(Minghui.org) A prática de meditação pacífica do Falun Gong é praticada em mais de 100 países em todo o mundo. Na Europa, os praticantes do Falun Gong realizaram todo tipo de eventos para conscientizar o público sobre a perseguição brutal às prática pacífica na China.

Este artigo relata as atividades que ocorreram na Alemanha, Áustria, República Checa, Irlanda,Holanda e Suécia para denunciar o 16º ano da perseguição.

Alemanha

Todos os meses de julho os praticantes da Bavária vão para a capital estadual de Munich para alertar aos oficiais do Consulado Chinês que parem com a repressão brutal ao Falun Gong na China.

Este ano eles levaram cópias das acusações judiciais que foram impetradas na China contra o ex-líder chinês Jiang Zemin por ter orquestrado a perseguição ao Falun Gong. O Supremo Tribunal e a Suprema Procuradoria na China confirmaram o recebimento dessas acusações.

Três praticantes do Falun Gong mostram as suas acusações judiciais contra Jiang

Um transeunte impressionado comentou: "Depois que a Alemanha perdeu a guerra houve os julgamentos de Nuremberg. Agora, com os comunistas chineses ainda no poder, mais de 80 mil processos estão esperando por ele. Bom trabalho”.

Chamando de “abominável” a extração de órgãos de pessoas vivas, ele disse que mal podia esperar para que Jiang fosse levado a julgamento.

Uma faixa que dizia em chinês e em alemão "Leve Jiang Zemin à justiça" chamou a atenção dos transeuntes. Uma mulher parou e perguntou o que estava acontecendo. Depois de saber que os praticantes estavam sendo maltratados por acreditarem em Verdade-Compaixão-Tolerância, ela disse: "A nossa sociedade precisa de pessoas como vocês [praticantes]. Por favor, continuem [com seus esforços]!".

Quando um praticante falou com um empresário chinês sobre renunciar às organizações do Partido Comunista Chinês (PCC) para evitar ser responsabilidado junto com o regime pelos seus crimes, o homem respondeu: "Paguem-me e eu renunciarei".

Referindo-se aos oficiais do PCC que recentemente foram condenados por corrupção, o praticante disse a ele: "O dinheiro não é tudo. Esses oficiais corruptos abusaram do poder e cada um deles acumulou grande fortuna. Mas veja onde eles estão agora".

"Há muito que eu posso aprender com você", disse o homem. "Eu decidi renunciar ao PCC e irei lembrar-me de ser honesto e humilde".

Áustria

Em Viena, às margens do Danúbio, o Palácio Imperial de Hofburg e o seu parque vizinho, são destinos turísticos obrigatórios. Entre 17 e 19 de julho, os praticantes montaram estandes na área, bem como na região da Embaixada Chinesa, para esclarecer os fatos às pessoas sobre o Falun Gong e a perseguição.

Praticantes meditam do lado de fora da Embaixada Chinesa em Viena pedindo um fim à perseguição na China

Estande de informações em Viena

Os praticantes fazem os exercícios em um parque perto do Palácio Imperial de Hofburg

Eventos similares ocorreram durante esses três dias em Graz, a capital de Styria e a segunda maior cidade da Áustria, assim como em Linz, a capital do estado do Norte da Áustria e a terceira maior cidade do país.

Turistas e residentes assinam a petição em Linz para apoiar o Falun Gong

República Checa

Ao lado da Áustria está a República Checa, onde o Castelo de Praga, a residência oficial do presidente, é um dos locais mais importantes do país. Atrai turistas durante o ano todo.

Em 17 e 18 de julho os praticantes fizeram uma manifestação de esclarecimento dos fatos, para turistas e moradores, mostrando as graves violações de direitos humanos que estão ocorrendo na China. Eles colocaram cartazes informativos, encenaram o processo de extração forçada de órgãos e coletaram assinaturas para por um fim nisso. As atividades terminaram com uma vigília à luz de velas.

Cartaz exibido em praga em 17 e 18 de julho de 2015

Entre os turistas chineses estava uma família de três pessoas. Ao ouvir falar sobre renunciar ao PCC e suas organizações afiliadas, a esposa disse: "Nós frequentemente visitamos websites estrangeiros por meio de software que consegue ultrapassar o firewall da China. Há algum tempo nós já lemos os seus materiais. Jiang é totalmente corrupto e deveria ter sido preso há muito tempo".

Todos eles concordaram em renunciar às organizações afiliadas do PCC, que incluem a Liga da Juventude e os Jovens Pioneiros.

Pessoas leem sobre o Falun Gong e assinam a petição que pede o fim da perseguição

Dois jovens, um de Xangai e outro de Guangzhou, estavam em viagem de férias de 17 dias. Um deles perguntou: "Porque há praticantes do Falun Gong em todos os pontos turísticos que visitamos?".

