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Fahui da China no Minghui | Validando o Fa com facilidade sob a bênção do Mestre

2 de junho de 2015 |   Escrito por Xiaoxiao Feng, um praticante do Falun Dafa do noroeste da China

(Minghui.org) [ouça esta experiência]

Eu me agarrei a um pensamento: Eu só falo a verdade! Quando eu vejo coisas ruins, eu as exponho. Isso é cultivar a verdade. Quanto ao que eles fizeram, isso não tinha nada a ver comigo. Eu pertenço ao meu Mestre! Então, em vez de me ver como vítima, eu me vejo como alguém que está de fora. Eu me sentei em frente à porta aberta da cela e fiquei observando todo aquele caos. Os guardas prisionais designaram equipes de quatro pessoas para me vigiar durante a noite. Mas independentemente de quem fossem, eu tinha os meios para retificá-los e ajudá-los a ficar do meu lado, vigiando os guardas. Eu estava determinado a nunca permitir que qualquer pessoa criasse carma por prejudicar os praticantes do Dafa. O Mestre me deu sabedoria quando eu precisei.

Saudações grande Mestre misericordioso! Saudações companheiros praticantes!

No final de março de 1999, eu tive a sorte de obter uma cópia do Zhuan Falun. Desde então, a minha vida tem sido cheia de nova importância e significado. Validar o Fa tornou-se tudo na minha vida. Como um discípulo do Dafa, durante o período da retificação do Fa, tudo o que eu tenho me é dado pelo Mestre e é um favor que me foi concedido pelo Dafa. Para validar o Fa, eu gostaria de compartilhar algumas das minhas experiências.

1. “Você sabe como é maravilhoso praticar o Falun Dafa?”

No outono de 2001, enquanto eu estava afixando um cartaz escrito “Falun Dafa é bom” numa árvore, eu fui preso e levado para um centro de detenção. Mais de 20 policiais fortemente armados me cercaram numa demonstração de força para me assustar. Então, eles me algemaram a uma cruz onde me torturaram por quatro dias e noites. Naquele momento, eu realmente senti desprezo por Jiang Zemin e o regime diabólico que ele representa. Eles estavam tão temerosos do Dafa e do nosso Mestre que precisaram travar uma guerra contra um humilde agricultor.

Os policiais me chamavam de “Criança do Falun”. Embora, na época, eu só soubesse recitar dois parágrafos do Lunyu de memória, eu podia sentir o nosso Mestre misericordioso ao meu lado, me protegendo. Nessa situação, eu pensei que, desde que eu já tinha obtido o Dafa, eu só precisava me entregar ao Mestre e não tinha necessidade de me preocupar com mais nada.

Eu estive alegre durante os quatro dias e quatro noites em que fiquei algemado. Eu dormia quando sentia sono e me sentia feliz quando acordado. Algumas vezes, eu fui acordado por meu próprio ronco. Outros detentos desataram a chorar quando me viram ainda tão alegre, dormindo profundamente e roncando mesmo algemado naquela cruz.

No meio da noite, a fim de proporcionar mais espaço para os outros dormirem, eu pedi a ajuda do Mestre para retirar as minhas mãos das algemas. Ao amanhecer, eu coloquei as minhas mãos nas algemas novamente. O diretor do centro de detenção ficou furioso e me xingou por “fingir ser estúpido”. Eu simplesmente ignorei e perguntei a ele, sem dizer mais nada: “O sr. sabe como é maravilhoso praticar o Falun Dafa?”

Uma vez, quando um prisioneiro soube que seria algemado na cruz, ele se ajoelhou para pedir piedade e gemeu durante metade da noite. As pessoas tinham muito medo dessa forma de tortura. Por isso, os prisioneiros estavam curiosos sobre a minha resistência e esperaram uma oportunidade de me fazer perguntas. Eu contei a eles a minha compreensão sobre o cultivo espiritual e sobre o que o Mestre nos havia dito:

“Como um cultivador, ao assimilar-se à natureza do universo, você se torna alguém que obteve o Tao. É uma verdade simples assim.” (Zhuan Falun, Primeira Palestra)

Então, eu lhes disse para se lembrarem dos princípios Verdade-Compaixão-Tolerância e que, quando eles saírem da prisão eles deveriam procurar o livro Zhuan Falun e começar a cultivar o Dafa.

