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Taiwan: Associação Taipei Bar diz que as organizações internacionais devem ser autorizadas a entrar na China para investigar as atrocidades de extração de órgão

4 de janeiro de 2016 |   Por Zheng Yuyan em Taipei

(Minghui.org) A Associação Taipei Bar publicou um anúncio público em 25 de dezembro para pressionar o regime comunista chinês a: libertar todos os prisioneiros de consciência, permitir que as organizações internacionais entrem na China para investigar os crimes de extração forçada de órgãos, e apoiar as demandas dos cidadãos chineses por justiça pela perseguição ao Falun Gong.

Os advogados de direitos humanos pediram ao regime para respeitar essas três condições no anúncio público, para parar imediatamente a perseguição ao Falun Gong, e para processar Jiang Zemin e outros funcionários envolvidos na perseguição.

Advogado Wang Longa-Kuan, presidente do Comitê de Direitos Humanos, Associação Taipei Bar.

O advogado Wang Longa-Kuan, presidente da Comissão de Direitos Humanos, afirmou que a Ordem dos Advogados de Taipei fez um anúncio similar em 2013, devido à crescente preocupação com os maus-tratos realizados pelo regime chinês contra os prisioneiros de consciência, incluindo o Falun Gong, e em relação às atrocidades de extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência ainda vivos.

"O mundo deve condenar quaisquer más ações como estas", disse Wang Longa-Kuan. "Não importa quem ele seja, quem fez isso deve ser punido pela lei".

A advogada Xue Qin Feng, diretora-executiva da Associação Taipei Bar, comentou que o governo não deve violar os direitos humanos fundamentais de liberdade de expressão e religião. Ela deseja que as organizações internacionais sejam autorizadas a entrar na China para investigar as atrocidades de extração de órgãos.

Legisladora do Partido Democrático, ex-presidente da Associação Taipei Bar.

A legisladora aprovou uma Lei sobre Transplantes de Órgãos em junho 2015 com o objetivo de impedir que os pacientes de Taiwan viajassem para a China para receber órgãos extraídos a força de prisioneiros de consciência.

Yu Meinu, legisladora do Partido Democrático e ex-presidente da Associação Taipei Bar, disse que alguns chineses foram perseguidos pelas autoridades depois que se queixaram da perseguição. Mesmo advogados de direitos humanos chineses foram perseguidos.

Ela disse que é muito importante que a Ordem dos Advogados incentive mais chineses a denunciar os crimes. Ela acredita que a situação dos direitos humanos na China vai melhorar se mais pessoas lutarem por justiça.

Ela enfatizou que é um bom momento para o resto do mundo ir à China e aproveitar esta oportunidade para investigar os problemas, porque o Falun Gong e a extração forçada de órgãos foram assuntos proibidos no passado, no entanto, a atual liderança da China mostra alguma tolerância sobre esses temas.

"Não há justiça se a verdade não for apresentada", disse Yu.