"É porque esta informação é muito importante para seu conhecimento e na China vocês não têm a oportunidade de saber", respondeu uma praticante. Ela explicou como Jiang e o PCC difamam o Falun Gong, perseguem os praticantes e fizeram tantos chineses ignorarem suas próprias consciências.

Ambos os jovens concordaram em renunciar ao PCC e levaram folhetos informativos. "Vocês fizeram-me ganhar o dia", disse um deles enquanto agradecia aos praticantes. "Eu espero realmente que esse indivíduo [Jiang] encontre o seu destino em breve".

Holanda

Um grande número de turistas visitam diariamente a Praça Dam em Amsterdam, um local conhecido por seus edifícios históricos, incluindo o Palácio Real. No local, os praticantes holandeses colocaram faixas e cartazes e contaram aos transeuntes os fatos sobre o Falun Gong.

Os praticantes fazem os exercícios na Praça Dam em Amsterdam

Depois de saber como os praticantes vêm sendo torturados por sua crença, muitos transeuntes assinaram petições apoiando os processos legais contra Jiang e pedindo o fim da perseguição na China.

Chocadas ao saberem das sérias violações dos direitos humanos na China, muitas pessoas assinaram petições pedindo o fim da perseguição

Irlanda

"Vocês estão fazendo muito bem. Obrigado. Por favor continuem!" "Eu frequentemente vou à China. Quando eu for lá novamente eu direi às pessoas que o "Falun Gong é maravilhoso".

Esses são alguns do comentários que os praticantes irlandeses ouviram quando realizaram atividades em Dublin em 11 de julho. Eles desfilaram, informaram aos transeuntes sobre os fatos, fizeram demonstração dos exercícios e encenaram situações reais de tortura.

Especialmente o desfile chamou atenção de muita gente. Ele começou no Garden of Remembrance, continuou descendo até aO’Connell Street, a via principal de Dublin, atravessou a região da Chinatown na Parnell Street e terminou na sede dos correios.

O desfile em Dublin em 11 de julho

Desfile pela O'Connel Street

Jovens praticantes carregam fotos de alguns dos praticantes que morreram devido à perseguição

Centenas de pessoas assinaram petições pedindo o fim das violações dos direitos humanos na China. Tadhg de Limerick comentou: "Eu estou surpreso ao ouvir isto, especialmente a dimensão da extração de órgãos. Eu chamo isso de genocídio". Ele ficou interessado em aprender meditação e mais tarde se juntou ao grupo dos exercícios.

Os praticantes fazem os exercícios depois do desfile

Uma encenação anti-tortura

Kenneth, um residente de Dublin, agradeceu aos praticantes pela mensagem tão esclarecedora. "Eu já escrevi sobre a extração de órgãos de pessoas vivas no meu blog e vou escrever mais sobre isso". Ele disse que mais pessoas precisavam saber desta situação e entrevistou vários praticantes para o seu blog.

Transeuntes assinam a petição

Uma senhora aprende os exercícios

Suécia

Estava chuviscando quando os praticantes se reuniram em frente à Embaixada Chinesa em Estocolmo para pedir um fim à perseguição. A sra. Hao, uma oficial do governo da província de Jilin, disse que foi maltratada por causa da sua crença.

"No Centro de Detenção de Xuanwu em Pequim, no frio do inverno, os guardas me deixaram à noite na rua, com pouca roupa". A sua saúde rapidamente piorou. "Perdi mais de 13 kg e estava magra quando fui libertada", disse ela.

A sra. Zhou, que viveu na Suécia por 26 anos, disse que a repressão ao regime comunista chinês se alastrou para fora da China. "Espiões chineses me seguiram, me ameaçaram e me agrediram verbalmente. Isso interferiu seriamente na minha vida".

Como resultado, pelo menos 13 praticantes na Suécia entraram com processos legais contra Jiang por perseguir o Falun Gong. "Ao criar incessante propaganda de ódio, Jiang fez com que grande número das pessoas se voltassem contra o Falun Gong e os princípios de Verdade-Compaixão-Tolerância. Ele deve ser responsabilizado por isso".

Manifestação em frente à Embaixada Chinesa em Estocolmo

Foram exibidos cartazes em Mynttorget, uma praça pública no centro de Stockholm. Impressionados pela música e pelos movimentos suaves, muitos transeuntes assinaram petições em apoio aos praticantes.

Pessoas aprendem sobre o Falun Gong em Mynttorget

Um turista chinês leu cada cartaz cuidadosamente e levou uma cópia de cada publicação. Ele também concordou em renunciar às organizações afiliadas ao PCC.

Depois de ouvir sobre a perseguição e processos legais contra Jiang, um dono de supermercado concordou em renunciar ao PCC e à liga da Juventude aos quais ele havia se filiado quando jovem. "Eu gosto do Falun Gong e vou ler mais sobre ele", disse ele.

As pessoas assinam a petição para demonstrar o seu apoio