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Abandonando os apegos e trabalhando bem com a Associação local do Falun Dafa

18 de março de 2015 |   Por um praticante do Falun Dafa no Japão

(Minghui.org) No final do ano passado, quando foi publicado o artigo do Professor: "Para a Conferência do Fa na França", os nossos praticantes locais estavam num grande conflito com a Associação local do Falun Dafa (FXH). Quando eu li o artigo do Professor, apesar de eu entender que eu precisava trabalhar e aceitar os arranjos gerais da nossa FXH local, eu ainda sentia que o conflito não era culpa minha e que as pessoas responsáveis pela FXH estavam falhando. Sendo esse o caso, eu sabia que tinha que ceder a eles, mas eu ainda não estava disposto a fazê-lo.

O conflito envolveu muito poucos praticantes, que estavam coordenando ou fazendo trabalho concreto do Dafa. Por causa de noções humanas para com os praticantes e outros apegos humanos que se acumularam ao longo dos últimos anos, os praticantes que não se envolveram diretamente neste conflito também estavam alimentando todos os tipos de apegos e, eventualmente, também se envolveram. Como resultado, esta brecha em nossa coordenação global afetou negativamente os nossos esforços na venda de ingressos para os shows de 2008 do Shen Yun Performing Arts.

Então eu assisti continuamente o DVD do Professor "Ensinando o Fa dado aos praticantes da Austrália" e percebi que o único motivo para o aumento dos conflitos entre praticantes é que os praticantes persistem demais em suas próprias ideias e tratam os companheiros praticantes com seus apegos humanos. Cada praticante tem a sua diferente compreensão dos princípios do Fa. Quando eles fazem as coisas, eles também têm diferentes entendimentos sobre a situação. Todo mundo considera a si mesmo como sendo o certo e sente que os outros não estão certos e, assim, forçam as suas opiniões sobre os outros. Como resultado, quanto mais eles olham para os outros praticantes do ponto de vista de suas próprias noções e apegos humanos, mais eles sentem que os outros falham e, assim, eles acabam brigando.

Se ambas as partes num conflito se colocassem no lugar do outro e dessem um passo para trás, isso iria criar o estado ideal para os praticantes trabalharem juntos. No entanto, não podemos chegar a um estado ideal em nosso cultivo porque sempre nos agarramos aos nossos apegos humanos. Quando ambas as partes discutem uns com os outros, isso prejudica o cultivo geral do grupo naquele momento e, por isso, um lado deve ceder ao outro lado. O que acontece é que os praticantes sempre cedem à FXH. Entretanto, como eles fazem isso de má vontade, eles mantêm um ressentimento em relação à FXH e, nesse caso, a FXH poderia ver o problema que os praticantes possuem. Depois de um tempo, o fato de os dois lados estarem sendo incapazes de abandonarem seus apegos, é quando os conflitos ainda continuam não resolvidos.

Isso já aconteceu muitas vezes quando estávamos no meio de um conflito, dizíamos que a razão do conflito era porque estávamos tentando ser responsáveis perante o Fa. Entretanto, no fundo, era porque sempre pensávamos que estávamos certos e que a outra parte estava errada e nós tínhamos um forte apego de querer mudar os outros mais do que mudarmos a nós mesmos. Se realmente pudéssemos deixar nossos apegos, os resultados necessariamente não seriam os mesmos dos que se espera quando estamos agarrados aos nossos apegos e noções humanas. O Professor está supervisionando tudo sobre se cada um de nós pode deixar a si mesmo e fazer as três coisas de forma sólida, ao invés de entrar em conflito de quem está certo e quem está errado. Somente então a situação geral poderá tomar o caminho certo. Temos um longo caminho no cultivo e é compreensível que companheiros praticantes tenham diferentes entendimentos dos princípios do Fa. Mas se continuarmos a pensar que tudo o que fizermos está certo e insistirmos em nossas próprias opiniões, então a situação geral não será boa. Por isso, quando há um conflito precisamos deixar nosso ego e seguir a coordenação e arranjos da FXH.

Durante os conflitos, eu também percebi que não deveria prestar muita atenção no erro dos companheiros praticantes. Devemos ser tolerantes para com os companheiros praticantes. O objetivo do nosso cultivo não é para validar a nós mesmos, discutindo com os outros, nem para competir pelas "realizações”. Pelo contrário, é abandonar os muitos apegos possíveis. Um par de dias atrás, li o artigo "Níveis de consciência" em Essenciais para Maior Avanço. O Professor disse:

"Uma pessoa malvada é dominada pelo coração da inveja. Motivada pelo seu egoísmo e rancor, se queixa da injustiça contra ela própria. Uma pessoa bondosa sempre tem um coração de compaixão. Sem nenhuma queixa nem ódio, leva a dificuldade como alegria. Um ser iluminado não tem nenhum apego. Ele observa tranquilamente as pessoas do mundo enganadas pelas ilusões."

Eu de repente, me iluminei que este artigo também mostra o processo de cultivo: sair dos princípios invertidos de pessoas comuns, tratar tudo no cultivo de acordo com princípios do Fa, tomar as dificuldades como alegria e cultivar a ponto de já não ter quaisquer apegos.

Durante meus testes de xinxing, o Professor tem me iluminado passo a passo aos princípios do Fa. Quando li palestras anteriores do Professor novamente, eu também encontrei princípios similares do Fa. O Professor vem repetindo esses princípios muitas vezes. No DVD da palestra aos australianos, o Professor também visita esses princípios do Fa novamente. Eu não posso me expressar muito bem, mas sinto profundamente a compaixão incomensurável do Professor, a cada vez tentando iluminar os praticantes, aos quais lhes falta iluminação. Somente com o cultivo diligente vou me sentir sem nenhum arrependimento e vou, sim, ter gratidão e agradecer o Professor pela sua salvação benevolente.

A descrição acima é apenas o meu entendimento pessoal; por favor, apontem gentilmente qualquer coisa inapropriada.