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Aprendendo com os outros no Fahui de 2015 em Taiwan

11 de dezembro de 2015 |   Por praticantes do Falun Dafa em Taipei

(Minghui.org) O Fahui de 2015 em Taiwan foi realizado durante o fim de semana em 29 de novembro. Mais de 7 mil praticantes participaram neste evento anual no Centro Esportivo da Universidade Nacional de Taiwan em Taipei.

19 praticantes no Fahui compartilharam suas experiências de cultivo do coração e da mente em vários ambientes. Isto incluiu esforços de elevar a consciência do povo chinês em locais turísticos, a fazer telefonemas para pessoas na China, fazendo bom uso das oportunidades de melhorar a si mesmo e libertar-se de apegos.

O Fahui de 2015 em Taiwan foi realizado em 29 de novembro no Centro Esportivo da Universidade Nacional de Taiwan.

A compaixão produz mudanças em locais turísticos

Desde que o governo de Taiwan revisou sua política em julho de 2008 e começou a aceitar turistas da China continental, o número de turistas chineses tem aumentado continuamente. Depois de estarem expostos à propaganda do Partido Comunista Chinês (PCC) por um longo tempo, esses turistas tiveram agora a oportunidade de obter uma nova perspectiva, não só sobre Taiwan, mas também sobre o Falun Dafa, graças ao empenho voluntário dos praticantes.

Wu Xichang compartilhou a experiência da criação de um estande em Ximending, uma das principais áreas de compras em Taipei. "Quando entrei em contato com a associação de polícia e de negócios para solicitar uma autorização, houve uma forte resistência (por causa da pressão do governo chinês)". O Sr. Wu não desistiu. Da brutal perseguição na China até a perseverança dos praticantes na sua fé e sua coragem de informar os fatos, ele explicou a importância e a urgência de os turistas chineses saberem o que realmente está ocorrendo na China.

"Os praticantes na China estão arriscando suas vidas para informar as pessoas sobre os fatos, enquanto eu vivo em Taiwan, em uma terra livre. Eu farei o que puder e assumo total responsabilidade por este estande", disse ele aos policiais.

Comovido por sua sinceridade e compaixão, o presidente da associação de negócios aprovou o seu pedido e as coisas correram sem problemas dali em diante.

Wu Xichang compartilhou a experiência de como ele solicitou uma autorização de estande em um local turístico em Taipei.

Guo Siqi, de Keelung, deslocou-se para um local turístico em Yehliu durante os últimos seis anos. Ela disse que muitos guias turísticos gradualmente conheceram a história real do Falun Dafa e tornaram-se solidários. "Lembro-me de uma vez, quando um turista perguntou ao guia turístico se eles poderiam levar os nossos materiais, o guia disse: 'Claro. Aqui, você pode desfrutar de liberdade'. Por causa de seu incentivo, todo mundo no ônibus levou um folheto".

Chamadas telefônicas para a China: perseverança e teste de xinxing

Zhao Yuee é uma praticante em seus 70 anos. "Eu tenho me beneficiado tanto do Falun Dafa e eu preciso fazer minha parte para que mais pessoas saibam sobre ele", disse ela.

"Eu costumava sofrer de doenças da cabeça aos pés", lembrou ela. Ela tinha que ir ao médico frequentemente e, ocasionalmente, acabava na sala de emergência. "A prática do Falun Dafa mudou tudo isso. Eu não precisei de qualquer medicação durante os últimos 12 anos e sou capaz de ir de bicicleta para o local de exercícios em grupo às 4h da manhã todos os dias".

Para ajudar os chineses que foram influenciados pela propaganda perversa do PCC contra o Falun Dafa, ela tem feito telefonemas para pessoas na China durante os últimos nove anos. "Ao longo dos anos, tenho falado com juízes, agentes de procuradoria e chefes de polícia. Quando falo com eles, a única coisa na minha mente é permitir-lhes saber a verdade para que eles possam parar de perseguir o Falun Dafa – fazendo isso, não só é bom para os praticantes, mas também irá beneficiar a eles próprios".

Zhao Yuee, uma praticante em seus 70 anos, tem feito telefonemas para a China há nove anos.

Outra praticante, Wu Xiuzhu, também compartilhou suas experiências de fazer chamadas telefônicas. Uma vez, a pessoa que atendeu o telefone respondeu com paqueras e pediu-lhe para ligar de volta em outra ocasião, uma e outra vez. "No final, nós fomos capazes de ter uma conversa durante o 8º telefonema”, disse a Sra. Wu.

Com paciência e compaixão, ela explicou ao homem por que as pessoas devem renunciar às suas filiações nas organizações do PCC. "O homem me disse mais tarde que ele era um membro do Partido e me pediu para ajudá-lo a declarar a sua renúncia. Ele também prometeu falar aos outros sobre o assunto".

"Fazer sistematicamente chamadas telefônicas para a China é um teste à nossa perseverança, e também nos oferece oportunidades para melhorar o xinxing (coração e mente)", disse a Sra. Xu durante seu discurso. "Se verdadeiramente desejamos vencer a dificuldade, seremos capazes".

Validando o Fa com uma consciência principal clara

Zhan Jiayi, de Taiwan Central, disse que ela tinha considerado sua falta de ambição em seu trabalho uma coisa boa, pois significava que ela não estava excessivamente apegada à busca de fama ou dinheiro. No entanto, depois de começar a trabalhar em uma mídia de notícias, ela descobriu um problema com a sua mentalidade.