No dia seguinte, o olho celestial de um prisioneiro praticante que cuidou de mim assim que eu entrei para o centro de detenção, se abriu. Ele estava preso há seis anos e não tinha visto sua mãe em todo esse tempo. Por um instante, ele disse que viu sua mãe triste, com os cabelos grisalhos, varrendo o chão em casa. Eu lhe disse para enviar pensamentos retos comigo e recitar: “O Fa retifica o cosmos. O mal é completamente eliminado.”

Quando a minha mente ficava instável, ele disse que via um garoto jogando uma bola em mim. Quando eu sentia dor ou desconforto, ele disse que havia insetos, bichos de batata, gafanhotos e formigas sobre mim. Depois que nós enviamos juntos pensamentos retos, todas essas coisas transformaram-se numa poça de líquido negro. Depois dessa experiência, eu percebi que quando um cultivador não se sente bem, é por causa dessas coisas.

Depois de quatro dias e noites, eles tiraram as algemas. Eu notei que as solas dos meus sapatos estavam totalmente gastas e que uma das minhas unhas havia caído.

Vários prisioneiros pediram para eu lhes ensinasse os exercícios do Falun Dafa. Eu demonstrei o primeiro, o terceiro e o quarto exercícios, tranquilamente. Enquanto eu estava fazendo os exercícios, eu me senti muito pacífico, quente e enorme. Embora, na prisão, nós estivéssemos cercados por um portão de ferro, grades de ferro nas janelas, correntes de ferro e luzes frias como fantasmas, o lugar tornou-se tão calmo como se o ar tivesse congelado. Todos os presentes choraram.

Ao longo dos vinte e tantos dias em que eu estive preso, pessoas eram transferidas de um lugar para outro todos os dias. No entanto, todos os prisioneiros que me encontraram lá prometeram que iriam praticar o Dafa. Alguns até começaram a fazer os exercícios junto comigo.

No dia em que eu fui transferido para um campo de trabalhos forçados, vários presos desataram a chorar. Os guardas não puderam controlá-los. Quando nos despedimos, eles ficaram tristes e derramam lágrimas. Segurando as minhas lágrimas, eu insisti novamente em lembra-los dos princípios do Dafa, dizendo: “Verdade, Compaixão-Tolerância!”

Depois de chegar ao campo de trabalho, eu e um colega praticante planejamos uma fuga. Mas como eu me preocupei com a possibilidade de ficar sem abrigo, nós fomos capturados. O outro praticante foi condenado a um ano de trabalhos forçados. A fim de me obrigar a desistir de praticar o Falun Dafa, os perseguidores mobilizaram pessoas para me cercar o tempo todo. Todos os dias, várias pessoas me rodeavam e falavam absurdos sobre o Falun Dafa. Eu não queria que eles me poluíssem e tampouco queria que eles aumentem o próprio carma, então eu apenas não dava ouvidos. Eu pedi ao Mestre para colocar um manto protetor sobre mim, de modo que quando eles começavam a falar, eu adormecia. Quando eles me viam fechar os olhos, eles me cutucavam. Então eu começava a roncar mesmo com os olhos abertos. Sem alternativa, eles me mandaram para a classe de “alfabetização”, para aprender a escrever os caracteres chineses, mesmo eu já sendo graduado na escola.

Independentemente do que me acontecesse, eu estava sempre de bom humor. Se eu falasse com alguém, eu cantava uma canção para nos confortar. Na medida em que conversávamos e ríamos, nossas mentes se harmonizavam e fortaleciam a nossa crença para ajudar o Mestre a retificar o Fa.

