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Tribunal de Taiyuan previne advogados de defenderem mãe e filha

23 de novembro de 2015

(Minghui.org) O Tribunal do Distrito de Wanbailin, da cidade de Taiyuan, julgou ilegalmente duas praticantes do Falun Gong da área de Xishan em 30 de agosto de 2013: a mãe, Duan Fengqin e sua filha, Li Mianzhen. Sua família contratou dois advogados para defendê-las, mas um dos advogados foi expulso do tribunal pelos oficiais de justiça no meio do julgamento.

A Sra. Duan Fengqin, de 70 anos, e sua filha, a Sra. Li Mianzhen, foram levadas para o tribunal usando algemas e grilhões pesados. Os advogados imediatamente apontaram que esse tratamento era ilegal e que o julgamento deve ser realizado sem as algemas. O juiz Li Zhiqiang disse: "Nós sempre fazemos desta maneira!" A única mudança foi que as algemas foram trocadas da parte de trás para a frente.

Os oficiais de justiça tentaram fazer revistas corporais nos dois advogados, alegando que era uma "inspeção de segurança". Quando os advogados se recusaram a cumprir essa ordem, foram proibidos de entrar no tribunal. Apesar de ser uma violação de seus direitos, os advogados foram submetidos à inspeção, a fim de permitir a sua entrada na sala do tribunal para defender suas clientes. Mais de dez oficiais de justiça totalmente armados os assistiram de perto durante todo o processo.

A lei permite que os litigantes possam pedir aos seus familiares ou amigos para defendê-los. Mas o tribunal negou-lhes esse direito. Ao realizar a sua defesa, um dos advogados afirmou que o Falun Gong não é um culto e que as leis citadas para sentenciar seus clientes não se relacionavam ao Falun Gong e eram contra as leis internacionais. O juiz o interrompeu e gritou: "É proibido falar sobre qualquer coisa relacionada a este caso! Você está tentando me dizer o que é legal? Se continuar, vamos mandá-lo embora!" O advogado disse: "Isto é totalmente relacionado, por que, se eu não esclarecer a questão, vocês não vão saber que desobedeceram a lei [na detenção dos praticantes do Falun Gong]! Mesmo se vocês quiserem me mandar embora, vou continuar a dizer o que eu preciso dizer!" Vários oficiais de justiça correram e o obrigaram a ir para fora.

O outro advogado disse ao juiz: "Meu ponto de vista é o mesmo. O Falun Gong acredita na verdade, na compaixão e na tolerância e é uma prática de cultivo pacífica. Eles nunca infringiram nenhuma lei. Mesmo se vocês tentarem me calar, eu preciso esclarecer todos esses fatos". O juiz disse: "Você está defendendo o Falun Gong ou o acusando?" O advogado respondeu: "Eu estou defendendo o Falun Gong e as minhas clientes".

O advogado ressaltou que eles tinham usado leis irrelevantes para condenar as praticantes, que não eram culpadas de quaisquer crimes que foram acusadas. Além disso, nem as explicações sobre os cultos da Suprema Corte e da Suprema Procuradoria, nem a lista de cultos elaborado pelo Ministério da Segurança Pública definiu o Falun Gong como um culto. A defesa do advogado levou mais de uma hora e o juiz tinha pouco a dizer.

No final, o advogado pediu ao tribunal para libertar incondicionalmente as praticantes. Os membros da família das praticantes e seus amigos pediram dois minutos para defendê-las, mas juiz Li Zhiqiang disse: "Não há mais defesa! Você pode vir ao meu escritório para falar esta tarde".

Detenção da Sra. Duan e da sua filha

A Sra. Duan Fengqin e a sua filha, a Sra. Li Mianzhen (apelidado Caiyun), e dois outros praticantes, Huang Jinxiang e Chen Yanhua, foram presos por policiais da Delegacia de Polícia do Distrito de Wanbailin. Os praticantes estavam distribuindo materiais de esclarecimento da verdade na vila Peng no distrito Wanbailin em torno das 16h em 6 de abril de 2013.

Wanbailin é notório por perseguir os praticantes do Falun Gong. Por exemplo, Zheng Yongsheng, um policial dessa estação, atirou em dois praticantes, Cui Zhongjiang e Meng Fengwei em 1º de outubro de 2002. Os dois praticantes se tornaram deficientes depois disso.
A Sra. Duan Fengqin tem feito trabalho forçado por mais de 10 horas todos os dias, apesar de sua idade avançada.

Responsáveis envolvidos na perseguição:
Li Zhiqiang(李志强) juiz: +86-351-2829541, +86-351-2829545 ext. 8512
Li Na (李娜), procurador público
As duas pessoas que delataram as praticantes: Sun Jianxin (孙建新), Wang Haibin (王海斌)