(Minghui.org) Vários praticantes de Falun Gong foram presos ilegalmente em 30 de maio de 2014 e seus familiares contrataram advogados para suas defesas. Eles foram impedidos de prosseguir com seus deveres legais, porque seus clientes eram praticantes de Falun Gong. Funcionários das procuradorias locais, departamento de polícia e centros de detenção, inventaram várias desculpas para barrar os advogados e impedi-los de se reunirem com seus clientes. Por mérito próprio, os advogados se negaram a aceitar isso, e firmemente exigiram os direitos legais de seus clientes, de serem submetidos a um julgamento justo.

Esforços persistentes dos advogados para se reunirem com seu cliente de 19 anos

O sr. Liu Bingbing, 19 anos, encontra-se preso. Seu advogado foi para o Centro de Detenção do município de Zaoqiang para vê-lo em 1 de agosto, mas os guardas mandaram esperar porque o diretor do local estava em uma reunião. Depois de esperar um longo tempo e fazer várias chamadas telefônicas, o advogado ainda não tinha autorização de ver seu cliente. Logo foi à Procuradoria do município de Zaoqiang para apresentar uma queixa contra o centro de detenção.

Uma promotora também impediu que o advogado encontrasse com o sr. Liu. O advogado disse-lhe sinceramente que seu cliente era muito jovem e que necessitava de ajuda. Suas palavras comoveram a promotora, que também é mãe. Logo, quase depois de uma hora de negociação, a promotora disse ao advogado que ele poderia ir até a delegacia para ver seu cliente, finalmente, por volta das 16 horas daquele dia.

Advogados insistem em realizar os procedimentos legais adequados para atender seus clientes

O advogado da sra. Zhang Xizhen foi para o Centro de Detenção de Hengshui, para reunir-se com ela em 20 de julho. Os oficiais do lugar negaram sua entrada. O advogado se dirigiu a Promotoria da cidade de Hengshui para apresentar uma queixa formal e lhe foi dito para regressar no dia seguinte.

O advogado voltou no dia seguinte e os funcionários liberaram um encontro com seu cliente na sala de interrogatório. Foi-lhe dito para voltar à tarde, caso ele se opusesse a respeito do local do encontro. O advogado optou por esperar em vez de concordar em atender seu cliente em uma sala de interrogatório. Defendendo seu direito de ver seu cliente segundo as condições e procedimentos normais, repreendeu os funcionários por desobedecerem a lei.

A persistência dos advogados gera frutos

O advogado da sra. Sun Suying foi ao Centro de Detenção de Hengshui para encontra-la no dia 30 de julho. O guarda disse-lhe para ir a Delegacia do município de Jing, há uns 200 km, para realização de um procedimento burocrático. O advogado acatou a solicitação, apesar da falta de fundamentos, e regressou cerca de 14h30 para reunir-se finalmente com a sra. Sun.

O advogado do sr. Zhang Hongguo não obteve permissão para ver seu cliente no Centro de Detenção do município de Zaoqiang em 5 de agosto. Assim, se dirigiu a promotoria local para apresentar uma queixa contra o centro de detenção, mas a promotoria apoiou o centro no caso. O advogado se negou a ceder, regressou à promotoria e insistiu que deveria ser concedido ao seu cliente seus direitos legais. Os oficiais da promotoria finalmente cederam e notificaram o centro de detenção para permitir o acesso do advogado para visitar seu cliente.