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Comodoro aposentado da marinha processa ex-ditador chinês por seu papel na perseguição ao Falun Gong

15 de junho de 2015 |   Escrito por um correspondente do Minghui na China

(Minghui.org) Um comodoro aposentado da marinha enviou recentemente uma queixa criminal à Suprema Procuradoria Popular, acusando o ex-ditador chinês Jiang Zemin por ter lançado sua perseguição brutal contra o Falun Gong, o que o levou a sofrer muito.

O comodoro Zhou Yi, de 79 anos, aposentou-se como professor associado na Universidade de Aeronáutica e Astronáutica Naval. Ele alega que Jiang violou seu direito constitucional à liberdade de crença e o submeteu a detenção ilegal e cárcere privado sem ter feito nada de errado. Quanto à perseguição ao Falun Gong em geral, Zhou diz que Jiang tinha cometido genocídio, tortura e crimes contra a humanidade.

O sr. Zhou pediu ao Tribunal Popular Supremo demandando a Jiang que ele emita um pedido de desculpas aberto por ter difamado o Falun Gong, por incitar o ódio público e restabelecer o sofrimento infligido ao fundador e aos praticantes do Falun Gong, incluindo o sr. Zhou e sua família.

Recibo do correio expresso da denúncia do sr. Zhou Yi enviado para a Suprema Procuradoria Popular.

Preso por sua crença

O sr. Zhou aposentou-se cedo devido a problemas de saúde e começou a praticar o Falun Gong em 1995, depois do que ele relatou melhoras na sua saúde física e mental. A polícia de Nanjing na província de Jiangsu o prendeu em março de 2009 e o manteve num centro de detenção, onde sua saúde se deteriorou. Ele foi solto em liberdade condicional médica em junho do mesmo ano.

O Tribunal Distrital de Gulou julgou o sr. Zhou juntamente com dois outros praticantes um mês depois, acusando-o de "minar o cumprimento da lei usando uma organização de culto", um argumento padrão utilizado pelo regime comunista para sentenciar os praticantes do Falun Gong na realização da diretiva de Jiang Zemin para erradicar a prática.

O tribunal condenou o sr. Zhou a um mandato de três anos de prisão em novembro de 2009, com quatro anos de liberdade condicional.

Ao contrário de outras pessoas que podem servir em liberdade condicional em casa, o sr. Zhou foi condenado a passar os quatro anos seguintes no Escritório Judicial de Gulou, onde ele foi algemado e acorrentado e forçado a usar um uniforme da prisão todos os dias. Ele não foi liberado até o final de 2013.

O sr. Zhu resumiu sua experiência na liberdade condicional: "A forma como fui tratado durante o período de liberdade condicional foi um insulto e uma humilhação extrema para mim. Eu responsabilizo Jiang Zemin."

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, como chefe do Partido Comunista Chinês, anulou o posicionamento de outros membros do Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Gong.

A perseguição levou à morte muitos praticantes do Falun Gong, durante os últimos 16 anos. Mais foram torturados por sua fé e até mesmo mortos por seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pela criação e manutenção da perseguição brutal.

Sob sua direção pessoal, o Partido Comunista Chinês estabeleceu um órgão de segurança extralegal, a Agência 610, em 10 de junho de 1999. A organização substitui as forças policiais e do sistema judicial na realização da diretiva de Jiang sobre o Falun Gong: arruinar as suas reputações, levá-los a falência e destruí-los fisicamente.

A legislação chinesa permite que os cidadãos sejam demandantes nos processos penais e, devido a isso, muitos praticantes estão agora exercendo esse direito de apresentar queixas criminais contra o ex-ditador.