(Minghui.org) A praticante de Falun Dafa, sra. Li Taohua, e outros nove praticantes, foram apanhados por policiais da Divisão de Segurança Nacional da cidade de Lanzhou e levados para o Centro de Lavagem Cerebral de Gongjiawan.

Isso ocorreu quando eles tentaram visitar seus companheiros praticantes detidos no Centro de Lavagem Cerebral de Gongjiawan em 11 de junho de 2012. O telefone celular da sra. Li, as chaves de sua casa e outros pertences foram confiscados. Dinheiro foi extorquido da sua família antes de ela ter sido finalmente libertada em 3 de setembro de 2012.

Os outros praticantes presos ao mesmo tempo foram He Xiaolan, Niu Xiaoqing, Fu Julan, Li Ping, Wu Yuying, Xu Meixiang, Li Fubin, Sun Hong e Zhou Wei.

Os 10 praticantes foram interrogados separadamente pela polícia de seus respectivos distritos. A sra. Li Taohua foi interrogada na Delegacia de Polícia de Wuquan até as 2 horas da manhã do dia seguinte. Ela foi enviada para o Centro de Detenção de Taoshuping, se recusou a assinar uma garantia de desistência da prática do Falun Gong e foi, então, enviada para um centro de lavagem cerebral.

Sun Hong foi enviado ao Primeiro Campo de Trabalho Forçado de Ping'antai e ficou lá por 18 meses; Niu Xiaoqing foi mantido no Centro de Detenção de Taoshuping; Li Fubin, Li Ping, Fu Julan, He Xiaolan, Wu Yuying e Xu Meixiang foram transferidos para o mesmo centro de detenção no dia seguinte; Li Fubin, Wu Yuying e He Xiaolan acabaram sendo enviados para campos de trabalho forçado após os interrogatórios.

"Conversas" repetitivas destinadas a forçar a sra. Li a desistir de sua crença

Os funcionários do Centro de Lavagem Cerebral de Gongjiawan repetidamente "conversaram" com a sra. Li, na tentativa de tentar forçá-la a desistir da prática do Falun Gong.

O primeiro interrogatório foi feito por Luo Xiufen, Mu Xiangyang, Qiao Xuerui e dois outros funcionários. Mu perguntou à sra. Li, "Você não sabe que o governo federal proibiu o Falun Gong? Por que você continua a praticar?" A sra. Li respondeu: "Eu costumava ter muitas doenças, incluindo um tumor cerebral. A medicina e cirurgias não me ajudaram. Mas fui curada por praticar Falun Gong. Por que eu deveria desistir de tal prática magnífica?"

A sra. Li contou sua própria experiência pessoal. Além de um tumor no cérebro, ela teve doenças nas vértebras cervicais, hiperplasia de glândulas mamárias e outros problemas de saúde. Ela foi operada no Hospital de Tiantan, em Pequim, em 1997.  Nem cirurgia, nem remédios a ajudaram. Ela acabou sendo internada no hospital cinco vezes. A sra. Li e toda a sua família sofreram. Suas contas médicas se tornaram um fardo para a empresa onde ela trabalhava. A saúde dela começou a melhorar quando ela começou a praticar Falun Gong, em abril de 2003. Dentro de poucos meses, todas as doenças dela desapareceram. Sua família e amigos testemunharam isso e passaram a apoiar a prática de cultivo.

Os funcionários do centro de lavagem cerebral não puderam acreditar na história dela. Eles a mandaram para um exame ressonância magnética. Para a surpresa de todos, o tumor cerebral da sra. Li tinha desaparecido completamente, assim como ela tinha dito. Disseram-lhe: “Falun Gong é muito bom para sua saúde. Mas não faça nada contra o Partido".

Dois dias depois, outro grupo de funcionários conversou com a sra. Li, acusando-a de tentar destruir o Partido Comunista Chinês. A sra. Li recusou-se a desistir da prática. Ela disse calmamente a eles: "Eu não quero destruir nenhum partido. Falun Gong é uma prática benéfica. Eu vou continuar a prática".

Equipe de especialistas do governo central usa a coerção

Em julho, o Comitê de Assuntos Político Legais da província de Gansu convidou uma equipe de "especialistas" do governo central para ir ao Centro de Lavagem Cerebral de Gongjiawan e tentar fazer com que os praticantes de Falun Gong desistissem da crença. Praticantes foram obrigados a assistir uma série de vídeos que caluniavam o Falun Gong e o Mestre Li. Eles também foram ameaçados e pressionados a assinar uma garantia de desistência da prática do Falun Gong.

Um dos “especialistas”, Gong Jianqiang, do Campo de Trabalho Forçado de Huanggang, província de Hubei, forçou a sra. Li a assistir vídeos caluniosos e até tentaram forçá-la a difamar contra o Falun Dafa. Gong a ameaçaram-na. Outra “especialista”, Qian, deu-lhe uma declaração de garantia repleta de linguagem insultante. Ela ordenou que a sra. Li copiasse, mas ela se recusou.

Gao Lina, vice-secretário do Comitê de Assuntos Político Legais do distrito de Chengguan, firmou um contrato com o centro de lavagem cerebral para contratar guardas de uma empresa de segurança. Todos os custos incorridos ao centro de lavagem cerebral seriam pagos com o dinheiro dos praticantes. Cada praticante era monitorado por dois seguranças todos os dias, incluindo o uso do banheiro. Praticantes foram proibidos de falar uns com os outros ou de fazer os exercícios do Falun Gong. A única coisa que eles eram pressionados a fazer era desistir de praticar Falun Gong.

Extorsão

A sra. Li ficou presa no centro de lavagem cerebral por mais de 70 dias. Após uma sessão de lavagem cerebral ter acabado e antes de a sra. Li poder ser libertada, a família dela foi informada que deveria pagar uma taxa de "educação e conversão", bem como uma taxa de segurança. A família foi forçada a pagar um total de 16.000 yuans. A sra. Li foi finalmente libertada em 3 de setembro de 2012.

A sra. Li e sua família exigiram a devolução do dinheiro ao Comitê de Assuntos Político-legais. O vice-secretário do comitê, Gao Lina, transferiu a responsabilidade para a empresa da sra. Li, alegando que a questão do Falun Gong era controlada por níveis mais altos do governo. Eventualmente, 7.000 yuans foram devolvidos como um “fundo de assistência”. Os restantes 9.000 yuans não foram devolvidos.