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Nova Zelândia: caravana pelo país chama atenção para crimes do regime comunista chinês

27 de outubro de 2016 |   Por um praticante do Falun Gong

(Minghui.org) Praticantes do Falun Gong na Nova Zelândia percorreram o país em automóveis, na primeira semana de outubro de 2016, para conscientizar as pessoas sobre os assassinatos de praticantes do Falun Gong na China, onde o Estado realiza a remoção forçada de órgãos para transplante. A caravana visitou mais de dez cidades em duas semanas. Seus esforços chamaram a atenção da mídia e do público, e muitos ficaram indignados com as atrocidades do regime chinês.

Costa Leste da Ilha do Norte

A primeira passagem foi por cidades na costa leste, Whakatane, Opotiji, Rotorua, Gusborne e Napier. Entre os participantes do passeio havia praticantes que foram torturados na China por se recusarem a renunciar à sua fé.

O jornal Gisborne Herald noticiou o evento em 7 de Outubro de 2016. Sua reportagem "Protestando contra a retirada de órgãos vivos" contou a história de Guohua Huang e sua filha Luna.

Guohua e sua falecida esposa foram presos na China em 2002 por carregarem materiais sobre o Falun Dafa e a perseguição do regime comunista. A esposa do Sr. Huang morreu sob custódia policial enquanto o casal estava detido em diferentes prisões.

"As evidências me levam a acreditar que ela foi morta para a retirada de seus órgãos", disse Huang no artigo.

A reportagem afirma: "Naquele tempo, a esposa do Sr. Huang estava grávida de três meses e sua filha Luna Huang tinha apenas 18 meses de idade".

O Gisborne Herald noticiou a manifestação dos praticantes em 7 de outubro de 2016.

Quando um jornal publicou a notícia sobre a chegada dos praticantes em 3 de Outubro, um grupo de locais os esperou para mostrar seu apoio.

Um repórter do Herald perguntou a Luna de que forma a Nova Zelândia poderia ajudar: "Há crianças que estão ficando órfãs e outras são torturadas por suas crenças, precisamos fazer com que o mundo saiba, porque existem muitos que ainda não sabem", disse ela.

A matéria falou sobre as últimas investigações sobre a extração de órgãos na China e os esforços globais para deter essas atrocidades. Citando pesquisas feitas pelo jornalista Ethan Gutmann, autor de novo relatório, estima-se que 1,5 milhão de pessoas podem ter sido mortas na China para subtração de seus órgãos desde 2000.

A imprensa de outras cidades também falou sobre a caravana e a extração de órgãos, incluindo o jornal Beacon de Whakatane.

Costa oeste da Ilha do Norte

Ao passar pela Costa Oeste, a equipe chegou a sua primeira cidade, New Plymouth, no dia 10 de outubro. O maior jornal de lá, o Taranaki Daily News, publicou um artigo no mesmo dia à tarde: "Imigrantes chineses pedem à Nova Zelândia que ajude a deter a extração forçada de órgãos em sua terra natal". O artigo online incluía várias fotos e um vídeo da entrevista de Hanwen Zhang e seu marido Sanpu He.

O artigo diz: "Quando Hanwen Zhang relembra os anos torturantes que passou em uma prisão chinesa, lágrimas caem de seus olhos".

"Dobraram meu corpo num ângulo de 90 graus e amarraram minhas mãos atrás das costas até que elas ficaram pretas. Desmaiei e então jogaram água fria sobre meu corpo", disse ela.

O artigo continua: "Fui espancada porque me recusei a comer e, em seguida, fui alimentada à força. Perdi os dentes da frente durante a alimentação forçada", disse.

"Ao longo desses dois anos de tortura, eu compreendi a verdadeira razão pela qual tinha sido presa, queriam os meus órgãos”, disse Zhang. “Aqueles que praticam Falun Gong são muito saudáveis. Eu descobri o que estava acontecendo com outros presos e temi pela minha vida“.

A Sra. Zhang escapou e fugiu para a Tailândia em 2003, e depois emigrou para a Nova Zelândia. Finalmente, ela se reencontrou com o marido, Sanpu He, em 2009, após oito anos de prisão.

Taranaki Daily News de New Plymouth publicou uma matéria intitulada “Imigrantes chineses pedem à Nova Zelândia que ajude a deter a extração forçada de órgãos em sua terra natal"

Apoio público

O praticante de nome Gao ficou comovido com as pessoas que conheceu em mais de dez cidades durante a viagem. Algumas pessoas levaram materiais adicionais para distribuir.

"Uma senhora idosa e sua neta, em Gisborne, pararam para falar comigo. Pediram-me materiais e se dirigiram à cidade. Disseram que queriam que o prefeito tomasse conhecimento do assunto".

Em New Plymouth, uma mulher ficou chocada após ouvir Gao contar sobre a perseguição. "Você não só está recebendo o apoio do povo da Nova Zelândia, mas também está ajudando a reavivar os valores da Nova Zelândia", disse ela.