Falun Dafa Minghui.org www.minghui.org IMPRIMIR

"Tudo o que os praticantes fazem é bom para nossas famílias e para a sociedade"

15 de junho de 2015 |   ​Escrito por uma praticante do Falun Dafa na província de Heilongjiang

(Minghui.org) Eu comecei a praticar o Falun Dafa exatamente antes de fazer 30 anos. Isso foi em 1995. Uma vez que eu era relativamente jovem em comparação com meus companheiros praticantes, eu me ofereci para dirigir 25 quilômetros na minha moto para obter os livros e materiais do Dafa para o nosso grupo. Eu participava regularmente das reuniões de troca de experiências entre os coordenadores das áreas ao redor e muitas vezes viajava para aldeias para ajudar a criar locais de prática.

Alinhando-nos com o Fa nos momentos críticos

Dois anos depois que o nosso local de prática fechou por causa da perseguição, em outono de 2001, eu notei que alguns companheiros praticantes estavam envolvidos em atividades de não praticantes; alguns jogavam cartas diariamente. Eu pensei que eles iriam ficar para trás nos seus cultivos se continuassem a relaxar.

Depois de falar sobre o assunto com alguns praticantes, decidimos criar um outro local de prática. Isso nos ajudaria a estudar o Fa e a fazer os exercícios regularmente, mas eu tinha preocupações com a segurança. Mas e se os praticantes forem perseguidos por terem vindo ao local de prática? Quem iria assumir a responsabilidade?

Após vários dias de intenso estudo do Fa, percebemos que ter um local de prática seria um formato de cultivo que o Mestre nos havia deixado. Apenas quando nos alinhamos com o Fa, as velhas forças não podem interferir ou nos perseguir.

Além disso, o Mestre nos disse repetidas vezes para estudar mais o Fa. Só quando se estuda mais o Fa, podemos nos alinhar com o Fa nos momentos críticos e não vacilar ou hesitar.

Não ter medo para restabelecer o local de prática

Antes da perseguição, nosso local de prática era na casa de dois praticantes idosos, marido e mulher. Eles concordaram em acolhê-lo na sua casa mais uma vez.

Nas primeiras vezes que eu fui ao local de prática, meu marido estava muito preocupado porque as pessoas poderiam pensar que eu era a coordenadora.

A primeira vez que realizamos uma prática em grupo ao ar livre, meu marido me perguntou quem tinha organizado. Não querendo que ele culpasse os outros, eu disse que tinha sido eu. Ele ficou muito bravo e me bateu. Mas eu estava determinada e disse: "Eu tenho o Mestre e o Fa. Enquanto isso for a coisa certa a fazer, eu a farei.”

Na época, eu não sabia que as velhas forças estavam controlando-o. Depois que eu percebi o problema, eu enviei pensamentos retos para eliminar os fatores perversos que o controlavam e ele parou de interferir comigo.

No início, apenas três ou quatro praticantes vinham ao local de prática. Depois de vários meses, mais praticantes foram capazes de superar as objeções das suas famílias e se juntaram ao nosso local de prática. Nós também esclarecíamos os fatos sobre o Falun Dafa às famílias dos praticantes. Finalmente, a maioria dos praticantes da minha aldeia vinha regularmente ao local de prática.

"Deixe-os praticar aqui em paz"

O nosso local de prática vem operando sem problemas desde 2001.

Os oficiais da aldeia vinham aos feriados e datas sensíveis para verificar se todos os praticantes estavam no local de prática. Quando eles viam todos, eles diziam: "Eles estão todos aqui. Não vamos incomodá-los. Se nós não deixarmos que eles pratiquem aqui, esses praticantes irão a Pequim para apelar. Deixe-os praticar aqui em paz.”

Os praticantes no nosso local de prática estudam o Fa e fazem os exercícios regularmente. Estudamos também o Fa periodicamente e trocamos nossos entendimentos com os praticantes de outros municípios.

Oficiais desistem

Depois da perseguição, que começou em 1999, eu era frequentemente assediada por funcionários de diferentes agências do governo e da polícia.

Um oficial da aldeia se aproximou de mim em novembro de 1999 e disse: "A polícia está procurando por você. Desta vez, apenas faça o que eles pedem ou você será levada para um centro de detenção."

Eu não tinha uma compreensão clara de como resistir à perseguição, mas eu não tinha medo. Eu sabia que eu não poderia seguir as ordens deles. Eu coloquei uma jaqueta pesada e sapatos e estava pronta para ser presa.

Quando estava no escritório da aldeia, eu respondi às perguntas deles com sinceridade e falei com eles sobre o Falun Dafa. Depois de um tempo, um funcionário me disse: "Nós não podemos convencê-la. Não adianta perguntar a ela se ela vai deixar de praticar. Uma pessoa como ela será um problema onde quer que a levemos. Só nos resta deixá-la voltar para casa.”

Outra vez, uma jovem da Liga da Juventude Comunista veio à minha casa e tentou me convencer a desistir de praticar o Falun Dafa. Falei com ela por um longo tempo. Quando ela estava saindo, eu pedi a ela para voltar quando tivesse tempo.

"Se eu voltar, eu iria acabar praticando o Falun Dafa com você. Você é tão convincente", ela disse.

"Não é que eu sou convincente, é porque o Dafa é realmente bom", disse a ela. "Tudo o que os praticantes fazem é bom para as nossas famílias e para a sociedade."