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O efeito gerado pelo envio de poderosos pensamentos retos

6 de setembro de 2015 |   ​Escrito por um praticante do Falun Dafa da China continental

(Minghui.org) Enviar pensamentos retos é uma das três coisas que o Mestre nos pediu para fazermos e todos nós sabemos da sua importância. Mas um dia me questionei: Quão efetivo estou sendo? Quão poderosos são os meus pensamentos?

No processo de observar meu interior encontrei que ainda existem muitos problemas na questão do envio de pensamentos retos, e alguns desses problemas também ocorriam em outros praticantes da minha região.

Possuímos uma base sólida?

Alguns praticantes nunca participaram do estudo do Fa em grupo, preferem o isolamento e o cultivo solitário.

Porém essa não é a forma que o Mestre nos deixou e, sim, arranjos das velhas forças. Se não nos assimilarmos ao Dafa e atuarmos como um corpo unificado não haverá uma base sólida para gerar pensamentos retos e os nossos pensamentos retos não terão poder.

O Mestre nos disse muitas vezes que os nossos pensamentos retos não serão fortes se não estudarmos corretamente o Fa. O Mestre também mencionou a importância do estudo do Fa em grupo, porém alguns praticantes usam todo o tipo de desculpas para evitá-lo.

Como resultado, esses praticantes frequentemente encontram muitos obstáculos em seus cultivos, não conseguindo superá-los por um longo tempo. Isso também se revela por meio de problemas de saúde.

Quando esses praticantes tentam enviar pensamentos retos para afastar a enfermidade, seus pensamentos retos não são suficientemente fortes para melhorar a situação. Espero que esses praticantes despertem logo e participem do estudo do Fa em grupo.

O quanto acreditamos no Mestre e no Fa?

O Mestre disse em Escrituras Essenciais para Avanço Adicional II: “Os pensamentos retos dos discípulos do Dafa são poderosos”.

Porém, muitos praticantes não acreditam completamente nisso. Alguns são céticos porque não possuem a sua visão celestial aberta ou porque não conseguem ver as mudanças produzidas em outras dimensões. Outros creem na maior parte, mas ainda têm algumas dúvidas. Ainda que a primeira vista possa haver muitas razões, a raiz dessa questão é que não acreditam suficientemente no Mestre e no Dafa.

Sobre esse assunto, muitos praticantes sugerem que precisamos nos assegurar em pensar que somos seres superiores às velhas forças quando enviamos pensamentos retos, para canalizar a majestosa presença de um discípulo do Dafa. Porém, acredito que isso não é necessário, o que mais importa é a nossa fé no Mestre e no Dafa.

A abertura do programa do Shen Yun revela sempre uma cena particular na qual o Mestre lidera todos os praticantes até a Terra. Os praticantes com a visão celestial aberta podem ver como o Mestre está eliminando o mal em outras dimensões durante as nossas provas e tribulações. O Mestre é sempre a força principal por trás dos efeitos dos nossos pensamentos retos; se não temos fé no Mestre e no Dafa, como podem ser fortes os nossos pensamentos retos?

Nunca estamos sozinhos ao enviar pensamentos retos. O Mestre e todos os seres divinos em outras dimensões estão nos ajudando. Quanto mais cremos no Mestre e no Dafa, mais fortes serão os nossos pensamentos retos.

Quem fornece as “nossas” habilidades?

Alguns praticantes têm testemunhado o poder do Dafa e de nossos pensamentos retos. Como resultado, acreditam possuir diversas capacidades sobrenaturais e poderes divinos.

Mas se observarmos isso por meio de uma perspectiva racional, nenhum de nós pode dizer que as nossas habilidades nos pertencem. Temos habilidades pelo único fato de termos alcançado determinados níveis em nosso cultivo. Ao ver que temos alcançado os níveis apropriados, o Mestre libera algumas dessas capacidades para que nós possamos utilizá-las para eliminar seres malignos. Sem a ajuda do Mestre, os nossos pensamentos retos não teriam efeito.

Podemos ver um bom exemplo disso quando encontramos grandes tribulações e nossas vidas estão estancadas. Nesse momento, podemos ativar as nossas capacidades por vontade própria? Não podemos. Somente se acreditarmos que o Mestre sempre tem o melhor arranjo para nós, poderemos ter pensamentos retos. Quando realmente conseguirmos soltar os nossos apegos e seguir o Mestre, não haverá dificuldades que não conseguiremos superar.

