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Mais de 180 mil demandantes apresentam queixas criminais contra Jiang Zemin

6 de outubro de 2015

(Minghui.org) Mais de 180 mil praticantes do Falun Gong e seus familiares apresentaram queixas criminais contra Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), entre o final de maio e 22 de setembro de 2015.

Eles demandam à Suprema Procuradoria e ao Supremo Tribunal na China levar Jiang Zemin à justiça, por seus abusos de poder em ordenar a perseguição ao Falun Gong.

Cópias de queixas de 17.935 pessoas foram submetidos ao site do Minghui entre 25 de agosto e 22 de setembro de 2015.

No total, 153.853 cópias de reclamações de 182.379 praticantes do Falun Gong e de seus familiares foram submetidos ao site do Minghui entre o final de maio e 22 de setembro de 2015.

Apesar das autoridades locais retaliarem e tentarem impedir os praticantes de mover ações judiciais contra o ex-ditador, dos 153.853 casos recebidos pelo site Minghui, a entrega de 95.999 queixas de 115.384 pessoas foi confirmada pela Suprema Procuradoria e pelo Supremo Tribunal. Esses números representam 62,4% do total de reclamações enviadas.

Entre 25 de agosto e 22 de setembro de 2015, das 17.935 pessoas que moveram ações contra Jiang Zemin, 12.316 (68,7%) foram bem-sucedidas na entrega das suas queixas às autoridades competentes.

Queixas provêm de todas as províncias na China e de 28 outros países

Entre os demandantes, 2.054 são de Taiwan e o restante de 27 outros países, incluindo os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Tailândia, Japão, Reino Unido, Malásia, Alemanha, Holanda, Suécia, Singapura, França, Espanha, Indonésia, Irlanda, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Itália, Suíça, Polônia, Romênia, Bélgica, Peru e Hungria.

Os demandantes na China provêm de divisões administrativas, 33 de nível provincial, incluindo 22 províncias, 4 municípios (Pequim, Tianjin, Xangai, Chongqing), 5 regiões autônomas (Guangxi, Mongólia Interior, Tibete, Ningxia, Xinjiang), e 2 regiões administrativas especiais (Hong Kong, Macau).

As cidades chinesas com mais demandantes a tomar medidas legais contra o ex-líder do Partido Comunista estão listadas abaixo:

Contexto

Em 1999, Jiang Zemin, então chefe do Partido Comunista Chinês, anulou o posicionamento dos outros membros do Comitê Permanente do Politburo e lançou a violenta repressão ao Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong).

Ao longo dos últimos 16 anos, a perseguição levou à morte milhares de praticantes do Falun Dafa. Muitos outros foram torturados por sua fé e até mesmo mortos por seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pelo lançamento e manutenção dessa perseguição brutal.

Sob a sua direção pessoal, o Partido Comunista Chinês estabeleceu um órgão extralegal de segurança, a chamada Agência 6-10, em 10 de junho de 1999. A Agência subjuga as forças policiais e o sistema judiciário para assegurar o cumprimento das ordens de Jiang contra o Falun Dafa visando arruinar a sua reputação, levá-los à falência e destruí-los fisicamente.

A legislação chinesa permite agora que os cidadãos sejam demandantes de ações criminais contra o governo. Muitos praticantes do Falun Dafa estão exercendo esse direito e apresentando queixas criminais contra o ex-ditador.