"Eu comecei a perceber que, como praticantes, temos de prestar atenção a tudo o que fazemos e a cada frase que nós proferimos. Em outras palavras, nossa consciência principal precisa ser clara e forte; ao contrário, poderemos ter problemas e causar consequências ruins para nós mesmos ou para a equipe", disse ela em sua comunicação.

Para corrigir esse problema, a Sra. Zhan começou a se levantar cedo todos os dias e a manter as coisas bem organizadas. Quando se encontra com clientes, ela está sempre preparada e é capaz de falar com pensamentos claros e retos. As coisas passaram a correr bem desde então.

"Eu frequentemente me recordo de validar o Fa, não a mim mesma", disse ela. Todas as vezes, depois de assinar um contrato, ela diz a si mesma para não ficar excessivamente entusiasmada. "Desta forma, eu sou capaz de me acalmar, permanecer humilde e trabalhar para o próximo contrato".

Zhan Jiayi disse que ela aprendeu a ser mais responsável no trabalho e na vida diária.

Sendo responsável com a gestão do tempo

Li Jianhao, que começou a praticar em 2002, empregou-se numa empresa estrangeira de comércio bem conhecida depois que se aposentou do exército em 2008. Ele trabalhou lá por dois anos antes de mudar para o seu trabalho atual em uma mídia de notícias, onde o salário era menor, mas onde ele sentiu que poderia contribuir melhor para a sociedade.

Devido ao seu trabalho, o Sr. Li tinha que despender muito tempo na internet todos os dias. A distração por vários meios de comunicação social podia facilmente tornar-se um problema. "Despertando para a questão ao estudar os ensinamentos do Mestre, particularmente em Sobre o Dafa (Lunyu), eu decidi manter um registro detalhado de como o meu tempo é gasto a cada dia, pois assim podia manter o foco".

Aos poucos, ele também achou uma oportunidade de aplicar os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância. "Primeiro, temos que manter um registro preciso de tempo para ser sincero. Em segundo lugar, em vez de perder tempo, devemos usá-lo bem para salvar as pessoas – fazemos isso por compaixão. Em terceiro lugar, devemos ser capazes de resistir à tentação da mídia social, algo que requer tolerância", compartilhou o Sr. Li.

Experiência de um adolescente

Lin Junxiang, de 13 anos, é um estudante da sexta série. Uma vez, ocorreu em Taiwan um atentado à bomba, deixando muitos pacientes com queimaduras necessitando de enxertos de pele. As autoridades chinesas se ofereceram para exportar pele de cadáveres, mas foi recusado pelas autoridades de saúde de Taiwan. "Quando o professor de ciências mencionou o assunto na sala de aula, eu aproveitei a oportunidade para informar ao meu professor e aos colegas sobre o crime brutal do regime comunista de extração forçada de órgãos de praticantes vivos do Falun Dafa na China, bem como a subsequente plastinação de tecidos de cadáveres".

Junxiang disse que também aprendeu muito com as estórias Viagem ao Oeste nas apresentações do Shen Yun. "Do impetuoso Rei Macaco, eu aprendi a importância da paciência e da humildade; de Pigsy preguiçoso, eu sei que preciso ser diligente e estar disposto a aceitar críticas; do Monge Sand, eu percebi que devia ser capaz de tomar a iniciativa e encontrar soluções. Claro, a experiência do Monge Tang me ensinou a agir como um praticante diante de tribulações e a permanecer determinado".

Comentários dos participantes

Muitos praticantes disseram que aprenderam muito com o Fahui. Zeng Weixin, que ensina japonês em uma escola, disse que ela ouviu falar sobre o Falun Dafa de uma professora do ensino médio. "Eu a considerava a melhor pessoa que eu já conheci. Mais tarde, ela me disse que era o Falun Dafa que lhe tinha dado uma perspectiva tão positiva a ela. Então eu comecei a ler os livros que ela recomendou e tornei-me também uma praticante".

A Sra. Zeng disse que escutar as experiências dos outros praticantes a fizeram pensar muito. "Em vez de simplesmente ouvir suas histórias, eu verifiquei que muitos dos temas discutidos estavam relacionados comigo". Ela disse que, graças ao fahui, ela sentiu que tinha ficado com uma melhor compreensão de como lidar com questões relacionadas com os sentimentos (qing).

"Algumas dessas coisas podem parecer triviais, mas se não prestarmos atenção a elas e falhamos em avançar, elas podem bloquear o nosso progresso no cultivo", disse ela.

Yizhen, um praticante de Kaohsiung, começou a praticar em 2008. "Fiquei muito comovido pelas experiências de hoje. Eu senti que é um lugar onde nós podemos abrir nossos corações e compartilhar o que está verdadeiramente na nossa alma. Esta é uma oportunidade preciosa e todos nós podemos beneficiar com ela".

Zhang Guoliang, de 71 anos, aposentou-se do Instituto de Ciência e Tecnologia de Chung-Shan e se tornou um praticante em 2004. "A troca de experiências de hoje me recordou da importância do cultivo sólido, quer você seja jovem ou velho, ou qualquer que seja a situação em que você está".

Ele disse que o Falun Dafa ensina a ser uma pessoa cada vez melhor. "Sabemos agora o propósito da vida e como ser responsáveis para com os outros e com nós mesmos".

Zhang Guoliang, de 71 anos, disse que as pessoas de todas as idades se beneficiam do Falun Dafa.