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Michigan, EUA: praticantes aprendem juntos na Conferência para Troca de Experiências

4 de dezembro de 2015 |   Por Xu Jing, correspondente do Minghui

(Minghui.org) Os praticantes do Falun Gong em Michigan realizaram em 22 de novembro de 2015, a Conferência para Troca de Experiências (Fahui). Eles compartilharam entendimentos, incentivando-se mutuamente e aprenderam como melhorar no cultivo por meio das experiências compartilhadas. Mais de uma dezena de praticantes contaram suas histórias por meio de artigos, que foram lidos pessoalmente na conferência ou através de teleconferência.

Abandonando o egoísmo e as noções humanas

O Dr. Xu tem praticado o Falun Gong por quase 20 anos. Em seu artigo ele falou sobre como encontrou seus defeitos enquanto distribuía as cópias do novo Lunyu para outros praticantes. “Três horas depois que eu terminei a distribuição das novas cópias, um praticante mostrou o seu pedido e me disse que estavam faltando muitas cópias. Eu pensei que ele poderia apenas colocar uma nota no pedido e devolvê-lo para a editora. Afinal de contas, não foi por minha culpa que algumas cópias estavam faltando”.

De repente, soou uma voz na minha mente: “Altruísmo”. “Foi um choque para mim. O sentimento de culpa se transformou em vergonha. Eu rapidamente retifiquei minha mente e senti-me agradecido, porque eu sabia que o Mestre estava usando este incidente para me lembrar que eu precisava ser mais altruísta”. Ao olhar para dentro e encontrar o apego, o Dr. Xu compreendeu: “O altruísmo é a exigência básica do novo cosmos e uma chance para eu melhorar e me assimilar mais ao Fa”.

Colocando os outros em primeiro lugar

Um praticante que coordenava um projeto do Dafa em sua região compartilhou: “Quando eu via que os praticantes não colaboravam bem uns com os outros ou não alcançavam a meta determinada por mim, eu ficava chateado. Mas eu não me colocava no lugar dos praticantes e não pensava em seus possíveis problemas no trabalho ou em casa, ou nos seus atuais estados de espírito”.

Eu sabia que o projeto era para ajudar a salvar as pessoas e também para dar aos praticantes locais uma oportunidade de aprimorarem seu cultivo. Mas quando as tribulações surgiam, eu simplesmente não conseguia parar de ter pensamentos egoístas e mergulhava profundamente dentro deles. Na superfície parecia que eu estava chateado porque o praticante não cumpriu com sua missão e não obteve bons resultados no projeto do Dafa. No entanto, a minha infelicidade não vinha da preocupação de ter perdido uma oportunidade de salvar as pessoas ou do praticante ter perdido a chance de melhorar. Eu estava com medo de perder o reconhecimento dos outros. Nos últimos anos tenho prestado muita atenção a este apego, esperando eliminá-lo e então me tornar mais eficaz para ajudar as pessoas a despertarem e ajudar os outros praticantes.

O Sr. Liu, outro praticante, trabalhou na coordenação da equipe de vendas de mídia. Ele falou sobre seu apego ao fanatismo. “Quando a meta foi alcançada, eu me tornei complacente e até mesmo arrogante. Eu pensei que tinha feito isso acontecer e que tinha certas forças e habilidades. Mais tarde eu percebi que o meu egoísmo e aquela sensação estavam me impedindo de melhorar e de trilhar o caminho arranjado pelo Mestre. Quando eu não me exibia mais, fui capaz de perceber que quando eu entrava em estado de tranquilidade este estado podia gerar uma energia incrível sempre que eu estivesse precisando dela”.

Aproveitando todas as oportunidades para esclarecer os fatos

A Sra. Ye, tem entregado o jornal do Epoch Times semanalmente durante os últimos cinco anos. Não importa como esteja o tempo, ela dirige duas horas por dia apenas para entregar os jornais. “As pessoas estão esperando para se informarem sobre a perseguição ao Falun Gong. Eu tenho que entregar os jornais para elas. Esta é a minha responsabilidade como uma praticante”. Muitos dos leitores conhecem a Sra. Ye e gostam de conversar com ela. Alguns disseram: “Adoro ler seu jornal. Eles mudaram a minha opinião sobre o Falun Gong”. Alguns leitores a procuram e querem aprender mais sobre o crime sancionado pelo regime chinês que autoriza a extração de órgãos de prisioneiros de consciência, os quais são, na maioria, praticantes do Falun Gong. Outros pedem a Sra. Ye para ajudá-los a comprar ingressos para ver o espetáculo do Shen Yun Performing Arts. Uma pessoa até disse a ela que ela é salva todas as semanas pelo jornal.

O professor Xu ensina engenharia de software em uma universidade pública. A cada semestre, ele fala para os seus alunos sobre como o regime chinês bloqueou a internet. “Quando ouvem sobre os detalhes dessas operações, os alunos percebem o quão corrupto é o regime chinês e como ele mobilizou recursos de todo o país para perseguir o Falun Gong. Eu também menciono como é poderoso o software desenvolvido pelos praticantes do Falun Gong que invade o firewall de internet da China. Os alunos estão muito interessados nestes temas. Eu digo a eles que eu sou um praticante do Falun Gong e por causa da minha crença, o consulado chinês negou a renovação do meu passaporte e que, por isso, eu não posso mais ir para casa. Alguns dos meus estudantes chineses ficaram chocados ao ouvirem isso. Muitos deles disseram-me que, na verdade, eles admiram os praticantes do Falun Gong”.

A Sra. Wang trabalha em uma concessionária de carros. Ela diz a todos os seus clientes chineses que é uma praticante e esclarece os fatos sobre a perseguição a eles. Um estudante chinês certa vez lhe disse: “Eu vi que você tem um pingente de lótus no seu carro que diz: Falun Dafa é bom. Eu sabia que você era uma praticante. Você é a melhor vendedora que eu já conheci".

Diligentemente esforçando-se para avançar

O Sr. Tian, recém-chegado da China, falou sobre como ele ajudou a promover o Shen Yun pela primeira vez. Ele tinha que eliminar seu apego ao medo. Uma vez, ele caminhou até uma pessoa que ele conhecia e lhe apresentou o Shen Yun. A pessoa ficou agradecida e elogiou sua coragem. Ele sabia que era o Mestre incentivando-o. “Com uma mochila cheia de panfletos do Shen Yun, eu me senti como um mensageiro que traz boa sorte para as pessoas”.

A Sra. Wan falou sobre como ela equilibra sua prática e sua vida familiar. “Não importa o que aconteça, você nunca deve incentivar seus familiares a irem para o lado oposto ao Falun Gong”, disse ela.

Após a conferência, os praticantes sentiram que a prática de cultivo é um esforço contínuo e que cada pequena coisa compartilhada poderia ser uma oportunidade de melhora. Os praticantes agradeceram àqueles que compartilharam suas histórias e muitos deixaram a conferência se sentindo ainda mais determinados a seguir os ensinamentos do Falun Dafa.