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Aniversário do 25 de abril: Assembleia em Taiwan celebra fé e liberdade

28 de abril de 2015 |   Pelo correspondente do Minghui Liu Wenxin

(Minghui.org) Mais de 3.000 praticantes do Falun Gong realizaram uma assembleia em frente ao Edifício Presidencial para comemorar o aniversário de 16 anos do 25 de abril e celebrar os mais de 200 milhões de chineses que se libertaram das correntes do comunismo ao renunciarem suas filiações ao Partido.

Em 25 de abril de 1999, 10.000 praticantes manifestaram calmamente do lado de fora de Zhongnanhai, complexo do Conselho de Estado e Escritório Central do Partido, por seus direitos de praticar o Falun Gong e pela libertação de praticantes erroneamente detidos na vizinha Tianjin. Eles se dispersaram pacificamente depois da reunião quando o então primeiro-ministro encaminhou suas preocupações.

Ao longo dos anos, a força silenciosa dos praticantes vem sendo compartilhada por mais chineses que escolheram deixar as organizações do Partido para livrarem-se do seu controle da mente e obter independência espiritual. O número alcançou um marco importante, 200 milhões, uns dias antes do aniversário de 16 anos do 25 de abril.

Palestrantes na assembleia prestaram tributo à persistência dos praticantes de Falun Gong, à resistência pacífica à perseguição durante os últimos dezesseis anos e parabenizaram a escolha pela liberdade dos 200 milhões.

Cerca de 3.000 praticantes do Falun Gong participaram do grupo de exercícios em Taipei, em 19 de abril de 2015. No cartaz está escrito: “Falun Dafa é bom”.

“Apenas quando o Partido for pacificamente dissolvido é que a humanidade poderá ter um futuro brilhante”

Relembrando a manifestação pacífica dos 10.000 praticantes em Pequim em 25 de abril de 1999, Zhang Jinhua, diretora da Associação do Falun Dafa (Falun Gong) em Taiwan, disse: “Os praticantes do Falun Gong arriscaram suas vidas para apoiar a justiça. Foi a primeira manifestação pacífica em grande escala depois do massacre na Praça Tiananmen. Os praticantes participaram porque acreditavam na bondade e na consciência.”

Testemunhas, incluindo oficiais de polícia, ficaram impressionados com a calma e as boas maneiras dos praticanto es, de acordo com o sra. Zhang. Muitos foram comovidos e também começaram a praticar Falun Gong.

A sra. Zhang descreveu os mais de 200 milhões de chineses que deixaram as organizações do Partido como um movimento de “despertar da consciência”.

“Enquanto os praticantes do Falun Gong foram detidos, torturados e até se tornaram vítimas da extração de órgãos quando vivos durante os últimos 16 anos, as pessoas tiveram uma oportunidade para pensar sobre o que realmente é o Partido”, disse ela. “Como resultado, muitos decidiram deixar o Partido e não mais estar ao lado de um regime que machuca as pessoas. Apenas quando o Partido for pacificamente dissolvido é que a humanidade poderá ter um futuro brilhante”.

Zhang Jinhua, diretora da Associação do Falun Dafa

Advogado de Direitos Humanos: o comunismo não tem lugar no futuro da China

Theresa Chu, porta-voz do Grupo de Trabalho dos Advogados de Direitos Humanos do Falun Gong, parabenizou os 200 milhões de chineses: “Requer coragem tomar tal decisão e estamos contentes ao ver isso acontecer”. Ela disse que o Partido tem demonstrado ser prejudicial para a sociedade e não tem lugar no futuro da China.

Taiwan tem o maior número de praticantes do Falun Gong fora da China Continental. “No Taipei 101, em outros locais turísticos importantes ao redor de Taiwan e até em Hong Kong, vocês devem ter visto praticantes voluntários lhes contando os fatos sobre como o Partido difamou e perseguiu [o Falun Gong] na China.”

Chu também apelou por mais apoio do público para se focarem nessa questão. “Aqui em Taiwan nós respeitamos a bondade e apoiamos a retidão. Essa é nossa força. Nós também estamos numa posição única devido a razões geográficas e demográficas. Vamos fazer o melhor uso disso e fazer bem durante este momento histórico.”

Theresa Chu, porta-voz do Grupo de Trabalho dos Advogados de Direitos Humanos do Falun Gong

Conselheiro da cidade de Taipei: o PCC deve parar de perseguir o Falun Gong

Chang Mao-nan, um membro do Conselho de Taipei, disse que as ações dos praticantes do Falun Gong na China continental não foram para interferir com assuntos do governo; pelo contrário, eles estão exercitando sua liberdade de crença, um dos princípios fundamentais da sociedade humana. Fazem isso também porque esperam que mais pessoas possam se beneficiar dessa prática meditativa, que aprimora a mente e o corpo.

“Por essas razões, nossa voz aqui em Taiwan é clara. O PCC (Partido Comunista Chinês) deve parar de perseguir o Falun Gong e libertar todos os praticantes detidos.”

Em relação aos recentes ataques de uma organização pró-comunismo, a Associação do Patriotismo Concêntrico, Chang comentou: “Eles [os ataques] violam a lei e precisam parar.”

Chang Mao-nan, um membro do Conselho de Taipei

Yuan Hongbing, escritor e dissidente chinês, disse que o PCC prejudicou a China de diversas maneiras, inclusive introduzindo o Marxismo e destruindo a cultura tradicional. Ele elogiou o movimento de deixar o PCC: “É um despertar espiritual e o único caminho para um futuro melhor.”

O sr. Yuan Hongbing, escritor e dissidente chinês

A sra. Liao, da cidade de Taoyuan, próximo a Taipei, disse que ela e outros praticantes voluntários fizeram ligações telefônicas para a China. “Nós contamos para cidadãos comuns, como também para oficiais de justiça e advogados, o quão brutal é a perseguição e por que ninguém deve permanecer um membro do Partido enquanto este afunda.” Ela disse que cerca de 2.200 se libertaram das organizações do PCC nos últimos meses.