Falun Dafa Minghui.org www.minghui.org IMPRIMIR

86 praticantes do Falun Gong da cidade de Dujiangyan, província de Sichuan, processam Jiang Zemin desde maio

11 de novembro de 2015

(Minghui.org) Um total de 86 praticantes do Falun Gong da cidade de Dujiangyan, província de Sichuan, apresentaram queixas-crime contra Jiang Zemin desde o final de maio de 2015, de acordo com relatórios compilados pelo site Minghui.

Os praticantes acusam o ex-ditador chinês de iniciar a repressão brutal ao Falun Gong e responsabilizam-no pelo tremendo sofrimento que sua campanha causou a eles. As queixas-crime foram enviadas ao Supremo Tribunal Popular e à Suprema Procuradoria Popular.

Muitos desses praticantes contaram como o Falun Gong lhes devolveu a saúde e deu-lhes uma nova perspectiva de vida. Seu sonho de viver uma vida mais saudável e feliz, no entanto, foi impedido quando Jiang Zemin lançou uma campanha nacional para erradicar a prática em 1999 na China.

Simplesmente por se recusarem a desistir de sua crença, os praticantes foram presos, detidos, torturados e tiveram suas casas saqueadas e pertences pessoais apreendidos pelas autoridades comunistas. Muitos também viram suas famílias implicadas por sua crença, enquanto alguns também foram forçados a pagar multas enormes.

A seguir, apresentamos o perfil de dois dos 86 praticantes de Dujiangyan, que processaram Jiang devido a seus sofrimentos.

Marido drogado pela polícia morre no aniversário da esposa

A Sra. Chen Huijun entrou com uma ação contra Jiang Zemin em 11 de maio de 2015, acusando o ex-ditador chinês de lançar a perseguição ao Falun Gong, que causou a morte por envenenamento do seu marido em 2014.

Seu marido, o Sr. Xiao Zhanghe, desenvolveu sintomas incomuns após ter sido forçado a ingerir grande quantidade de chá no segundo dia de sua prisão em 2013. O hospital diagnosticou-lhe com intoxicação por drogas e ele morreu sete meses depois, na data do aniversário de sua esposa. Ele tinha 60 anos.

As autoridades locais haviam considerado há muito tempo o Sr. Xiao como um alvo de perseguição desde que Jiang começou seu ataque contra o Falun Gong. Um grande grupo de policiais invadiu a casa do Sr. Xiao em 21 de outubro de 2013 e o levou para o Centro Municipal de Lavagem Cerebral de Tianma.

A polícia transferiu o Sr. Xiao para o Gabinete de Gestão Integrada do Governo Municipal no dia seguinte. De acordo com seu próprio relato, a polícia trouxe-lhe o almoço. No período da tarde, uma policial veio e preparou chá para ele. Ela insistiu para ele beber mais chá enquanto eles conversavam.

Às 17h, o Sr. Xiao repentinamente era incapaz de falar e não conseguia concentrar-se. Em seu estado debilitado, a policial deu-lhe ordens para escrever declarações de desistência da prática do Falun Gong, e ele, inconscientemente, as seguiu. No terceiro dia, a polícia continuou a dar-lhe chá e o Sr. Xiao experimentou os mesmos sintomas. Em tal condição, ele assinou mais declarações de acordo com as ordens da polícia.

Depois de assinar tudo o que a polícia queria, o Sr. Xiao foi autorizado a voltar para casa. Quando se recuperou, voltou para os escritórios do governo e declarou que suas declarações anteriores eram inválidas. Ele também questionou o tipo de droga que a polícia lhe tinha feito ingerir; a polícia negou ter-lhe dado qualquer tipo de droga.

Uma semana depois, o Sr. Xiao teve uma dor de garganta e rouquidão. Grandes manchas vermelhas apareceram por todo o corpo. O hospital da cidade não conseguiu diagnosticar a sua condição, por isso a sua família o levou para o Hospital de Huaxi, que é o hospital mais avançado na província de Sichuan.

