(Minghui.org) Na semana de 12 de maio, mais de 7.000 praticantes de Falun Dafa de todo o mundo se reuniram em Nova York para comemorar o 15o Dia Mundial do Falun Dafa. Muitos deles são profissionais que trabalham durante a semana. Por que eles se licenciaram do trabalho para participar do evento do Falun Dafa? Há muitas razões.

Eu amo a China, por isso quero que as pessoas saibam sobre a perseguição’

Frank Lee, um imigrante chinês, engenheiro de computação, veio para os EUA há 30 anos. Ele tirou uma semana de licença do trabalho. Em 14 de maio, Frank distribuiu panfletos sobre Falun Dafa em um movimentado cruzamento de Manhattan durante o dia todo.

“Eu senti que precisava falar pelas pessoas inocentes que têm sido perseguidas na China. Devemos fazer o mundo saber sobre a perseguição”, disse Frank. “Eu não estou tentando prejudicar a reputação da China. Eu amo a China. Por isso preciso expor a perseguição. É para o bem do nosso país.”

“Eu quase não tenho ligações na China, atualmente, porque eu emigrei para a América já faz 30 anos. Mas eu não posso aceitar que tantas pessoas boas sejam caluniadas e torturadas. Hoje em dia, qualquer informação viaja rápido. Sabemos rapidamente de que tudo o que acontece na China.”

“Eu não estou fazendo isso apenas pelos praticantes de Falun Dafa, mas também por todo o povo chinês. Na China, eles não têm acesso à verdade dos fatos, especialmente quando se trata de informações sobre a perseguição. O Partido Comunista Chinês tem buscado enganar o seu próprio povo. Eu preciso contar-lhes o que vem acontecendo na China.”

Eles são meus irmãos e irmãs’

Sheridan Harvey é uma comissária de bordo australiana. Quatorze anos atrás, ela viu os praticantes de Falun Dafa fazendo os exercícios em São Francisco e gostou muito da suavidade dos movimentos e a sensação de paz. Depois de voltar para a Austrália, ela descobriu os livros do Falun Dafa e um grupo local de prática e, assim, começou a cultivar.

“Qual é o sentido da vida? Por que viemos a este mundo?”, ela encontrou respostas para muitas perguntas em Falun Dafa. “Cultivar em Falun Dafa tornou-se parte da minha vida. Eu nunca vou parar”, disse Sheridan. “Não importa o que aconteça comigo, eu tenho a confiança necessária para lidar com isso. Eu tenho uma mente forte.”

Sheridan veio para Nova York com seu filho de 3 anos de idade.

Quando perguntada por que veio para o evento, ela contou uma história que aconteceu há seis anos e que a fez sentir que deveria fazer algo por seus “irmãos e irmãs na China.”

“Em 2008, eu servia em um voo para Pequim. Quando estávamos passando pela alfândega, as autoridades chinesas me pararam. Em seus registros, no computador, os oficiais viram que eu sou praticante de Falun Dafa. Eles revistaram a minha bagagem e encontraram uma cópia de Zhuan Falun, que é o livro principal do Falun Dafa, e que leio todos os dias. Por causa disso, eles não me deixaram entrar no país. Eu fiquei indignada. Então, possuir um livro é contra a lei, daquele país?”

Então, Sheridan disse a si mesma que ela precisava fazer alguma coisa pelos seus “irmãos e irmãs” que estão sendo impedidos de fazer algo tão maravilhoso: cultivar em Falun Dafa.

“Com isso, eu percebi a gravidade da perseguição. Eu não posso deixar que continue. Os praticantes chineses são como meus irmãos e irmãs. Sinto-me próxima a eles. Nós temos o mesmo objetivo. Amamos a vida e o cultivo espiritual. Então, não restam dúvidas de que eu deva ajudá-los”.

Como aeromoça, Sheridan foi capaz de conseguir um voo barato, mas a viagem ainda lhe custou 2.500 dólares australianos. No entanto, ela disse: “Estou feliz por estar aqui. Tive a sorte de ouvir a palestra de ontem do Mestre Li. O Mestre me deu muito durante o meu cultivo. Eu estou sem palavras para expressar a minha gratidão”.

Esta é a resposta final’

Roelle Perrachon é uma funcionária do governo suíço. Ela começou a cultivar no Falun Dafa em 1997.

“O cultivo me trouxe muitos benefícios físicos. Mas o mais importante foi ter percebido o quanto eu era arrogante. Eu costumava pensar que sabia muito e queria que os outros aceitassem as minhas ideias. Mas depois eu percebi que sabia muito pouco. Eu achava que estava sempre certa e os outros estavam errados. Eu não sabia olhar para dentro para encontrar os meus próprios defeitos.”

“No cultivo no Falun Dafa, eu aprendi a olhar para dentro. Somente depois de olhar para dentro é que eu fui capaz de melhorar e corrigir os meus problemas. Seria impossível, para mim, fazer isso se não fosse pelo cultivo no Falun Dafa. O cultivo me ajuda a ver as razões fundamentais e à verdadeira natureza das coisas ao meu redor. Falun Dafa me modificou, essencialmente.”

Para Roelle, fazer parte de um evento como esse é profundamente significativo. Ela disse: “Muitas pessoas, na sociedade, estão perdidas. Elas não sabem o significado da vida. Eu acredito que Falun Dafa pode ajudá-las a redescobrir os verdadeiros valores”.

“O mundo moderno está cheio de violência e trevas, enquanto Falun Dafa nos ensina a seguir os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância. É a resposta final para todos os problemas que a sociedade enfrenta. Com este ensinamento, podemos resolver, fundamentalmente, uma série de problemas sociais”, acredita Roelle.

“Além disso, nós queremos conscientizar mais pessoas sobre a perseguição, que já se arrasta por 15 anos. Essa perseguição precisa acabar.”

“Eu comecei a praticar antes do início da perseguição. Preciso fazer alguma coisa para ajudar os meus companheiros praticantes, na China. Se eu tivesse nascido na China, estaria sendo perseguida também.”

"Eu vivo na Suíça, onde fica a sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Então, muitas vezes eu participo das atividades de resistência pacífica à perseguição, em frente à sede a ONU. Isso é o que eu posso fazer para ajudar os praticantes chineses. Os direitos humanos e a liberdade de crença são direitos que devem ser assegurados a todos.”

Muitos chineses querem saber o que Falun Dafa realmente é’

Wang Jia'en nasceu em Hong Kong e cresceu na Holanda. Depois de obter um diploma de MBA, ela agora trabalha para uma empresa holandesa.

“Eu fiquei feliz em participar do desfile de ontem. Foi ótimo”, disse ela. “Vi muitos chineses nos observando, filmando e tirando fotos. Conversei com alguns deles e percebi que muitos chineses querem saber o que é Falun Dafa.”

“Muitos deles ficaram impressionados com o evento, porque eles não podem ver algo assim na China, onde Falun Dafa tem sido perseguido. Fiquei muito feliz por eles.”

“Eu venho para a celebração do Dia Mundial do Falun Dafa em Nova York todos os anos. O voo a partir da Holanda é de sete horas. O bilhete não é caro, mas eu viria qualquer que fosse o preço, porque este é um dia especial. Nós mostramos a beleza de Falun Dafa para tantas pessoas. Não posso perder essa chance”.