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Fahui da Alemanha: praticantes compartilham experiências de cultivo

18 de janeiro de 2016

(Minghui.org) Em 10 de janeiro de 2016, foi realizado o Fahui da Alemanha para compartilhar experiências de cultivo, em Kassel, uma cidade no centro da Alemanha. Muitos praticantes da Alemanha e áreas próximas participaram da conferência e 19 praticantes compartilharam suas experiências de cultivo.

Os praticantes fazem os exercícios antes da conferência

Os participantes desejam um feliz ano novo para o Mestre Li Hongzhi

Um praticante chinês fala sobre sua experiência de adaptação na sociedade ocidental

Uma praticante ocidental de 71 anos de idade conta como seu xinxing melhorou enquanto esclarecia a verdade para os turistas da China

Eliminando a cultura do partido e se adaptando à sociedade ocidental

Um engenheiro chinês chegou à Alemanha como refugiado há oito anos, após sofrer tortura na China por persistir na sua crença. Como ele não falava alemão, teve que trabalhar arduamente.

No entanto, ele se esforçou a aprender o idioma e se adaptar à sociedade ocidental. Seu esforço foi bem recompensado e ele se tornou um engenheiro em uma empresa alemã. Como um imigrante bem-sucedido, ele foi entrevistado por muitos meios de comunicação e teve oportunidades para falar com a sociedade em geral sobre o Falun Gong.

Ele compartilhou na conferência que, durante esse processo, ele tentou eliminar a cultura do partido, o medo e os apegos à fama. Ele encorajou os colegas praticantes chineses a lerem o “Aviso adicional sobre pendurar pôsteres e entregar folhetos de porta em porta (com comentário do Mestre)”, publicado no site do Minghui, e se esforçarem a se adaptar à sociedade ocidental, alterando as formas extremas de pensamento e comportamento.

Uma jovem praticante disse que ela viu a cultura do partido em si mesma ao promover o Shen Yun e em seu trabalho diário.

Uma vez, uma cliente queria comprar os bilhetes do Shen Yun para sua filha e para ela mesma. Depois de escolher os lugares, ela quis telefonar para a filha para se certificar de que ela iria. A praticante estava preocupada que a filha pudesse dizer não e então ela pensou em imprimir os bilhetes antes que a cliente tivesse uma resposta. Desta forma, a cliente provavelmente compraria os bilhetes, mesmo que a resposta fosse não.

A praticante então percebeu que isso não era certo. Não podemos forçar ninguém a comprar os bilhetes. Não é algo que um praticante deva fazer. Então, ela percebeu que esse pensamento astuto, na verdade, se originava da mentalidade poluída que ela desenvolveu no ambiente ardiloso da China.

Esta praticante trabalha em uma loja de roupas de luxo. Quando um cliente perguntava algo que ela não sabia, muitas vezes ela respondia algo aleatoriamente. Porém, ela notou que, nestas situações, seus colegas de trabalho alemães diziam honestamente: "Eu não sei", enquanto faziam o possível para encontrar a resposta. Isso a ajudou a ver a influência da cultura do partido nela mesma.

Uma praticante chinesa veterana também falou sobre a sua experiência em eliminar a cultura do partido.

Esta praticante, quando jovem, foi torturada durante a Revolução Cultural e foi muitas vezes forçada a se arrepender publicamente sobre seus atos. Portanto, desenvolveu uma mentalidade de se culpar o tempo todo.

Ela estava sempre preocupada, pensando que os colegas praticantes a desprezariam se ela não se cultivasse bem. Então, ela fazia o possível para fazer bem as coisas e ganhar o reconhecimento dos outros praticantes. Mas, recentemente, ela percebeu que ela foi influenciada pela cultura do partido e precisava mudar essa mentalidade na sociedade ocidental.

Ela disse: “Como uma praticante, nosso coração deve ser pacífico, natural e aberto”.

Nova praticante inicia a jornada para retornar a si mesma

Aos 71 anos de idade, uma praticante ocidental começou a cultivar há pouco tempo e descreveu a si mesma com “um ano e quatro meses de idade” em uma nova vida, em que estava aprendendo a caminhar. Ela disse que o cultivo a torna cheia de energia e mais paciente e agradável com sua família. Vendo as mudanças nela, sua mãe de 96 anos de idade também começou a ler o Fa com ela.

Em um ano de cultivo, sua visão do mundo mudou drasticamente. Depois de ler o livro Nove Comentários sobre o Partido Comunista Chinês, ela se retirou do antigo Partido Comunista da Alemanha Oriental no dia do Ano Novo em 2016.

Outra nova praticante compartilhou um evento milagroso que aconteceu com ela. Um praticante havia lhe falado sobre as flores de udumbara, mas nunca pensou que ela mesma veria essas flores. Logo após começar a ler o Zhuan Falun, ela encontrou duas flores udumbara em sua geladeira. As flores não precisam de água e podem resistir ao estresse do frio e do calor. Este milagre encorajou-a a embarcar na jornada de cultivo.

Desenvolvendo a compaixão no esclarecimento da verdade aos turistas chineses

Uma praticante ocidental idosa compartilhou suas experiências ao esclarecer a verdade aos chineses nos pontos turísticos. Ela não fala chinês, mas sorri para todos.

No início, ela achou difícil ser agradável com aqueles que eram frios ou a desprezavam. Quando ela viu essas pessoas, ela só queria ir embora. Mas logo depois, ela percebeu que essas pessoas tinham sofrido dificuldades na China, inimagináveis a ela, e que por isso poderiam ter desenvolvido personalidades frias assim. Ela também percebeu que deveria ser compassiva com todos, não importava como eles a tratassem.

Ela disse que quando sua mentalidade mudou, ela foi capaz de sorrir para todos, e as atitudes dos turistas chineses também melhoraram. Agora, muitas pessoas estão dispostas a receber os materiais dela.

Os oradores da conferência também compartilharam as suas experiências de estudo do Fa, de como olham para dentro e como colaboraram com os colegas praticantes para formar um corpo completo.

O praticante, Sr. Wang, disse após a conferência: “Os artigos sobre a cultura do partido causaram uma profunda impressão em mim. A partir destas experiências, eu vi que eu também tenho a cultura do partido. Por exemplo, eu invento desculpas pelas coisas que eu não faço bem. Essa troca de experiências vai me ajudar a reconhecê-las e eliminá-las”.

Altagracia ficou satisfeita com a sua decisão de enfrentar algumas horas de trem para participar da conferência. “Esta é a primeira vez que participo de um Fahui. Eu reconheci muitos dos meus apegos por esses discursos. Vou cultivar mais diligentemente".

Petra, uma praticante alemã, também viu seus apegos. Ela disse: “Todos os colegas praticantes estão tentando melhorar seu xinxing. Eu farei o melhor também. Vou tentar memorizar o novo Lunyu após a conferência”.