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Marido e policial: "Eu vou apoiá-la 100%"

12 de setembro de 2014 |   Por um praticante da província de Liaoning, China

(Minghui.org) O Partido Comunista Chinês (PCCh), sob a liderança de Jiang Zemin, lançou oficialmente a perseguição nacional contra Falun Gong na China em 20 de julho de 1999. Meu marido, um policial, veio me ver no trabalho às 14 horas daquele mesmo dia. Ele disse: "Pegue suas coisas e volte para casa comigo. Há uma notícia importante."

Eu sorri e disse: “Qual é a notícia importante? Tem a ver comigo?” Falei durante 20 minutos enquanto íamos do trabalho para casa, mas ele não disse nenhuma palavra. Chegamos em casa às 15 horas, bem no momento do jornal da tarde. Ele ligou a televisão e disse: “Veja”.

Meu coração desmoronou após ver o programa de propaganda difamando Falun Gong. Não era a toa que ele estava tão sério. Em nossos 20 anos de casamento, ele nunca tinha ficado tão sério comigo. Eu fiquei pensando se ele iria se aliar ao Partido, por causa de sua carreira e sobrevivência. Será que ele iria me pressionar para desistir da prática?

Eu sentia a tensão no ar e podia ouvir meu próprio coração palpitante. Eu tinha somente um pensamento: “Continuarei praticando Falun Gong. Ninguém pode mudar isso. Não estou fazendo nada de errado.” Desde que comecei a praticar Falun Gong um ano antes, parei de sofrer de várias doenças e passei a desfrutar de boa saúde, tornando-me a pessoa cheia de energia que sou hoje. Também passei a viver pelos princípios de Verdade-Compaixão-Tolerância e me esforçava em ser uma pessoa melhor.

Eu decidi: “Se ele for contra Falun Gong, então ele poderá ficar com o apartamento e todas as nossas economias e poupanças. Pegarei meus livros de Falun Gong e a foto do fundador de Falun Gong e me mudarei.”

Foi quando, então, ele me perguntou muito gentilmente: “Você sabe o que está acontecendo?” Respondi, “Sim.” Então, perguntei a ele, “Você sabe o que está acontecendo?” Ele ficou muito excitado, se levantou e disse: “O PCCh enlouqueceu, banindo uma prática tão boa quanto Falun Gong. Que ridículo. Que absurdo!”

Lágrimas cobriram o meu rosto. Ele ficou de pé atrás de mim e disse: “Não se preocupe. Continue sua prática. Eu vou apoiá-la 100%”. Eu gritei alto: “Obrigada pelo seu apoio.”

Naquele momento, fiquei cheia de admiração pelo meu marido e tão envergonhada de mim mesma por pensar em deixá-lo. Ele mostrou verdadeiramente a sua lealdade ao nosso casamento e a mim em uma época tão difícil como aquela. Eu ainda fico com os olhos cheios de lágrima quando me lembro desse momento que ocorreu há 16 anos.