Primeiro, o hospital diagnosticou que o Sr. Xiao foi envenenado. Mais tarde, porém, o diagnóstico mudou quando a família disse ao hospital que o Sr. Xiao era um praticante do Falun Gong. Em uma reviravolta estranha, o diagnóstico foi alterado para "cálculos biliares".

O hospital alegou que o tratamento requeria cirurgia e que era difícil de curar. O hospital também afirmou que o Sr. Xiao provavelmente morreria durante ou após a cirurgia.

As grandes manchas vermelhas propagaram-se por todo o corpo do Sr. Xiao, e ele faleceu em 22 de maio de 2014.

Reportagem relacionada:
Ingestão de drogas desconhecidas mata residente de Sichuan e outro mentalmente doente

Mulher processa Jiang Zemin por seus 444 dias de encarceramento

A Sra. Xia Li apresentou sua ação judicial contra Jiang Zemin em 9 de junho de 2015, acusando-o de ser responsável por seus 444 dias de sofrimento em um campo de trabalho.

Por se recusar a desistir da sua prática do Falun Gong, a Sra. Li foi submetida a diversas formas de tortura durante a sua detenção no Campo Feminino de Trabalho de Nanmusi. Ela foi muitas vezes obrigada a permanecer em pé por longos períodos de tempo e também era frequentemente espancada. Além disso, a Sra. Li e outras praticantes do Falun Gong detidas foram monitoradas o tempo todo por viciadas em drogas.

Durante a sua detenção, a Sra. Li também testemunhou a morte de outra praticante detida. De acordo com várias testemunhas oculares, as presidiárias Xu Wei e Li Luo misturaram drogas desconhecidas na comida da Sra. Zheng Youmei antes de lhe servir. Em 30 de outubro de 2008, a Sra. Zheng tinha acabado de lavar o cabelo quando de repente vomitou violentamente. Ela contorceu seu corpo de forma incontrolável e começou a queixar-se de ter frio e palpitações cardíacas. Ela faleceu dois dias depois, com a idade de 61 anos.

A morte da Sra. Zheng não impediu o campo de trabalho de maltratar os praticantes do Falun Gong. A partir de 2 abril de 2009, os guardas ordenaram a mais de 50 praticantes detidas a comer e a trabalhar no mesmo lugar com mais de 30 viciadas em drogas com diagnóstico de AIDS. Como todas elas eram obrigadas a usar agulhas e tesouras para fazer brinquedos, muitas vezes elas tiveram cortes nos seus dedos, deixando a Sra. Li e outras praticantes em constante temor de contrair a doença assustadora, que é transmissível através de fluidos corporais, incluindo o sangue.

Tendo sobrevivido a provação no campo de trabalho, a Sra. Li está agora em busca de justiça não só para si, mas também para praticantes como a Sra. Zheng, que pereceram nas mãos do regime comunista da China.

Reportagens relacionadas:
A Sra. Zhen Youmei falece no Campo de Trabalho Provincial de Sichuan
Informação adicional sobre a morte da Sra. Zhen Youmei da província de Sichuan

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, então chefe do Partido Comunista Chinês, anulou o posicionamento dos outros membros do Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong).

Ao longo dos últimos 16 anos, a perseguição levou à morte milhares de praticantes do Falun Dafa. Muitos outros foram torturados por sua fé e até mesmo mortos por seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pelo lançamento e manutenção dessa perseguição brutal.

Sob a sua direção pessoal, o Partido Comunista Chinês estabeleceu um órgão extralegal de segurança, a chamada Agência 6-10, em 10 de junho de 1999. A Agência subjuga as forças policiais e o sistema judiciário para assegurar o cumprimento das ordens de Jiang contra o Falun Dafa visando arruinar a sua reputação, levá-los à falência e destruí-los fisicamente.

A legislação chinesa permite agora que os cidadãos sejam demandantes de ações criminais contra o governo. Muitos praticantes do Falun Dafa estão exercendo esse direito e apresentando queixas criminais contra o ex-ditador.