(Minghui.org) A Polícia Ferroviária da Província de Guizhou está utilizando o sistema de controle de emissão de bilhetes para identificar praticantes do Falun Gong, revistar seus pertences e levá-los a presídios e centros de “lavagem cerebral”.

Desde que o regime comunista chinês lançou a repressão ao Falun Dafa, em 1999, os praticantes têm sido vítimas de detenções e prisões arbitrárias, maus tratos e tortura por causa de suas crenças. Os sistemas de emissão de bilhetes e passagens tornaram-se a mais recente ferramenta de vigilância utilizada pela polícia para capturar praticantes do Falun Dafa em meio aos seus afazeres diários.

O Sr. Wang Zhixue, 39 anos, foi preso na Estação Ferroviária de Guiyang, em 20 de novembro de 2013, após a polícia identificar que um bilhete ferroviário havia sido emitido em nome alguém cujo documento de identidade indicava ser um praticante do Falun Dafa. Em fevereiro de 2015, ele foi condenado a nove anos de prisão, a serem cumpridos na Penitenciária de Doyun. Seu recurso foi negado.

Em dia 4 de julho de 2015, o Sr. Chen Jun e sua mãe também foram identificados da mesma forma, em uma estação ferroviária na cidade de Guiyang. A polícia encontrou o Zhuan Falun, o principal livro do Falun Dafa, e outros materiais do Falun Dafa em suas bagagens. Eles prenderam o Sr. Chen, saquearam a sua casa e o enviaram para o Centro de “Lavagem Cerebral” de Lannigou. Ele ainda estava sob custódia policial até o momento da redação deste artigo.

Essas atividades policiais, incluindo a pesquisa de dados pessoais dos cidadãos por meio do sistema de emissão de bilhetes ferroviários e a impressão de informações sobre crenças religiosas nos documentos de identidade, violam a legislação chinesa. Vasculhar a vida pessoal e os pertences dos cidadãos com base nas suas crenças religiosas também é ilegal.