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Familiares de praticantes do Falun Dafa apresentam queixas criminais contra Jiang Zemin

19 de janeiro de 2016

(Minghui.org) Um grupo de pessoas de Fujian, uma província do sul da China, decidiu se posicionar e processar o ex-ditador chinês Jiang Zemin, que há 16 anos iniciou a perseguição ao Falun Gong (Falun Gong também é conhecido como Falun Dafa). Essas pessoas testemunharam seus familiares se beneficiarem com a prática, e mais tarde testemunharam a tortura e outras formas brutais de perseguição que os praticantes do Falun Dafa sofreram. Eles buscam a justiça para os seus familiares. A seguir, relatamos algumas de suas histórias.

Falun Dafa deu uma segunda vida à minha irmã mais nova

Minha irmã mais nova desde pequena sempre foi doente. Desde 1997 ela era hospitalizada pelo menos três vezes ao ano por problemas na vesícula biliar e nas glândulas mamárias. Era meu trabalho levá-la ao hospital toda vez que ela ficava doente. Ela ficou deprimida por sua condição e seu marido estava ocupado ganhando dinheiro para pagar suas frequentes visitas ao hospital.

Um dia quando íamos para o hospital, minha irmã disse com entusiasmo: “Eu quero ir ao parque hoje”. No momento, eu fiquei preocupada. Eu pensei que ela tinha desistido de si mesma e queria aproveitar o último momento de sua vida fazendo outra coisa. Então quando eu a levei para o parque e ajudei-a a descer da bicicleta, ela caminhou lentamente em direção a um grupo de pessoas e começou a seguir os seus movimentos. Ela até se sentou em meditação com eles. Mais tarde, ela me contou sobre eles. Eles estavam praticando o Falun Gong.

Daquele dia em diante eu a levei ao parque para fazer os exercícios do Falun Gong todos os dias. Sua saúde começou a melhorar. Em pouco tempo todas as suas doenças tinham desaparecido. Ela não precisava mais de nenhuma de suas pílulas ou de ir ao hospital. Ela estava cheia de energia e parecia muito mais jovem. Nossa família inteira testemunhou o milagre do Falun Dafa pela minha irmã e ficamos muito agradecidos ao professor, o Sr. Li Hongzhi, fundador do Falun Dafa.

Após o início da perseguição, minha irmã foi ilegalmente detida e enviada para um campo de trabalhos forçados por se recusar a desistir de sua crença. As autoridades constantemente vinham atormentar a nossa família. Nós não ousávamos dizer ao nosso pai que sua filha estava presa toda vez que ele mencionava que não a via há um tempo.

O Falun Dafa salvou a vida da minha irmã e nunca pediu nada em troca. Para dizer a todos os fatos, para defender o Falun Dafa e o Mestre Li, e para buscar justiça para minha irmã, eu decidi que devemos processar Jiang Zemin, o líder principal da perseguição contra esta prática pacífica que tem ajudado tantas pessoas.

A vida sem um pai

Quando eu tinha oito anos, meu pai começou a praticar o Falun Gong. Ele me deu um exemplo de retidão e sempre me ensinou a distinguir o certo do errado. Minha vida foi iluminada como a luz do sol até os meus 11 anos, quando a perseguição ao Falun Gong começou.

Na época, a polícia parecia se comportar pior do que os baderneiros. Eles invadiram nossa casa em plena luz do dia, saquearam nossa residência e levavam nossos pertences pessoais. Eu me lembro de chorar escondida. Eles foram para o trabalho do meu pai e fizeram o mesmo. A polícia levou meu pai, apesar de eu ter apenas 12 anos, e o colocou em detenção por ele persistir na sua crença. Mais tarde, ele ficou por um ano em um campo de trabalhos forçados. Eu frequentemente acordava no meio da noite em lágrimas, gritando por ele.

Quando eu estava com 16 anos, ele novamente foi levado para um campo de trabalhos forçados e torturado durante três anos. Ele voltou para casa quando eu estava com 20 anos. Devido à perseguição que a nossa família enfrentou, eu vivi uma vida miserável e perdi a chance de terminar meus estudos.

Eu passei toda minha adolescência com medo e à sombra da perseguição. Agora eu sou uma adulta e eu sei que o meu pai não fez nada errado praticando o Falun Gong. Ele é apenas um homem bom que seguiu o princípio da Verdade-Compaixão-Tolerância.

Esta perseguição tem prejudicado muitos filhos de praticantes do Falun Gong como eu. Quero corrigir a injustiça feita ao meu pai e processar o culpado que iniciou a perseguição.

Protegendo meu tio

Poucos dias antes do Ano Novo Chinês, vários agentes da polícia à paisana invadiram nossa casa perguntando sobre o meu tio, um praticante do Falun Gong.

Meu pai, que estava sozinho em casa, os acusou de nos assediar. Meu pai propositadamente falou bem alto e chamou a atenção dos vizinhos.

Todos os vizinhos gostavam muito do meu tio, porque ele era uma pessoa justa. Eles falaram para a polícia que o meu tio era um homem bom e que eles deveriam ter vergonha por tentar prender um homem honesto e cumpridor da lei.

Meu pai logo levou a polícia para fora da casa, mas eles ficaram do lado de fora esperando para prender meu tio. Eles ficaram até tarde da noite.

Desde que eu era pequeno, me lembro de meu tio ser um homem realmente bom. Depois que ele começou a praticar o Falun Gong, presenciei muitos milagres acontecerem com ele. Eu sabia que ele era muito bem visto na vizinhança porque seguia os princípios do Falun Dafa. Ele sempre me falava como o Falun Dafa o tornou saudável, honesto, calmo e sábio.

Jiang Zemin utilizou o sistema para caluniar o Falun Dafa e acusar falsamente os praticantes de crimes que eles não cometeram, a fim de colocar a opinião pública contra a prática. Suas mentiras envenenaram muitas pessoas na China e até mesmo ao redor do mundo. Como um membro da família de um praticante, eu não vou ficar calado. Eu apresentei uma queixa criminal contra o culpado que dirigiu a perseguição aos praticantes do Falun Gong. Eu pedi às autoridades chinesas para prenderem Jiang e puni-lo por seus crimes.

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, então chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), sobrepôs-se ao posicionamento contrário dos outros membros Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Gong.

Ao longo dos últimos 16 anos, a perseguição levou à morte milhares de praticantes do Falun Gong. Muitos outros foram torturados e até mesmo mortos para terem seus órgãos retirados e vendidos. Jiang Zemin é diretamente responsável pelo lançamento e manutenção dessa perseguição brutal.

Sob sua direção pessoal, o PCC, estabeleceu um órgão extralegal de segurança, a “Agência 6-10”, em 10 de junho de 1999. A agência subjuga as forças policiais e o sistema judiciário para assegurar o cumprimento das ordens de Jiang Zemin contra o Falun Gong visando arruinar a reputação dos praticantes, levá-los a falência e destruí-los fisicamente.

A legislação chinesa permite agora que os cidadãos sejam demandantes de ações criminais contra o governo, e muitos praticantes do Falun Dafa estão exercendo esse direito e apresentando queixas criminais contra o ex-ditador.