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Membro do Parlamento Canadense: Tribunais chineses esperam processar ações criminais contra o ex-ditador Jiang Zemin

31 de julho de 2015 |   Escrito pelo correspondente do Minghui Zhang Yun

(Minghui.org) O deputado federal canadense Peter Kent simpatiza com a tendência atual dos cidadãos chineses que moveram ações judiciais contra o ex-ditador Jiang Zemin e diz que espera que os tribunais chineses processem os casos.

"É bom que as pessoas estejam usando o Estado de Direito, que os tribunais conheçam suas queixas; por meio dos tribunais para o comitê central e dos tribunais para a população, que podem, em geral, não estar familiarizados com a perseguição ao longo dos últimos 16 anos", diz o sr. Kent, presidente dos Amigos do Falun Gong no Canadá e premiado com o prestigiado Prêmio Robert F. Kennedy de Direitos Humanos.

"Acho que o governo canadense espera que o Estado de Direito será respeitado e que os tribunais que estão ouvindo essas várias queixas – alegações muito graves dos direitos humanos, incluindo assassinato, estupro, prisão injusta, apreensão de bens e tortura – vão ouvir as acusações e fazer um julgamento baseado nos fatos.”

Mais de 103 mil praticantes do Falun Gong e seus familiares, dentro e fora da China, apresentaram queixas criminais contra Jiang Zemin à Suprema Procuradoria Popular da China até 23 de julho de 2015. Entre estes queixosos, 1.078 são de 24 países e áreas externas da China.

Jiang, o então líder do Partido Comunista Chinês, lançou uma campanha de repressão em todo o país contra o Falun Gong em julho de 1999. Suas ordens para "arruinar as reputações [dos praticantes do Falun Gong ], levá-los a falência, e destruí-los fisicamente" têm dilacerado milhões de famílias chinesas nos últimos 16 anos.

O deputado federal canadense Peter Kent numa manifestação em Toronto, em 18 de julho de 2015, apoiando os cidadãos chineses que arquivaram queixas criminais contra o ex-ditador Jiang Zemin.

O sr. Kent acha que os processos contra Jiang mostram que "o governo chinês reconhece que há uma grande fome de reforma."

"Milhares de cidadãos chineses tem a possibilidade de levar as suas queixas da perseguição sob o regime de Jiang Zemin a um tribunal de justiça em busca de justiça. Acho que isso é encorajador para os canadenses."

"Conforme a verdade é exposta nas várias ações judiciais", diz Kent, "é esperado que o governo chinês responda de forma adequada."

"Nosso apoio ao Falun Dafa, ou Falun Gong, abertamente envia uma mensagem de encorajamento para cidadãos chineses ... aqueles praticantes que são perseguidos não estão sozinhos."

Reverendo Majed El Shafie, fundador da 'One Free World International', numa manifestação em 18 de julho de 2015, em Toronto, Canadá.

O reverendo Majed El Shafie, fundador da One Free International World, uma organização internacional de direitos humanos com sede em Toronto, afirma que os processos a Jiang Zemin são um primeiro passo muito importante. Ele salienta que o futuro da China está nas mãos dos chineses.

"Estas ações jurídicas que estão sendo movidas são importantes... Vai ser um teste verdadeiro ao governo chinês, se o tribunal chinês fará justiça ou não."

"Não podemos permanecer em silêncio sobre a perseguição, os danos, a matança, a extração de órgãos que está ocorrendo contra os chineses, contra as pessoas do Falun Gong", diz ele, acrescentando que é um teste ao Ocidente tanto quanto um teste à China como o Ocidente vai manter sua integridade e considerar as questões de direitos humanos perante o poderoso dólar.

O rev. El Shafie tem uma mensagem para o Partido Comunista Chinês: "Há 16 anos, você tenta matar essas pessoas. Você tenta matar o Falun Gong; você tentar destruí-los. 16 anos depois, você não pode. É o contrário. O Falun Gong está ficando mais forte e mais forte a cada dia."

"Então essa é a hora de pensar que a violência que está utilizando contra eles, a perseguição que você está usando contra eles por 16 anos não está trazendo nenhum resultado. É hora de trazer a verdade para as mentiras que você vêm dizendo, a luz à escuridão que essas pessoas têm vivido."