Um dia, um capitão me chamou. Eu entrei no seu escritório e perguntei, alegremente: “Capitão, o senhor queria me ver?” Então eu vi cerca de vinte a trinta guardas de pé, em duas filas, armados com cassetetes elétricos, como se preparados para uma batalha. Eu olhei para eles e pensei: “Quem é páreo pra mim?” Então, sem me intimidar, eu perguntei ao capitão novamente: “Capitão, o senhor estava me procurando?” Ele acenou com a mão indicando os homens com os cassetetes elétricos, sorriu para mim e disse: “Isso parece bom pra você, rapaz feliz?”

Eu dei uma risada e disse: “Claro, estou muito feliz. Antigamente, dizia-se que as pessoas choravam de arrependimento, ao se tornarem “foras da lei”. Mas minha mãe me ensinou que, quando eu estive passando por uma situação difícil, eu deveria sorrir. Eu só estou feliz porque tenho a sorte de praticar Verdade-Compaixão-Tolerância!”, isso fez o capitão rir. Então, ele disse: “Você pode ir embora. Vá direto para o refeitório”. Eu sabia que nosso Mestre misericordioso havia removido minha tribulação mais uma vez.

A maioria dos detidos no campo de trabalho eram praticantes do Falun Dafa. Quantos crimes horríveis foram cometidos lá! O som crepitante dos cassetetes elétricos e os gritos de “Falun Dafa é bom” acompanhavam o meu sono. Gritos, policiais violentos, gangues de torturadores, sessões de agressões e trabalho escravo faziam parte do cenário.

Eu me lembro de uma noite chuvosa aterrorizante em julho, quando uma explosão de gritos arrevessou a escuridão. Eu fui acordado de um sonho e ouvi alguém chorando: “Vocês, do Partido Comunista, querem me matar! Vocês não me deixam fazer os exercícios! É o Falun Dafa que me dá vida!” Quando olharam pela janela da cela, todos os prisioneiros derramaram lágrimas. Aquele lamento desesperado dilacerou o coração de todos!

Alguns dias mais tarde, eu registrei a triste história daquela noite no chamado “relatório de pensamento” e apresentei-o aos guardas. Foi como cutucar um vespeiro, A brigada do campo de trabalho passou correndo, gritando maldições e repreensões. Vários guardas, empunhando cassetetes elétricos, gritaram: “Ninguém ouviu nada, entenderam?”, se referindo ao que aconteceu naquela noite.

Eu me agarrei a um pensamento: Eu só falo a verdade! Quando eu vejo coisas ruins, eu as exponho. Isso é cultivar a verdade. Quanto ao que eles fizeram, isso não tinha nada a ver comigo. Eu pertenço ao meu Mestre! Então, em vez de me ver como vítima, eu me vejo como alguém que está de fora. Eu me sentei em frente à porta aberta da cela e fiquei observando todo aquele caos. Os guardas prisionais designaram equipes de quatro pessoas para me vigiar durante a noite. Mas independentemente de quem fossem, eu tinha os meios para retificá-los e ajudá-los a ficar do meu lado, vigiando os guardas. Eu estava determinado a nunca permitir que qualquer pessoa criasse carma por prejudicar os praticantes do Dafa. O Mestre me deu sabedoria quando eu precisei.

Eu sempre guardo o poema do Mestre, “Poder benevolente”, firme na minha mente:

“O Dafa é o que você carrega por toda parte
Zhen-Shan-Ren, enraizado na mente;
Um grande Arhat anda pela terra,
Deuses e demônios temem com reverência”
(“Poder benevolente”, Hong Yin)

Quanto mais difícil a situação, mais firmes nós permanecemos no Fa. Eu e dois companheiros praticantes nos coordenamos para copiar as palestras do Mestre a cada noite e distribuir aos outros praticantes, para lerem. As luzes na sala dos guardas permaneciam acesas à noite toda e câmeras de vigilância nos monitoravam acima de nossas camas. Os corredores também eram monitorados durante a noite toda. Fizemos cópias das palestras e as distribuímos todos os dias. Se não fosse pelas bênçãos e iluminação do Mestre, provavelmente nós não teríamos conseguido, uma vez que estávamos sendo sempre vigiados.

