(Minghui.org) O Mestre disse:

“Vou lhes dizer uma verdade: para um praticante, o processo de cultivo é precisamente para eliminar continuamente corações de apego.” (Zhuan Falun)

Se não cultivarmos nossos corações ou eliminarmos apegos, não poderemos ajudar o Mestre a retificar o Fa, nem falar de alcançar a consumação. Como praticantes, como podemos eliminar os apegos? Segundo meu entendimento, creio que necessitamos prestar atenção aos seguintes aspectos:

Estudar mais o Fa segundo os requisitos do Mestre

De acordo com meu entendimento, o processo de estudar o Fa visa eliminar o carma de pensamento em nossas mentes e eliminar nossos apegos. Quanto mais preenchida estiver nossa mente com o Fa, menos substâncias más, incluindo apegos, haverá. Porém quando estudamos o Fa devemos estudar de acordo com os requisitos do Mestre. Pelo menos deveremos entender o significado superficial das frases e não utilizar as palavras individualmente.

Quando nos encontramos com um conflito, devemos olhar para dentro. Depois de encontrar o apego, diferenciá-lo e eliminá-lo usando pensamentos retos

No curso da nossa prática de cultivo teremos que sofrer um pouco. É impossível para o Mestre remover todas as substâncias, pois isso incorreria no princípio “sem perda não há ganho”. Além disso, enfrentaríamos todo tipo de desafios com a finalidade de eliminar nossos apegos. Como podemos nos cultivar na vida real e como eliminamos os apegos? O Mestre disse:

“Por que lhe pedimos que cultivem a si próprios? Vocês deveriam, antes de tudo, eliminar os maus pensamentos por meio do cultivo. A razão pela qual são capazes de se livrarem dessas coisas más é que não as reconhecem como sendo suas; isso é extremamente crucial. Como não as reconhecem como suas, então, podem eliminá-las.” (“Expondo o Fa no Fahui do Oeste dos Estados Unidos”).

Porém, durante o período da retificação do Fa, as velhas forças têm arranjado uma série de pensamentos para cada praticante do Dafa, incluindo cada pensamento de cada um dos praticantes. Portanto, não somente devemos diferenciá-los, mas também eliminá-los. O Mestre também nos disse:

“Com respeito à manifestação do carma de pensamento, o dano que as forças do mal criaram para nós e nosso esclarecimento da verdade às pessoas, nós estamos eliminando ativamente os demônios ao invés de aceitá-los ou aguentá-los passivamente; mas nossos pensamentos e ações precisam ser benevolentes.” (“Comentário I”, Essenciais para Avanço Adicional II).

Por exemplo, se hoje enfrento uma discussão com um familiar, é um apego que está vindo à superfície. Somente lamentar é inútil porque esse apego é uma substância em outra dimensão e se não for arrancada, aparecerá de novo na próxima vez que ocorra uma situação similar. Tenho que diferenciar este apego de discutir e enviar pensamentos retos para eliminá-lo. Na próxima vez que me encontre frente a essa situação, poderei atravessá-la melhor. Na próxima vez, sinto que posso me conter. Porém, continuo sentindo-me um pouco incômodo. Por que me sinto dessa maneira? Os apegos continuam aí. De fato, se tenho medo de que os demais me contrariem ou estou buscando fama, continuo necessitando diferenciar aqueles apegos de mim mesmo e enviar pensamentos retos para eliminá-los. Enquanto distinguimos esses apegos, o Mestre estará nos ajudando a eliminar essas substâncias em outras dimensões. Evidentemente não são removidas todas de uma só vez. De fato, somente eliminamos uma parte. Quanto menos substâncias más houver em outras dimensões, mais calmos poderemos permanecer na próxima vez em que enfrentarmos um insulto verbal, porém é possível que não possamos passar a prova num sonho. O que podemos fazer? Deveríamos usar o mesmo método para nos cultivar. Depois de que encontramos nossos erros, devemos diferenciá-los de nós mesmos e enviar pensamentos retos para eliminá-los. Finalmente, todas as más substâncias serão eliminadas.

De fato, necessitamos distinguir os nossos apegos em cada aspecto da vida. O Mestre disse: “A consciência principal deve ser forte” e “O cultivo depende de si mesmo enquanto o gong depende do Mestre.” (Zhuan Falun)

Somente quando diferenciamos os apegos podemos limpar nossas mentes e alcançar o estado de “altruísmo” e “compaixão”.

Num estado divino, podemos salvar as pessoas e ajudar o Mestre a retificar o Fa. Se nossa mente está divagando ou cheia de emoções e desejos, que diferença há entre nós e uma pessoa comum? Ainda que estejamos esclarecendo a verdade, o estaremos fazendo no estado de uma pessoa comum. Portanto os efeitos serão enormemente reduzidos.

De fato, alguns apegos são fáceis de eliminar e podem ser eliminados mediante o envio de pensamentos retos. Outros têm formado noções e necessitam ser eliminados enviando pensamentos retos muitas vezes. Alguns apegos são causados por outros apegos, assim como alguns apegos fundamentais. Nesse caso, necessitamos encontrar sua origem em nós mesmos com a finalidade de eliminá-lo.

Por exemplo, uma praticante que está emocionalmente apegada aos seus filhos disse: “Este apego não sou eu. Devo eliminá-lo.” Porém não era efetivo. Por quê? Porque ela somente queria eliminar o qing. Somente depois de eliminar seu apego à fama e interesse pessoal pode seu coração de compaixão emergir e o apego a seus filhos ser eliminado. Dessa forma, essa praticante continua tendo o apego ao interesse pessoal e abriga relativamente muito egoísmo.

Trata sua família de forma diferente dos demais. Com atitude diferenciada perante distintas pessoas, seu coração de compaixão não pode emergir. Porém, se diferenciamos os apegos e enviamos pensamentos retos, mas continuamos sem conseguir eliminar os apegos, devemos encontrar nossos erros, procurando ver se há algo do qual não conseguimos nos iluminar.

Desligar-se das coisas seculares e não deixar que os fatores externos interfiram

O Mestre disse:

“Em termos de fatores objetivos, atualmente existe um tipo de situação que interfere seriamente no cultivo para níveis elevados, que afeta seriamente os praticantes.” (Zhuan Falun)

Dei-me conta de que a interferência externa agora é grave. Então, o que deveríamos fazer? O Mestre também disse:

“As coisas que são difundidas na televisão, no cinema, nas obras literárias e artísticas levam você a querer ser uma pessoa forte e prática entre as pessoas comuns. Se você não pode se desprender dessas coisas, se elevar acima delas, você ainda está muito distante do xinxing e do estado mental de um cultivador e, consequentemente, você obtém menos gong. Um cultivador deve ter pouco ou nenhum contato com coisas nocivas e de baixo nível. Ele deve se comportar como que olhar sem as ver, ouvir sem as escutar; e se manter impassível e permanecer sem vacilar diante de todas as tentações.” (Falun Gong)

De fato, o Mestre já nos disse tudo claramente, somente precisamos seguir os requisitos. Exceto para fazer nosso trabalho, não devemos ver televisão, filmes, revistas, música, pinturas, rádio, nem jogos virtuais. Devemos diferenciar esses apegos e não deixar que esses fatores externos interfiram com nossa prática de cultivo.

Como praticantes, temos que nos desligar das coisas nessa vida. Evidentemente, devemos equilibrar nossa relação com a família e a sociedade. Mas precisamos eliminar os apegos.

Esse é apenas meu entendimento. Devido ao meu limitado nível, espero que os companheiros praticantes apontem amavelmente qualquer coisa inapropriada.