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Todos aqueles com os quais eu entro em contato percebem a compaixão de uma cultivadora do Dafa

26 de agosto de 2015 |   Escrito por uma praticante da China

(Minghui.org) Cultivar no Dafa me trouxe muitas bênçãos––boa saúde, talento, sabedoria e coragem. Mas o dom mais precioso de todos é o da compaixão. Com bondade em meu coração, eu trato a todos igualmente.

Toda pessoa que eu encontro é um ser senciente predestinado, que precisa ser salvo. Eu falo com eles sobre o Dafa e mostro-lhes bondade, esperando que isso inspire a bondade e a retidão inerentes a eles. Por meio do meu comportamento, aqueles com os quais eu entro em contato––família, amigos, clientes, conhecidos e até mesmo estranhos––testemunharam a compaixão de uma cultivadora do Dafa.

Família

Ao educar meus filhos eu tento ser paciente e respeitosa. Eu converso com eles, em vez de dar ordens, e dou exemplos do que é bom e do que é ruim. Eles cresceram e se tornaram muito respeitosos e atenciosos com os outros. Eles estão muito maduros e não tentam tirar vantagem das pessoas.

Eles fazem um excelente trabalho nos seus empregos. Quando se deparam com problemas, eles sempre vêm a mim buscando conselhos. Eu os estou guiando lentamente para se tornarem cultivadores. Meus amigos dizem que eu sou boa com as crianças, mas é tudo por causa do que o Mestre me ensinou.

Eu usufruo de boa reputação na comunidade por tomar conta das pessoas mais velhas da minha família, especialmente quando estavam doentes e não conseguiam tomar conta de si mesmos antes de falecerem. Amigos, família e até mesmo outros praticantes não entendem o porquê de eu gastar tanto tempo e esforço com eles. Na sociedade de hoje, são poucas as pessoas que pensam no outro––elas estão apenas interessadas em evitar problemas para si mesmas.

Eu já expliquei a elas várias vezes o que a riqueza realmente significa para mim: vida, saúde, amigos, família e––a maior riqueza de todas––o Dafa. Minha sinceridade finalmente mudou a atitude deles.Eles falaram aos amigos sobre mim e que eu pratico o Dafa. Eu tenho encontrado estranhos que sabiam sobre mim e que me davam os parabéns. Eu sabia que isso era uma forma de incentivo do Mestre.

Um mês antes do falecimento do meu pai, minha madrasta pegou todo o dinheiro deles e interrompeu o tratamento do meu pai. Ela também espalhou rumores de que minha irmã e eu não a ajudávamos a cuidar do nosso pai. Quando ficamos sabendo disso, minha irmã e eu fomos até o hospital para dar um descanso à nossa madrasta.

Por acaso, uma jornalista estava entrevistando pacientes e seus familiares, sobre como as pessoas cuidavam umas das outras na saúde e na doença. Ela acabou na enfermaria onde meu pai estava e me entrevistou. A filmagem dessa entrevista foi selecionada e reprisada várias vezes em um canal de televisão local. Os pacientes e funcionários do hospital lotaram a enfermaria para conversar conosco. Era a oportunidade perfeita para falar com eles sobre o Dafa.

Ao verem a entrevista, meus outros irmãos ficaram comovidos. Eles seguiram o nosso exemplo e começaram a tratar melhor a geração mais velha. As ações falam mais alto que as palavras. Eu percebi que quando me cultivo bem, então sou capaz de salvar mais seres sencientes.

Negócios

Eu dirijo um pequeno negócio na minha casa.

Quando os clientes aparecem com cara amarrada, eu tento animá-los e ajudá-los a focarem no lado positivo da vida. Suas carrancas acabam desaparecendo. Por causa da minha sinceridade e bondade, eles se abrem comigo e se sentem confortáveis à minha volta. Até mesmo os idosos gostam de me visitar e de conversar comigo.

Eu sou atenciosa com os meus clientes e, com integridade e apresentando um serviço de qualidade ao longo do tempo, eu ganhei a confiança deles. Muitos dos meus clientes fiéis vêm de longa data e o meu negócio cresceu. Eu sempre peço aos meus clientes para deixarem suas informações de contato para que eu fale com eles sobre o Dafa, quando a oportunidade surgir.

