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Por que a nova onda de bloqueios à internet na China?

26 de fevereiro de 2015 |   Por Zihua

(Minghui.org) No início de janeiro, deste ano, muitos internautas na China, relataram ter encontrado dificuldades recorrentes de acesso a sites relacionados ao Falun Gong, tal como o Minghui.org, por exemplo. Softwares anti-censura, como o Dynaweb, foram incapazes de contornar o bloqueio da internet criado pelo Partido Comunista Chinês.

Um leitor escreveu: “Eu não pude acessar o Freegate, outro software popular anti-bloqueio, por vários dias.”

Outro leitor comentou que o Freegate havia sido bloqueado recentemente e que o UltraReach, mais um software para contornar o bloqueio da internet da China, também foi severamente afetado.

O problema foi resolvido rapidamente graças aos técnicos especialistas que criaram e mantêm esses programas anti-bloqueio. Agora, nossos leitores são novamente capazes de acessar o Minghui e outros sites desenvolvidos fora da China.

Graças a esses incidentes recentes, nós percebemos o quão vitais são essas ferramentas anti-bloqueio, já que muitos leitores chineses, além dos praticantes do Falun Gong, dependem delas para se conectar com o mundo exterior.

Mas isso também levanta uma questão: por que o Partido Comunista Chinês se esforça tanto para bloquear os sites relacionados ao Falun Gong?

O caso da sra. Xu

A sra. Chunxia Xu, uma praticante de cidade de Fushun, na província de Liaoning, foi detida em dezembro de 2013 por estar distribuindo materiais relacionados ao Falun Gong. Ela foi condenada a quatro anos de detenção e enviada a uma prisão feminina da província de Liaoning em 26 de novembro de 2014.

Devido à sua saúde frágil, ela teve que ser enviada ao Hospital nº 739 na cidade de Shenyang no dia seguinte, onde foi diagnosticada com uma grave obstrução intestinal.

Depois que a notícia da sua prisão ilegal foi publicada no Minghui, oficias chineses imediatamente ameaçaram a família da sra. Xu e exigiram saber como a informação havia “vazado” para o Minghui. Os oficiais disseram que, se a família não colaborasse, todos se juntariam à sra. Xu na prisão.

A sra. Xu morreu em 2 de dezembro de 2014, devido à sua condição física, após um ano de prisão ilegal.

Porém a situação da sra. Xu não é um caso isolado. O site Minghui informa o grande número de praticantes enviados para aquele hospital, para perecer depois de sofrerem graves torturas na prisão.

Os oficiais parecem saber que estão violando as leis quando maltratam os praticantes do Falun Gong. Caso contrário, como explicar a preocupação em manter tudo em segredo?

Apesar da ilegalidade, uma vez que a perseguição é conduzida pela enorme máquina do Partido Comunista Chinês, a repressão aos praticantes do Falun Gong pode tomar formas perigosamente cruéis.

“Vocês são todos boas pessoas, mas nós não podemos fazer nada sobre isso”

Uma praticante de cidade de Weifang, na província de Shandong, foi à Pequim apelar por justiça para o Falun Gong em novembro de 1999. Ela foi presa e mandada de volta para Weifang. O secretário local do Partido, Zhao Jie, ordenou aos marginais detentos que forçassem ela e outros praticantes a ingerir dejetos humanos. Depois, ela foi despida e amarrada a uma árvore, onde foi deixada nua ao ar livre por toda a noite gelada do inverno.

Um oficial de polícia, que soube a forma como ela havia sido torturada, disse-lhe: “Nós sabemos que vocês são boas pessoas, mas nós não podemos fazer nada sobre isso. Temos que seguir as ordens dos nossos superiores.”

O Partido tem muito medo que a verdade sobre a perseguição seja descoberta e difundida no exterior. Por isso, tais informações jamais estariam disponíveis se não fosse pelo site Minghui e os softwares para atravessar “O Grande Firewall” – como é conhecido o bloqueio da internet na China. Ao bloquear esses sites, o regime chinês espera escapar de ser punido pelos seus atos criminosos.

Nos últimos anos, à medida que mais e mais oficiais estão perdendo seus postos por terem seus atos ilegais na perseguição ao Falun Gong revelados, o efeito dominó continuará. Eventualmente, todos terão que pagar pelo que fizeram.

É como diz o velho ditado “cada um colhe o que planta”.