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Nós nos beneficiamos ao fazer o bem

11 de abril de 2015 |   Por Chufan

(Minghui.org) Um corretor na dinastia Qing, o sr. Zhang, atravessou o rio Yangtze do norte até Jiangning, também conhecido como Nanjing, para cobrar uma dívida. Ele planejava voltar para casa para o feriado de Ano Novo antes do final do ano. Com seus pertences em seu ombro, ele saiu muito cedo, mas teve que esperar sob o beiral de um edifício no mercado para a porta da cidade ser aberta.

Depois de esperar por algum tempo, o sr. Zhang ficou tão cansado que ele desistiu, largou o saco de pano cheio de ouro e prata, sentou sobre ele e fechou os olhos para descansar. Quando a porta da cidade se abriu, ele correu para o portão com seus pertences em seu ombro, esquecendo completamente o saco de pano em que estava sentado. Quando ele percebeu que não tinha o saco com ele, estava a mais de um “li” (~ meio quilômetro) de distância. Ele imediatamente correu de volta para o local. Mas o mercado já estava lotado de pessoas e sua bolsa havia sumido.

O sr. Zhang franziu a testa e ficou por perto, esperando que alguém pudesse retornar com o seu saco. Um idoso apareceu e perguntou o que tinha acontecido. Ele ouviu e em seguida, convidou o sr. Zhang à sua casa e disse: "Eu encontrei um saco no chão quando eu abri a porta esta manhã. Eu não sei se ele é seu." O sr. Zhang respondeu: "Dentro do saco estão dois envelopes, cada um com uma certa quantidade de lingotes de prata. O maior deles pertence ao meu chefe e o menor é meu." O homem idoso verificou os itens no saco, que eram exatamente como o sr. Zhang tinha descrito. Assim, ele devolveu o saco para o sr. Zhang.

O sr. Zhang foi às lágrimas e queria agradecê-lo, dando-lhe o seu próprio lingote de prata. O idoso sorriu e respondeu: "Eu não teria lhe dito sobre o saco se eu amasse tanto o dinheiro. Você entende?" O sr. Zhang perguntou ao idoso o seu nome e partiu para casa. Quando o sr. Zhang estava esperando no rio pela balsa, um vento forte de repente começou a subir. Muitos barcos viraram e muitos passageiros estavam se afogando. Vendo esta cena terrível, o sr. Zhang teve um pensamento misericordioso: "Eu recuperei os lingotes de prata perdidos hoje. Sem eles eu poderia estar morto. Na verdade eu recuperei a minha vida." Usando todo o seu próprio dinheiro, ele contratou pessoas para resgatarem aqueles que estavam se afogando. Várias dezenas de pessoas foram salvas por seu pensamento misericordioso.

Todos os sobreviventes vieram agradecer ao sr. Zhang por salvá-los. Um deles era o filho do idoso que havia devolvido o saco perdido do sr. Zhang. Ele estava a caminho de casa para Nanjing depois de terminar negócios na área ao norte do rio Yangtze. O sr. Zhang ficou surpreso com isso. Ele, então, disse sua própria história para os presentes e todos ficaram maravilhados com o milagre. Eles perceberam que devia ser a lei celestial em que o bem é recompensado com o bem. Posteriormente, as duas famílias se tornaram parentes por casamento.

Nesta história, o homem idoso não guardou a fortuna que ele encontrou para si mesmo e não pediu uma recompensa por fazer uma boa ação. Ele não apenas salvou o sr. Zhang durante seu sofrimento, mas também plantou uma semente no coração do sr. Zhang para fazer boas ações, lançando assim uma oportunidade para o seu próprio filho ser salvo mais tarde.

Você pode imaginar o que poderia ter acontecido se o idoso tivesse guardado o dinheiro para si mesmo? O sr. Zhang poderia ter se matado pela enorme perda financeira e, por sua vez, não teria tido a chance de salvar muitas pessoas do afogamento, incluindo o filho do idoso. Mesmo se o sr. Zhang não morresse e fosse tivesse tido compaixão para com aqueles que estavam se afogando, ele não teria o dinheiro para contratar pessoas para ajudar a resgatá-los. Por outro lado, teria sido pior se o sr. Zhang não se tivesse preocupação com aqueles que estavam se afogando por causa de seu próprio infortúnio. Um velho ditado aconselha: “Fazer boas ações sem buscar o reembolso irá inspirar outros a serem misericordiosos e resolverem suas próprias tribulações; ajudar as pessoas necessitadas vai ajudá-los a acumular dinheiro para fazer boas ações e você receberá ajuda de outras pessoas.

Finalmente, o seguinte provérbio dá bons conselhos: “É melhor fazer pequenas boas ações para construir fortuna para o futuro do que suspirar sobre o declínio da moralidade; é melhor ajudar os outros todos os dias para que você possa ser ajudado em tempos difíceis do que suspirar sobre a moral degenerada.”

História de Xi Chao Xin Yu e Qian Young, da Dinastia Qing