De que forma determinamos as nossas prioridades?

Uma pergunta: Por que enviamos pensamentos retos? Poderíamos salvar seres conscientes, desintegrar o PCC, terminar com a perseguição, ajudar na retificação do Fa... a lista de possíveis respostas é interminável.

Porém quando lemos “A essência para enviar pensamentos retos e a programação para se enviar pensamentos retos em horários estabelecidos ao redor do mundo” nos diz que devemos pensar em “Erradicar todo o mal que danifica o Dafa”.

Não inclui nenhuma das respostas mencionadas anteriormente.

Meu entendimento é que devemos sempre apontar a raiz dos problemas quando enviamos pensamentos retos. Qual é a raiz da maldade no mundo humano? São as velhas forças em dimensões superiores. Creio que se apontarmos a elas poderemos enviar pensamentos retos para verdadeiramente “erradicar todo o mal que danifica o Dafa”.

Muitos praticantes da minha região apontam objetivos específicos como as Agências 6-10, centros de lavagem cerebral ou certos funcionários corruptos. Creio que esses pensamentos retos certamente produzem efeito, mas não são tão poderosos comparados ao efeito que geramos quando apontamos mais alto, para as causas mais profundas.

De fato, apontar sempre objetivos específicos também mostra um apego à obtenção de resultados favoráveis. Em lugar disso, devemos buscar internamente para ver por que a maldade pode atacar tão desenfreadamente em primeiro lugar. Enviar pensamentos retos não é uma ação que vise à obtenção de resultados particulares; se vemos dessa forma, então estamos confundindo as nossas prioridades.

Certamente não estou dizendo que nunca deveríamos apontar a uma pessoa ou mal em particular. Às vezes é necessário quando necessitamos resgatar certos praticantes, é útil nesses casos destruir a maldade que está tentando deter um praticante. Via de regra, nossos pensamentos retos devem ser sempre puros e não estarem mesclados com noções humanas.

Um pensamento reto pode subjugar cem demônios. Se formos sempre cuidadosos em canalizar o nosso lado divino quando enviamos pensamentos retos ao invés do nosso lado humano, creio que sempre teremos êxito.

O quanto nos concentramos?

Gostaria de compartilhar uma experiência pessoal cômica.

Meu instituto realiza a cerimônia de elevar a bandeira comunista todas as segundas-feiras. Obrigam-me a participar dela e sempre envio pensamentos retos esperando que a bandeira não suba. Porém nunca obtive um resultado positivo.

Li um artigo do Minghui sobre uma experiência onde um companheiro praticante disse que devemos eliminar a maldade de maneira proativa e menos reativa. Isso me inspirou realmente.

Comecei a enviar pensamentos retos de maneira mais proativa a cada segunda-feira. Ao mesmo tempo, não procurava obter algum efeito específico ao enviar pensamentos retos, somente me concentrava em eliminar a maldade.

Logo após eliminar os meus apegos um milagre ocorreu.

Durante a típica cerimônia de segunda-feira, escutei um colega dizer: “Olhe, olhe! A bandeira parou de subir”. Ela ficou alguns minutos bloqueada. Mantive a minha tranquilidade interna e continuei enviando pensamentos retos.

Em outra oportunidade, quando a bandeira estava chegando ao topo, o corda rompeu e ela caiu no chão.

Minha compreensão era correta. Não podia ver outras dimensões, mas o Mestre ainda me permitiu ser testemunha do poder do Dafa.

No Zhuan Falun, o Mestre nos disse para colocarmos o coração no refino do gong e não na vontade de obtê-lo.

O mesmo se aplica para o envio de pensamentos retos.

Moro em um pequeno condado da China. Para poder seguirmos o ritmo da retificação do Fa, sempre procuramos melhorar a forma de enviar pensamentos retos. Porém, muitas vezes os resultados não são muito bons. Espero que o meu artigo seja um lembrete aos companheiros praticantes para buscarem internamente e eliminar os nossos apegos para que os nossos pensamentos sejam mais poderosos.