No centro de detenção

Quando eu estava presa por apelar pela libertação de um praticante, eu ganhei a confiança das detentas. Quando uma detenta fez aniversário, em vez de dar a ela um presente, eu fiz um bolo com um rosto sorridente. Ela ficou realmente feliz e disse “os praticantes do Dafa são tão talentosos”. Quando eu estava extremamente fraca, uma das detentas criminosas, usando uma colher, me alimentava com pêssegos enlatados. Todos os dias outra detenta me dava três pedaços de doce.

Quando fui libertada, eu deixei a elas todos os meus pertences. Uma jovem detenta, que não tinha renunciado ao Partido, me deu um grande abraço e disse: “Tia, eu vou renunciar ao Partido. Eu vou renunciar.” Outra detenta me pediu o meu laço de cabelo. Eu dei a ela e perguntei: “Como é que se diz?”. Ela disse: “Falun Dafa é bom.”

Quando eu saí pela porta, todos me aplaudiram. Eu vi esperança nos seus olhares. Eu me dei conta das minhas responsabilidades perante os meus colegas praticantes e os seres sencientes.

Ajudando pessoas em necessidade

Ninguém gosta de emprestar dinheiro nos dias de hoje e nesta época, porque poucas pessoas são confiáveis. Porém é sabido que eu irei ajudar alguém que esteja em dificuldade seja, ou pagando o colégio de seus filhos, ou pondo comida na mesa.

Uma colega de trabalho não tinha dinheiro para pagar a alimentação e o alojamento da faculdade para seu filho. Ela veio até a mim depois de várias outras pessoas terem se negado a conceder-lhe um empréstimo. Quando dei o dinheiro a ela, ela quis me dar um recibo. Eu disse: “Não há necessidade. Eu confio em você.”

Ela ficou muito emocionada. Na verdade, ela havia ajudado meu supervisor a me monitorar, uns anos trás, porque eu praticava o Falun Gong. Eu contei em detalhes para ela sobre a prática e a perseguição e a ajudei a renunciar ao Partido. Quando seu filho veio para o Ano Novo Chinês, eles me visitaram e, para mostrar sua gratidão, me trouxeram um belo presente.

Uma mãe solteira, que vende tofu para se sustentar, não tinha dinheiro para pagar a mensalidade do colégio de suas duas filhas. Eu as ajudei e falei a elas sobre os fatos relacionados ao Dafa. Elas disseram a todos os seus amigos e familiares que o Falun Dafa é bom, o que, por sua vez, trouxe bênçãos a elas. Mais tarde elas se mudaram para outra cidade e as suas vidas melhoraram dramaticamente.

As filhas dela ainda me ligam de vez em quando e me agradecem por tê-las ajudado nos momentos difíceis. Quando eu pergunto: “Vocês sabem a quem agradecer?” Elas me dizem que frequentemente recitam “Falun Dafa é bom”. Eu sempre digo que elas devem ser gentis e ajudar as pessoas em necessidade.

Uma vez me deparei com um homem que me pediu seis yuanes. Ele disse que havia vindo de muito longe para procurar pelo seu filho e não tinha dinheiro para o transporte de volta para casa. Eu disse que não sabia se ele estava dizendo a verdade ou não, mas eu tinha certeza que estávamos predestinados a nos encontrar. Eu dei a ele dez yuanes e disse para que se lembrasse de que o “Falun Dafa é bom. Verdade-Compaixão-Tolerância é bom”. Ele ficou me agradecendo e disse que iria falar para toda a sua família recitar essas palavras.

Sinto que a compaixão aumentou a capacidade do meu coração em tolerar e em ser compreensiva com os outros e eu me sinto em paz. Eu também entendo minhas responsabilidades em cultivar bem, validar o Fa e salvar seres sencientes. Apesar de o caminho ser estreito, até agora a viagem tem sido tranquila. No tempo que resta eu irei seguir o caminho que o Mestre arranjou para mim.