(Minghui.org) Este relatório é o primeiro de uma série apresentando um resumo estatístico das informações recebidas em primeira mão sobre a perseguição ao Falun Gong na China. O relatório foi elaborado com base no extenso arquivo de dados registrados no site do Minghui e traz informações sobre os processos judiciais instaurados contra praticantes do Falun Gong e que foram publicadas no site Minghui de janeiro a junho de 2015.

Capa do relatório.

Seção do relatório estatístico.

Contracapa.

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Visão geral das conclusões do relatório

Aqueles que praticam Falun Gong, na China, são perseguidos porque se recusam a negar as suas crenças e se atrevem a falar publicamente contra a opressão que enfrentam. Em todo o mundo, governos, ONGs e cidadãos preocupados têm condenado a perseguição que, no entanto, persiste por mais de 16 anos.

De janeiro a junho de 2015, o site Minghui publicou relatos de 393 praticantes de Falun Gong que foram levados aos tribunais chineses. A grande maioria das audiências, nos tribunais, foram julgamentos encenados com acusações forjadas e veredictos condenatórios concluídos de forma precipitada.

Dos 393 casos relatados, 110 envolvem praticantes do Falun Gong que foram torturados sob custódia. Pelo menos 206 tiveram suas casas saqueadas pela polícia ou por funcionários do Partido Comunista Chinês e 98 foram submetidos a regimes de trabalho forçado.

A duração das sentenças foi reportada em 383 casos. A sentenças decretadas variaram de 4 meses a 9 anos de reclusão, com uma média de 4,0 anos. A maioria dos condenados foi enviada às prisões.

O sexo da vitimas foi reportado em 94% dos casos, mostrando que as mulheres são alvo privilegiado da perseguição, respondendo por 72% dos casos. A idade foi relatada em 193 dos casos (aproximadamente a metade). A variação etária dos condenados foi de 30 a 84 anos, com uma idade média de 56 anos.

O regime comunista da China mantém um rigoroso bloqueio na Internet que filtra seriamente as informações sobre o Falun Gong. Assim, o verdadeiro alcance da perseguição é provavelmente muito maior do que o evidenciado nos relatórios do Minghui.