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Quatro mulheres são enviadas para centro de lavagem cerebral por processar ex-ditador chinês

16 de junho de 2015 |   Escrito por um correspondente do Minghui na província de Jilin, China

(Minghui.org) Quatro mulheres da cidade de Shulan, província de Jilin, foram detidas num tribunal por ter apresentado ações judiciais contra Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês. A polícia então as prendeu e as levou a um centro de detenção.

As mulheres: sra. Cao Guiqin (曹桂芹), sra. Yang Dianying (杨殿英), sra. Sun Yanping (孙艳平) e sra. Tao Yuqing (陶玉清), todas praticantes do Falun Gong, estão agora presas no Centro de Lavagem Cerebral de Shulan.

Prisão e detenção

As quatro praticantes foram detidas quando entraram com uma queixa criminal contra Jiang Zemin no Tribunal da Cidade de Shulan. Elas foram mais tarde presas por policiais de Nancheng, que, em seguida, invadiram a casa da sra. Tao. As mulheres foram mantidas no Centro de Detenção de Nanshan por 15 dias.

Suas famílias foram para o tribunal, para a delegacia de polícia e para um centro de detenção para tentar assegurar as suas libertações, mas tiveram que enfrentar burocracia.

Quando foram para a Delegacia de Polícia Nancheng novamente em 1º de junho de 2015, foram enviadas ao Centro de Detenção Nanshan. Dois policiais no centro de detenção informaram que as praticantes seriam libertadas no dia seguinte.

No entanto, quando os membros da família chegaram ao centro de detenção às 5 horas da manhã em 2 de junho, viram as ruas repletas de funcionários da Agência 610 de Shulan e da Delegacia de Polícia de Beicheng.

Quando as quatro mulheres deixaram o centro de detenção, um oficial disse a elas para entrarem no carro da polícia. Elas se recusaram e entraram nos carros dos seus parentes.

Os policiais arrastaram a sra. Yang primeiro e algemaram-na no carro da polícia.

Em seguida, eles arrastaram a sra. Tao, danificando a porta do carro durante o processo. O marido da sra. Tao e dois parentes tentaram dialogar com a polícia, mas foram espancados, presos e levados para Delegacia de Polícia de Beicheng.

Os quatro praticantes foram posteriormente levados para o Centro de Lavagem Cerebral de Shulan.

Breves perfis das praticantes

A sra. Yang, de 53 anos, sofreu muitas doenças desde sua infância e teve um de seus rins retirados aos 19 anos. Ela estava quase paralisada devido a problemas de saúde e doenças cardíacas congênitas após o parto. Ela começou a praticar o Falun Gong em 1999, mas desistiu por causa do medo da perseguição quando começou. Ela começou a praticar novamente em 2007 e recuperou sua saúde.

A sra. Sun, de 42 anos, começou a praticar o Falun Gong em 1998. Ela tinha muitas doenças quando jovem, mas logo desapareceram assim que começou a praticar o Falun Gong. Ela cuidava da sua sogra de 76 anos que está acamada.

A sra. Tao, de 48 anos, perdeu a mãe quando era jovem. Ela começou a fumar e jogar mahjong como passatempo. Depois que ela tomou-se praticante do Falun Gong em 1999, a sua visão sobre a vida mudou para a melhor e ela começou a se dar bem com a sogra.

Tendo se beneficiado da prática do Falun Gong, essas mulheres queriam contar aos outros sobre a prática, mas foram detidas e perseguidas muitas vezes por fazerem isso.

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, na época chefe do Partido Comunista Chinês, usou sua autoridade para anular o posicionamento dos outros membros do Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Gong.

A perseguição levou à morte muitos praticantes do Falun Gong ao longo dos últimos 16 anos. Muitos mais foram torturados por sua fé e até mesmo mortos devido a extração forçada dos seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pela criação e manutenção dessa perseguição brutal.

Sob sua direção pessoal, o Partido Comunista Chinês estabeleceu um órgão de segurança extralegal, a Agência 610, em 10 de junho de 1999. A organização substitui as forças policiais e o sistema judicial na execução da diretiva de Jiang contra o Falun Gong: para arruinar suas reputações, levá-los a falência e destruí-los fisicamente.

A legislação chinesa permite que os cidadãos sejam demandantes nos processos penais e muitos praticantes estão agora exercendo esse direito de apresentar queixas criminais contra o ex-ditador.