(Minghui.org) A data de 20 de julho de 2014 marcará 15 anos de perseguição contínua contra a prática pacífica de cultivo do Falun Dafa pelo Partido Comunista Chinês. Lançada oficialmente em 20 de julho de 1999, esta perseguição brutal sem precedentes resultou em centenas de milhares de prisões de praticantes do Dafa, desaparecimentos e mais de 3.000 mortes documentadas - embora teme-se que o número seja muito maior.

A complexa lógica por trás da perseguição pode ser dividida em quatro elementos: o medo de um ditador paranóico devido a crescente popularidade e crescimento meteórico do Falun Gong; intensa inveja do mesmo ditador por causa da popularidade do Falun Dafa; o conflito inerente entre a selvagem ideologia política do regime comunista e seu oposto polar – os princípios do Falun Dafa, verdade, compaixão, tolerância; e a própria natureza do comunismo, que, para se sustentar, exige periodicamente a rotulagem de um segmento da população como "inimigo de classe" para "lutar" contra.

Como a perseguição começou?

Durante três anos antes do lançamento oficial da perseguição em todo o país em julho de 1999, os praticantes estavam cada vez mais sob intensa opressão do governo. Já em 1996, a publicação dos livros de Falun Gong foi proibida, e o primeiro artigo criticando Falun Gong foi publicado em um grande jornal estatal.

Entre 1998 e 1999, a polícia começou a interromper as sessões de exercício em grupo nos parques. Aumentaram os ataques de propaganda manchando a reputação de Falun Gong na mídia estatal. Após uma série de eventos em abril de 1999, na qual a polícia injustamente prendeu e bateu em praticantes em Tianjin, em 25 de abril de 1999, cerca de 10.000 praticantes de Falun Gong se reuniram em Pequim no escritório do Conselho de Apelações do Estado para pedir pacificamente a libertação dos praticantes presos, a reparação da proibição dos livros de Falun Gong e o fim à perseguição da prática pelo governo.

Embora o encontro tenha sido extremamente pacífico e o então premier Zhu Rongji tenha se reunido com os praticantes e concordado em honrar seus apelos, a opressão oficial acelerou logo após este evento. Em 10 de junho de 1999, o presidente Jiang Zemin estabeleceu a Agência 610, uma agência de polícia em todo o país com autoridade especial sobre todos os órgãos policiais locais, governos e tribunais, para liderar a perseguição à Falun Gong.

Em 20 de julho de 1999, a polícia realizou prisões de coordenadores voluntários de locais de prática de Falun Gong. Em 22 de julho, um ataque repentino de mídia foi lançado contra Falun Gong e a prática foi declarada oficialmente banida. Desde aquela época, a perseguição continuou inabalável, independente do fato de que nenhuma lei real exista estabelecendo a proibição ou permitindo a perseguição.

[Publicado originalmente em 18 de julho de 2013]