controle policial em suas residências.

Com esta série de más notícias, fiquei ansioso e sobrecarregado. Desde que a coordenação ficou sob a minha responsabilidade, essa tinha sido a situação mais difícil que eu já tinha enfrentado.

Eu imediatamente mandei as informações das prisões para o site Minghui, e o que realmente me encorajou foi a resposta imediata dos editores. Tive um entendimento mais claro da minha responsabilidade: manter meus pensamentos retos e ajudar os companheiros praticantes saírem dessa tribulação.

Formando um só corpo com companheiros praticantes

O começo foi difícil. Alguns membros das famílias dos praticantes presos estavam tão assustados que eles nem se quer abriram a porta para mim. Alguns praticantes tinham preocupações e não queriam se envolver. Para aqueles que podiam ajudar, frequentemente tínhamos opiniões diferentes e não podíamos formar um só corpo para fazer algo.

Pensei comigo mesmo, “Trabalhar só com o que temos. Mesmo que seja só eu, vou continuar o resgate”.

Eu também me lembrei do que o Mestre ensinou em Ensinando o Fa na Conferência Internacional do Fa em Nova Iorque de 2004:

Com muitas coisas sendo feitas na retificação do Fa, não é que não haja uma maneira de fazê-lo. Não importa quão difícil seja, haverá sempre um caminho que possa tomar, ainda que seja um caminho muito estreito. Deverá seguir esse caminho corretamente, e não dará certo se você se desviar, mesmo que seja somente um pouco. Existe um caminho para você. Em outras palavras, necessita transitá-lo corretamente. Se não o fizer, o mal que atualmente existe, se aproveitará disso e lhe causará problemas. Na realidade, o que acabo de dizer, é que quando trabalham juntos há a questão de se você valida a si mesmo ou se valida o Fa.”

Com o Fa no meu coração, eu me senti mais confiante e seguro. Nós formamos uma equipe de resgate com três praticantes.

Eu trabalhava coletando e expondo as informações sobre os autores. Durante o dia eu corria entre diferentes estações policiais e departamentos para confirmar a exatidão da informação. À noite, eu punha a informação no computador e a enviava para o site do Minghui.

Vendo o quão difícil era o trabalho, os outros dois praticantes tiraram alguns dias de folga e me ajudaram com essa parte.

Enquanto isso, nós retiramos todo o material do Falun Gong das casas dos praticantes presos e também encorajamos seus familiares para irem às estações policiais para pressionar os oficiais e exigir a libertação deles.

Alguns dias depois, mais e mais praticantes se juntaram a nós. Coletamos uma grande quantidade de informações e mandamos rapidamente para o Minghui. Nós criamos equipes adicionais: uma para escrever cartas e outra para fazer ligações por telefone ou mandar mensagens de texto para os oficiais esclarecendo os fatos a eles. Outra equipe se concentrou em mandar pensamentos retos. O corpo de praticantes foi mobilizado, e cada praticante contribuiu de um jeito ou de outro.

A manifestação do poder do Fa

Com o forte poder da cooperação de um-só-corpo, a polícia começou a liberar alguns praticantes.

Um policial disse, “Falun Gong (praticantes) são realmente capazes. Eles até fizeram chamadas por telefone para o departamento de polícia da cidade”.

Os praticantes que estavam fazendo chamadas por telefone nos deram algumas notícias boas: durante as 3 horas que eles estiveram fazendo as chamadas naquela manhã, 12 oficiais no sistema judicial concordaram em deixar o Partido Comunista.

Apesar das boas notícias, eu não me senti excessivamente animado ou alegre, mas sim uma sincera gratidão pelo Mestre e editores do Minghui, que nos ajudaram a formar um só corpo para resgatar nossos companheiros praticantes.

Em um período de duas semanas, a maioria dos praticantes foi liberada.

O tempo todo o Mestre estava nos ajudando e nos fortalecendo. Sem o poder do Dafa, sem a cooperação entre nós e os praticantes no exterior, como nós poderíamos ter alcançado tão cedo os resultados desejados?

Eu estava feliz por ter sido capaz de me desprender e trabalhar de todo coração para os outros. Até nos momentos mais difíceis, eu ainda podia pensar no lado positivo dos praticantes e não culpei e nem reclamei para ninguém. Eu só mantinha um pensamento: “Parar o mal, apressar para salvar seres sencientes, e ajudar companheiros praticantes a saírem da tribulação”.

O Mestre disse:

Quando abandonar ainda mais o seu ego, a sabedoria para validar o Fa automaticamente emergirá.” (“Ensinando o Fa na Conferência de estudantes da região Ásia-Pacífico”)