Eu me lembro de uma vez, quando fui ao banheiro e antes de eu soltar o meu cinto uma caneta caiu do bolso da camisa e fez barulho ao bater no chão. Na época, havia apenas uma pessoa me vigiando. Meu primeiro pensamento foi correr e esconder a cópia da palestra num local seguro. O guarda me segurou e disse: “Por que você está com tanta pressa?” Eu sorri para ele, sem dizer uma palavra. Embora o ambiente na China fosse difícil, eu nunca perdi uma única página do Zhuan Falun ou outros materiais. Eu apenas me agarrei a um pensamento: O Dafa espalhou-se amplamente; o que é dado pelo Mestre, ninguém é digno de tomar!

Um ano depois eles me mandaram para um centro de lavagem cerebral. Eu me lembro de um graduado de uma escola de direito, que foi contratado pelo centro de lavagem cerebral para nos questionar. Ele me perguntou: “Por que as pessoas que praticam o Falun Gong não tomam remédios?” Eu respondi: “Por que tomar remédios se você não está doente?” Então ele perguntou: “De que forma os exercícios impedem alguém de ficar doente?” Eu me lembrei do que o Mestre disse em Zhuan Falun sobre o princípio dos três mil mundos. Então, eu expliquei pacientemente a relação entre as partículas que formam nossos corpos e os princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância. Eu disse: “Quando a pessoa está alinhada aos princípios Verdade-Compaixão-Tolerância, então tudo nela estará em ordem. É por isso que nós aprendemos que matéria e mente são uma mesma coisa. Quando as pessoas não sabem distinguir o bem do mal, o movimento das suas partículas corporais será desordenado e isso faz com que ocorram colisões. Quando isso acontece, a medicina moderna considera uma doença. Então, você precisa usar a Verdade, Compaixão e Tolerância para recuperar a ordem. O nosso Mestre está retificando o Fa. Quando tudo é reto, então tudo vai se endireitando e recuperando o bom estado. A medicina chinesa também diz que quando a pessoa tem pensamentos retos sólidos, nenhum mal será capaz de invadir o corpo. O nosso Mestre nos disse: ‘Como um cultivador, ao assimilar-se à natureza do universo, você se torna alguém que obteve o Tao. É uma verdade simples assim.’ (Zhuan Falun, Primeira Palestra) É aí que reside a importância do cultivo reto do Fa pelos praticantes do Dafa. O que isso tem a ver com tomar remédios?”

Então ele disse que era contra qualquer um que fosse antipatriota e perguntou por que o nosso Mestre vivia no estrangeiro. Eu respondi que o Dafa se espalhou por todos os cantos do mundo e que o nosso Mestre não cuida apenas dos praticantes chineses, mas também das pessoas no exterior. Eu acrescentei: “O meu Mestre foi para o exterior em 1996 e em 1999 o Partido Comunista Chinês começou a perseguir o Falun Gong”. Então, eu lhe disse para não dar ouvidos a mentiras.

Em seguida, eu lhe perguntei: “Qual é o seu conceito de patriotismo?” E continuei: “Meu Mestre nos ensina que o governante de um país deve respeitar a terra e cuidar das pessoas. O regime comunista cedeu milhões de quilômetros quadrados do seu território e Mao Zedong falava em lutar contra o céu e a terra. Ele levou dezenas de milhões de chineses a morrer de fome. Deng Xiaoping disse uma vez que ele estaria disposto a sacrificar a vida de duzentos mil chineses em troca de vinte anos de estabilidade política. Pode ele ser considerado um patriota? Jiang Zeming e sua família fizeram fortuna mediante corrupção. Isso está de acordo com o seu conceito de patriotismo? Quantos líderes comunistas chineses terminaram a vida bem? Basta olhar para os casos de Peng Dehuai, Lin Biao e Liu Shaoqi. Eles lutaram com honra pelo Partido Comunista Chinês, mas todos morreram em desgraça. Meu tio foi segurança do general Xu Xiangqian. Ele entrou para o Exército Vermelho quando tinha apenas quinze anos, e sofreu muitos ferimentos durante a guerra civil. Contudo, durante a Revolução Cultural, ele foi denunciado em público e perdeu as duas orelhas quando foi forçado a passar uma noite congelante ajoelhado na rua. E quanto a dor das mães daqueles estudantes que foram mortos durante o movimento democrático de 1984?”

