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Mais de 70 ações judiciais contra Jiang Zemin são registradas na cidade Xining, província de Qinghai

12 de dezembro de 2015

(Minghui.org) Recentemente 74 praticantes do Falun Gong da cidade de Xining, província de Qinghai, apresentaram queixas criminais no Supremo Tribunal e na Suprema Procuradoria na China contra o ex-líder do Partido Comunista Jiang Zemin, por seu papel na perseguição ao Falun Gong.

Agora, em seu 16º ano, a brutal perseguição a esta prática de cultivo pacífico já causou incomensurável sofrimento para milhões de praticantes na China, por meio de assédio, prisões e detenções arbitrárias. Sabe-se que milhares de praticantes do Falun Gong perderam a vida na perseguição, embora o número real não possa ser atualmente determinado devido ao bloqueio de informações na China.

Abaixo estão trechos das várias queixas-crime registradas na cidade de Xining.

A perseguição destrói uma família

Zhao Yulan, uma residente de Xining com 84 anos de idade, processou Jiang e seus seguidores pela morte de seu filho e nora.

O filho de Zhao, He Wanji, era um policial de ferrovias na cidade de Xining. Ele foi demitido e, em seguida, preso no Campo de Trabalho de Qinghai por persistir na sua crença no Falun Gong. Ele foi preso em julho de 2002 por transmitir programas informativos do Falun Gong por meio do sistema público de TV a cabo, para desmascarar a enxurrada de mentiras criadas e perpetradas pelos meios de comunicação estatais. Em dezembro de 2002, ele foi condenado a 17 anos no Presídio Haomen em Beihaizhou. Apenas cinco meses depois, em 28 de maio de 2003, sua família foi informada de que ele tinha falecido, vítima de um derrame.

A esposa dele, Zhao Zhongxiang, foi presa quatro vezes. Em fevereiro de 2003, ela faleceu no Campo de Trabalho Feminino de Qinghai, como resultado da tortura.

O Sr. He Wanji e sua esposa Zhao Xiangzhong

A Sra. Zhao Yulan escreveu em sua denúncia criminal: “Em 2002, minha nora, Zhao Zhongxiang, foi presa em uma pequena cela no campo de trabalho, onde foi espancada e forçada a dormir no chão frio. Quando ela foi libertada 20 dias depois, ela não era capaz de andar. Suas pernas estavam completamente dormentes e ela tinha uma dor intensa no peito e não conseguia engolir”.

A Sra. Zhao também não foi poupada do assédio e detenção pelas autoridades. “Em 13 de maio de 2004, seis policiais do Departamento do Condado de Huangzhong invadiram a minha casa às 3h da manhã”, escreveu ela. “Eles me algemaram, o que causou sangramento nas minhas mãos e me prenderam por 15 dias. Meu marido, He Shou'an, também um praticante do Falun Gong, ficou traumatizado com a cena. Devido a estresses múltiplos, incluindo a morte do meu filho e da minha nora, o meu marido faleceu em janeiro de 2004”.

Algemada no chão por 34 dias

Ge Yanhua, 57 anos, escreveu em sua denúncia criminal que a prática do Falun Gong curou seus rins e doenças cardíacas. Mas ela foi presa em setembro de 2009 e sua casa foi saqueada pela polícia. Ela foi condenada a cinco anos.

“Na prisão, os guardas tentaram me forçar a desistir de minha crença. Quatro deles me chutaram, pisaram em mim, e me amaldiçoaram. Eles ainda deram choques no meu pescoço com bastões elétricos o que me causou múltiplos ferimentos. O cheiro da minha pele queimada podia ser sentido no quarto.

Mais tarde, me colocaram em uma cela solitária. Todos foram proibidos de me visitar. Os guardas prisionais mandaram as presidiárias baterem em mim. Eles algemaram minhas mãos no chão e prenderam minha cabeça contra a parede. Nesta posição, eu não conseguia ficar de pé, nem sentar ou deitar. Eu só podia ficar agachada e minhas mãos, braços, pés e pernas ficaram inchados. Essa tortura durou 34 dias.

“Em janeiro de 2009, quando fui libertada, muitas vezes os policiais locais foram à minha casa para me assediar. Eu tive que sair de casa e me tornar uma sem-teto”.

Torturada com bastões elétricos

A Sra. Miao Maoling, outra funcionária da estrada de ferro, de 60 anos de idade, foi detida duas vezes em um campo de trabalho e condenada a três anos.

Em sua queixa criminal, a Sra. Miao descreve sua experiência de ser torturada na prisão.

“Em 18 de dezembro de 2002, dois policiais, Zhang Wenjing e Liu Xia, me levaram para a delegacia. Zhang me jogou no chão e ele e Liu me deram choques na coluna vertebral com dois bastões elétricos durante dez minutos. Devido aos choques, minha cabeça bateu repetidamente no chão, ficando inchada, minha pele ficou queimada e eu espumava pela boca.

Zhang ficava me perguntando: “Você vai desistir de praticar o Falun Gong? Vamos continuar se você não desistir”. Quando a bateria dos bastões acabou, eles recarregaram e deram choques nos meus ouvidos”.

Miao Maoling disse na sua denúncia que, durante o tempo em que esteve presa, ela testemunhou as torturas infligidas a muitos praticantes do Falun Gong. Um desses praticantes, Tan Yingchun, foi torturado até a morte na manhã do dia 29 de dezembro de 2002.

200 mil buscam justiça

Desde maio de 2015, mais de 200 mil praticantes do Falun Gong entraram com ações contra Jiang Zemin por iniciar e dirigir a perseguição. Centenas de milhares de pessoas de todo o mundo assinaram petições apoiando as ações judiciais e pedindo que Jiang seja levado à justiça.

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, então chefe do Partido Comunista Chinês, anulou o posicionamento dos outros membros Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Gong.

Ao longo dos últimos 16 anos, a perseguição levou à morte milhares de praticantes do Falun Gong. Muitos outros foram torturados por sua fé e até mesmo mortos pela extração forçada dos seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pelo lançamento e manutenção dessa perseguição brutal.

Sob sua direção pessoal, o Partido Comunista Chinês, estabeleceu um órgão extralegal de segurança, a “Agência 6-10”, em 10 de junho de 1999. A agência subjuga as forças policiais e o sistema judiciário para assegurar o cumprimento das ordens de Jiang contra o Falun Gong visando arruinar a sua reputação dos praticantes, levá-los a falência e destruí-los fisicamente.

A legislação chinesa permite agora que os cidadãos sejam demandantes de ações criminais contra o governo, e muitos praticantes do Falun Dafa estão exercendo esse direito e apresentando queixas criminais contra o ex-ditador.