Falun Dafa Minghui.org www.minghui.org IMPRIMIR

Praticante da Europa: “Nunca imaginei que eu pudesse ser tão feliz”

5 de setembro de 2015 |   Escrito por uma praticante do Falun Dafa na Europa

(Minghui.org) Meu nome é Milena e eu nasci na Croácia.

Um começo difícil

Meu pai abandonou a minha mãe logo depois que eu nasci. Dois anos mais tarde, minha mãe foi morar em outra cidade e me deixou com a minha avó. A minha avó me maltratava frequentemente e por isso eu vagava pelas ruas e dormia no campo.

Um vizinho informou ao Departamento de Assuntos da Juventude sobre a minha situação e finalmente encontraram o meu pai. Ele me levou para viver com a sua nova família, mas lá também me batiam e gritavam comigo. Eu desejava muito encontrar a minha mãe.

Depois de me graduar na escola secundária e me especializar em comércio, eu fui para a Alemanha. Eu me casei aos 18 anos e em quatro anos tive dois filhos. Esse casamento durou 14 anos, mas depois houve o divórcio.

Tristeza e fracassos

Devido a sua melhor condição financeira, o tribunal deu ao meu ex-marido a custódia dos nossos filhos. Em seguida, ele levou os nossos filhos para a Sérvia.

Meus filhos não podiam me visitar por medo do pai. Eu fiquei deprimida por perder meus filhos e comecei a ter problemas psicológicos. Passaram-se quatro anos até que eu conseguisse o direito de visitá-los. Mesmo assim, eu somente podia encontrá-los secretamente.

Vários anos mais tarde, meu filho teve leucemia e faleceu após dois anos de grande sofrimento. Depois da sua morte, eu me senti vazia. A vida era totalmente sem sentido para mim.

Embora eu tivesse me casado novamente, decidi me mudar e viver sozinha. Eu trabalhava muito, mas conseguia apenas o suficiente para a subsistência. Mais tarde, eu estabeleci o meu próprio negócio, mas ainda não me sentia feliz.

Eu sempre tive um forte sentimento de que estava buscando algo, mas não tinha ideia do que fosse. Eu resolvi assistir a algumas aulas de psicologia, mas isso não resolveu os meus problemas.

Mais tarde, eu tive um diagnóstico de problema na coluna. Eu fui a vários médicos e ninguém pôde me curar. Um deles sugeriu uma cirurgia, mas eu não quis fazê-la e pensei que deveria haver uma solução melhor.

Encontrando o Falun Dafa

Eu continuei buscando até que um dia procurei uma amiga e perguntei se ela conhecia alguma escola que ensinasse a prática de meditação. Ela me ajudou a procurar na internet e logo me forneceu os dados de contato de um homem que me apresentou o Falun Dafa (disciplina também conhecida como Falun Gong).

Ele me recomendou começar pela leitura do livro Grande Via da Perfeição. A minha vida e as minhas atitudes se modificaram totalmente depois de ler esse livro.

Também li o Zhuan Falun, o livro principal do Falun Dafa. O livro cativou-me desde a primeira linha. Depois do trabalho, eu corria para casa para o ler o livro sem sequer parar para jantar. No livro, eu encontrei as respostas para todas as minhas perguntas sobre a vida e fiquei fascinada pelos princípios do Falun Dafa.

Antes disso, eu havia estado confusa a respeito de muitas coisas: Para que eu estava vivendo? Por que tantas coisas ruins ocorreram na minha vida? Como essas coisas se relacionavam comigo? Depois de ler o livro, eu entendi que os seres humanos acumulam carma durante as suas reencarnações e que nessa vida temos que pagar todas as dívidas que acumulamos em vidas anteriores.

Minha vida mudou para melhor

Depois de começar a praticar, eu experimentei mudanças impressionantes na minha vida: passei a lidar com as pessoas com mais inteligência, manter a mente clara e não ter medo das coisas. O problema na minha coluna desapareceu sem nenhum tipo de tratamento. A relação com o meu segundo marido melhorou. Ele disse que eu havia me tornado uma pessoa totalmente diferente. Mas tarde, ele começou a ler o Zhuan Falun!

Durante anos eu tive aversão à proprietária do imóvel onde vivo e frequentemente pensava em me mudar. Depois de aprender os princípios da tolerância e da compaixão, eu passei a tratá-la de forma diferente. Ela notou a minha mudança e me perguntou por que eu estava aprendendo o Falun Dafa. Então eu lhe falei sobre os princípios Verdade-Compaixão-Tolerância e ela concordou totalmente.

Nos negócios, eu deixei de competir com os outros. Aprendi a manter a calma inclusive quando alguns clientes cancelaram os seus pedidos repentinamente. O Mestre disse:

“Nós, cultivadores, não devemos nos comportar assim [competitivamente]. Um cultivador deve seguir o curso natural. Se algo é seu, você não o perderá; se algo não é seu, você não o terá por mais que lute por isso. Claro, também não é algo absoluto. Se fosse absoluto, não haveria a questão de as pessoas fazerem coisas erradas” (Sétima Palestra, Zhuan Falun).

Conforme eu me alinhei aos princípios do Falun Dafa, novos clientes apareceram e os clientes antigos regressaram.

Nunca imaginei que eu pudesse ser tão feliz.