“O meu Mestre ensina Verdade, Compaixão e Tolerância. Ele nos ensina a sermos confiáveis e gentis com os outros, até mesmo com aqueles que nos tratam mal, e a sermos tolerantes quando estamos em meio a um conflito. Ele tem centenas de milhões de discípulos, mas ele nunca aceitou um único centavo de nós. Ele só quer que tenhamos um bom coração. Que mente altruísta! Você não percebe? Ele é maravilhoso! Por isso eu estou disposto a dar minha vida pelo meu Mestre para louvá-lo. Essa é a minha escolha e o meu propósito na vida! A Verdade, a Compaixão e a Tolerância, que ele ensina, são os verdadeiros tesouros da vida. Qualquer país que busque essas virtudes, enobrece o caráter do seu povo e melhora a qualidade de vida dos seus cidadãos. Pode um país assim ser qualquer coisa além de forte e próspero? O Dafa começou a se espalhar na China e, por causa disso, a China é abençoada. O meu Mestre é um verdadeiro patriota!”

Seus olhos se encheram de lágrimas. Ele me olhou fixamente e disse: “Não diga mais nada, caso contrário eu vou acabar aprendendo com você.” Ele voltou para as pessoas responsáveis pela lavagem cerebral de praticantes do Falun Gong e disse a elas que meu conhecimento era muito amplo. Mesmo que ele falasse comigo sobre física quântica e cálculo ele ainda seria incapaz de me dobrar. A notícia se espalhou e muitas pessoas vieram falar comigo. Alguns me mandavam chá quando não tinham oportunidade de me encontrar pessoalmente. Durante esses dois meses, todos os tipos de pessoas vieram conversar comigo.

Uma vez, o diretor do campo de trabalho veio me ver. Ele falava como um burocrata: “A política do Presidente Jiang é branda e ele não rotula o Falun Gong como inimigo. Você deveria ser grato a ele.” Eu estava chateado e imediatamente respondi: “É inútil! Uma vez que estamos conversando, vamos falar francamente. Jiang não nos rotula como inimigos, mas nós ainda estamos sendo presos. Mesmo que eles nos considerasse inimigos, e daí o que ele vai fazer? Nos perseguir no exterior? Nós vivemos neste mundo e precisam ser justos. Estamos vivendo em sociedade e temos que nos contentar com o que temos. Eu aconselho você a pensar duas vezes antes de agir!” Um jovem guarda bateu palmas, sorriu e disse: “Ir para o estrangeiro seria bom para mim. Eu quero aprender com você, como eu posso ir para o exterior.” Todos rimos. Então, para quebrar o gelo, o diretor começou a falar, por um momento, sobre as notícias do novo estádio e depois foi embora. Depois daquele dia até o dia em que eu fui libertado ele me evitou. Bem, eu admito que minha competitividade e minha mentalidade humana o impediram de conhecer a verdade. Espero que ele não perca a sua relação predestinada com o Dafa.

2. Dafa brilha na Vila Mushang – população dá boas-vindas ao Shen Yun

Desde que eu fiquei sabendo que o Mestre lidera pessoalmente o Shen Yun e que o Shen Yun é capaz de salvar pessoas, eu passei a me dedicar bastante a promover o Shen Yun. No processo, eu fui me envolvendo cada vez mais pelo Fa e gradualmente alcancei um estado de benevolência e felicidade. Com o avanço do processo de retificação do Fa e dos anos de esclarecimento dos fatos e de promoção do Shen Yun, muitos dos meus amigos, familiares e vizinhos se afeiçoaram ao Shen Yun. Muitas vezes, me pediram para avisá-los quando os novos DVDs do Yun Shen ficassem disponíveis. Frequentemente as pessoas vêm me procurar, a fim de obtê-los.

