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Consequências da luxúria (Parte 1)

20 de março de 2015 |   Por Jing Yuan

(Minghui.org) O povo chinês antigo enfatizava que a pessoa guiasse sua conduta seguindo os princípios celestiais e aumentando sua virtude por meio da melhoria do caráter moral. Muitas escrituras priorizavam o acúmulo da virtude ao fazer boas ações e acreditavam que controlar a luxúria era uma das melhores maneiras de acumular virtude.

O caminho da vida tranquila do senhor Wen Chang diz: "Aqueles que se entregam à luxúria e se comportam de forma inadequada, mancham sua própria natureza gentil e sua reputação. Eles agem contra os princípios celestiais e, como consequência, serão penalizados. Consequentemente, desastres ocorrem a estes pecadores e a retribuição cármica vem. Se algumas pessoas não têm medo da retribuição cármica e perseguem esses desejos inadequados, a punição pode atacá-los a qualquer momento. Somente aqueles que prezam a virtude e se disciplinam serão abençoados."

Os chineses antigos acreditavam que quem poderia controlar a luxúria seria abençoado. Inclusive se uma pessoa não tiver feito nada, pensamentos impuros são igualmente inaceitáveis. Aqueles que violam os princípios celestiais trarão desgraça a si mesmos e às suas gerações futuras. Ao longo da história foram registrados muitos exemplos.

I. Abençoado por resistir à luxúria

Lin Maoxian vivia na província de Jiangxi, durante a Dinastia Song do Norte. Ele tinha interesse acadêmico, mas sua família era pobre. Assim, ele passava a maior parte de seu tempo lendo livros sozinho. A esposa de um homem rico achou que o sr. Lin era peculiarmente atraente e encontrou uma oportunidade de visitá-lo intencionalmente.

Lin disse a ela seriamente: "Não vamos manchar a nossa reputação e nosso caráter fazendo algo inapropriado. Os deuses estão assistindo." A mulher ficou envergonhada e se foi.

No ano seguinte, Lin foi nomeado o funcionário acadêmico de mais alto do posto pelo imperador. Todos os seus quatro filhos se tornaram estudiosos de sucesso e sua família prosperou.

Os antigos chineses reverenciavam a disciplina, mesmo quando estavam sozinhos. "Não temer nada" é geralmente usado para descrever pessoas com caráter moral inferior.

Disciplina requer duas características: o respeito e o medo. Respeitar os princípios celestiais e, caso contrário, temer as consequências. O sábio sabe que nada pode escapar dos seres superiores; cada pensamento e ação trás retribuição cármica, seja ela boa ou ruim.