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O desejo insaciável de luxúria conduz a punições

26 de outubro de 2015

(Minghui.org) Lu Qing foi um homem que viveu durante a Dinastia Ming (1368-1644). Era um homem obcecado pela luxúria e frequentemente deleitava-se em temas obscenos. Como resultado dos seus desejos desviados a sua família viveu na pobreza e seus dois filhos morreram quando Lu tinha aproximadamente trinta anos.

Um dia Lu veio a falecer e foi para o mundo subterrâneo. Encontrou o seu avô, porém ele estava muito descontente com Lu.

“Durante duas gerações nossa família tem acumulado virtude fazendo boas obras e ajudando outras pessoas. Você deveria ter sido muito afortunado como resultado disso. Porém, a tua luxúria insaciável gerou tanto carma que esgotou toda a tua boa fortuna”, disse o avô. “Eu tinha medo de que cometesses adultério. Se houvesse feito, a família estaria completamente condenada. Assim, roguei ao deus do mundo subterrâneo que te trouxesse aqui antes do tempo para que vejas os castigos que esperam por aqueles envolvidos em uma má conduta sexual”.

“Disseram-me que se alguém tem relações sexuais com as esposas de outros, não terão filhos próprios”, disse Lu Qing. “Não me atrevo a cometer adultério meu avô”.

Ao escutar isso, um guarda do mundo subterrâneo manifestou-se.

“Interromper a linhagem familiar é o castigo mais leve que as pessoas obtêm devido ao adultério”, explicou. “De fato, ser seduzido por outra pessoa já é suficiente para justificar essa consequência. Se uma pessoa repetidamente seduz as esposas alheias, ou impede que nasçam os filhos que deveriam ter nascido como fruto do seu matrimônio, ou o que é pior, mata o cônjuge legítimo dessa esposa, as consequências serão gravíssimas”.

“As leis contra o adultério no mundo humano são muito indulgentes”, continuou o guarda. “As pessoas criam carma quando nem bem chegam a pensar sobre o adultério. Inclusive os deuses encarregados de castigar os adúlteros terão problemas se não informarem sobre os pensamentos desviados das pessoas e lhes aplicarem o castigo correspondente. Logo verás como se castiga esses adúlteros”.

Enquanto o guarda falava, outros guardas trouxeram dezenas de adúlteros para a corte. Todos estavam acorrentados e foram obrigados a ajoelharem-se.

O deus do mundo subterrâneo começou a anunciar os seus vereditos com severidade, um por um. O primeiro se converteria em um mendigo mudo e mentalmente enfermo na sua próxima vida. O segundo adúltero reencarnaria como uma prostituta que finalmente ficaria cega. O terceiro reencarnaria como uma vaca por duas vidas e o quarto seria um porco por dez vidas.

Depois que foram anunciados todos os vereditos, os guardas conduziram os adúlteros através do caminho para reencarnar em sua próxima vida. Lu Qing estava horrorizado com essa cena.

“Isso nem sequer é o pior de tudo”, disse o guarda. “Porém espero que agora entenda. Você não deve perseguir os breves momentos de prazer; isso irá te arruinar ao longo das tuas vidas futuras. Evita a luxúria como evitaria flechas disparadas contra ti. Deves escrever tudo o que viste aqui de forma a advertir as pessoas”.

E isso foi exatamente o que fez Lu Qing; ele milagrosamente reviveu e pouco depois escreveu: “Viagem ao Mundo Subterrâneo”. Foram publicadas dez mil cópias do livro com a finalidade de advertir sobre os perigos da luxúria.

Quando completou quarenta anos de idade, Lu foi recompensado com dois filhos. Além disso, sua família voltou a ser próspera.

Lu Qing finalmente decidiu afastar-se do mundo humano comum e viajou para o mar do sul da China para converter-se em monge.