Os praticantes do Dafa sabem que o Shen Yun contém conteúdo do Fa e está diretamente salvando pessoas. Então, devemos ter o mesmo entusiasmo para promover o Shen Yun como temos para promover o Fa. Pessoalmente, eu acho que as pessoas adoram o Shen Yun e que o esclarecimento dos fatos tem recompensado os esforços dos praticantes do Dafa. O Shen Yun é um presente do Mestre para as pessoas e eu não posso deixar que a minha mentalidade humana e inadequações obstruam o que o Mestre quer realizar. Eu só posso prosseguir com todo meu coração e vontade como um praticante do Dafa.

O amor das pessoas e suas buscas sinceras pelos DVDs do Shen Yun tocaram o meu coração. Uma vez fui com vários praticantes até o bazar de Shanxiang para promover o Shen Yun. Não importa onde eu vá, eu me agarro a um pensamento: “Os praticantes do Dafa seguem arranjos do Mestre para salvar as pessoas. O Shen Yun é um presente do Mestre e um favor concedido pelo Dafa! As pessoas serão salvas ao assistirem ao espetáculo e não devem perder essa relação predestinada. O Dafa é para salvar as pessoas.” Então eu retifiquei]os meus pensamentos: “Nenhuma circunstância fará meu coração vacilar.”

A primeira vez que fomos ao bazar, embora estivesse muito frio, várias centenas de discos foram entregues instantaneamente, mesmo antes da feira ser totalmente aberta. Aqueles que não conseguiram um DVD ficaram muito tristes. Eles me seguiram e disseram: “Traga mais discos da próxima vez. Eu não consegui um porque cheguei atrasado.”

Da vez seguinte que fomos ao bazar, de novo todos os discos foram entregues num instante. Novamente, as pessoas me seguiram e disseram: “Traga mais discos da próxima vez. Não consegui um.” Algumas pessoas nos preguntavam se tínhamos os discos do ano passado ou do ano anterior. Alguns perguntaram se tínhamos outros discos, com conteúdo diferente. Assim, da outra vez, nós levamos discos de esclarecimentos dos fatos. A ânsia das pessoas por conhecer os fatos reais nos fez perceber a urgência de salvá-las. Os praticantes do Dafa puderam verdadeiramente sentir a sacralidade em apoiar o Mestre no seu trabalho de retificação do Fa.

Num domingo, nós fomos a um bazar que abriu antes do ano novo. Havia caminhões transportado pessoas e grande agitação. Dessa vez, nós levamos mais de dois mil DVDs do Shen Yun e centenas de DVDs de esclarecimento dos fatos, além de milhares de calendários de parede. Em menos de uma hora, tudo se foi. Motoristas estendiam as suas mãos para fora dos carros e gritaram para consegui-los. Algumas pessoas desciam dos carros sem estacionar e correriam para conseguir um DVD. Alguns motoristas buzinavam para chamar a nossa atenção. Outros, que já tinham conseguido, vieram nos ajudar a distribuir e gritaram: “Apressem-se! Não há muitos!” Alguns gritaram animadamente: “Falun Dafa é bom!” Suas vozes vibraram por toda a aldeia. Os praticantes foram tocados por suas vozes felizes. Pessoas que não conseguiu um DVD nos disseram para trazer mais da próxima vez.

Num dia claro, após uma nevasca, nós fomos a um grande bazar numa aldeia remota. O bazar se localizava num grande cruzamento e era duas vezes maior de que o bazar que tínhamos visitado anteriormente. Dessa vez, nós levamos duas mil cópias dos DVDs do Shen Yun, mais de mil CDs de esclarecimento dos fatos, cinco mil calendários de parede, várias caixas de calendários de mesa e pinturas com palavras de bênção. Quando dissemos que estes itens seriam distribuídos como presentes de Ano Novo, as pessoas começaram a pegar os pacotes mesmo antes que começássemos a distribuí-los. Alguns que já tinham um pacote vieram ajudar a distribuir aos outros. Eles gritavam com entusiasmo: “Falun Dafa é bom!” Suas vozes ecoaram umas após as outras em meio ao movimentado bazar. As pessoas foram positivamente afetadas por essas vozes e pela festividade!

Neste ponto eu me lembro do que o Mestre disse:

“Eu farei o povo do futuro recompensar o Dafa — quer dizer, as pessoas que sobreviverem — e elas criarão para o Dafa uma época de grande glória, um tempo de magnificência incomparável” (Conferência Internacional do Fa em 2012, na capital dos EUA)

Nada pode deter algo que o Mestre queira fazer. A atmosfera no bazar fez os praticantes do Dafa sentirem que as pessoas do futuro realmente criarão uma glória brilhante para o Dafa.

3. Não deixe a dúvida criar ilusões no coração dourado

Por muito tempo, o meu estado de cultivo não chegava nem perto do padrão de um verdadeiro cultivador e tampouco o meu estudo do Fa era conforme o esperado. Eu encontrei muita interferência e fui inibido por uma espécie de dormência. Às vezes, eu sentia que a minha consciência principal não estava totalmente acordada. Eu estava muito ansioso e sentia a reação do medo. Por causa disso, esta troca de experiências demorou muito para acontecer. Ao escrever minha experiência, eu fiz algumas descobertas e me livrei de uma grande quantidade de interferências, ganhando novas compreensões a respeito de alguns problemas, desenraizando muita coisa da minha mentalidade humana e retificando algumas noções que me ajudaram a ficar muito mais lúcido.

O Mestre nos disse:

“Deixem-me dar um exemplo. No Budismo, diz-se que cada fenômeno, na sociedade humana, é ilusório e irreal.” (Zhuan Falun).

Assim, eu passei a considerar o estado do meu cultivo como sendo ilusório e deixei de enfatizá-lo ou senti-lo. Eu reforcei o meu estudo do Fa e passei a enviar pensamentos restos com a mente clara. Eu entendi que as ilusões seriam como tufos de nuvens, levados pelo vento.

Falando de ilusões, eu me lembro de um começo de primavera quando eu precisava sair da cidade para comprar materiais para validar o Fa. Os materiais deveriam ser enviados pelo trem de passageiros. De repente, eu me lembrei que a linha de trem passaria por um ponto policial de inspeção rigorosa, incluindo a revista dos passageiro. Percebi que aquela lembrança era uma ilusão causada pelo meu próprio medo.

Outra vez, depois de ter sido envolvido pela prisão de um colega praticante, eu me tornei incapaz de ficar em casa. Essa experiência também fez meu medo aflorar. Graças àquela experiência, eu sabia que o atual projeto envolvendo o trem não podia ser adiado, e não quis adicionar qualquer peso mental aos colegas praticante. Assim, pedi a bênção do Mestre para me ajudar a vencer as minhas limitações pessoais e auxiliar a coordenação geral do projeto. Independentemente de minhas deficiências, no meu caminho de cultivo inacabado, eu precisava superar o medo. Reconheci que tudo seria incondicionalmente reparado pelo Fa.

Assim, em silêncio e pacientemente, esperei perto da área de inspeção. Depois de três dias, eu vi que apenas umas poucas viaturas permaneciam no local e que a polícia já não estava revistando os trens ou os passageiros. Sem hesitação, eu apressadamente comprei um bilhete para entregar os materiais na nossa cidade.

Numa outra ocasião, um colega praticante e eu fomos visitar um praticante idoso. No caminho de casa, havia muitas viaturas de polícia patrulhando a rua. Uma viatura parou por um momento perto de nós e então nós pegamos um desvio. Esse incidente também fez o meu medo aflorar. Então eu decidi expor o elemento de medo e limpá-lo completamente.

Desde o falecimento de alguns membros da minha família, eu fui obrigado a viver longe de casa para evitar a perseguição. Por causa disso, muitas pessoas têm estado preocupadas comigo. No entanto, enquanto eu mantiver firme o meu coração de ouro e a minha crença reta no Dafa, todas as ilusões serão como tufos de nuvens, soprados para longe com o vento. Eu acredito que irei me assimilar ao Dafa e que o Mestre terá êxito em me salvar! Eu vou usar o resto da minha vida para louvar o Mestre e o Dafa!