(Minghui.org) Muitos praticantes de Falun Gong são forçados a ter amostras de sangue e de tecidos colhidas para formar um registro de DNA para uso potencial em extração forçada de órgãos. Isso também pode ajudar a explicar por que alguns praticantes têm desaparecido de repente.  

Amostras de sangue e tecidos colhidos para análise de DNA

A praticante de Falun Gong, sra. Yang Guizhu, 64, aposentada, do Departamento de Segurança Social da cidade de Huaihua, foi buscar o neto no jardim de infância em 28 de outubro de 2013. O policial Cao Riquan e outros dois oficiais da Divisão de Segurança Interna a seguiram. 

O oficial Cao disse a sra.Yang que eles precisavam colher uma amostra do seu sangue. A sra. Yang recusou-se a cooperar. Um dos policiais disse a ela: “Quando você esteve detida, antes, no Centro de Detenção Xinhuang, eu estava fora. Agora nós viemos colher uma amostra de sangue para exames de DNA”. 

Para evitar ter seu sangue colhido, a sra. Yang entrou rapidamente no depósito de lenha de sua filha e fechou a porta. Os policiais ficaram de fora. Quando eles abriram a porta ela foi se esconder no banheiro. Os policiais esperaram do lado de fora. Quando a sra. Yang tentou correr para fora do depósito, eles a agarraram e colheram uma amostra de sangue do dedo indicador da mão esquerda. Só então a filha chegou à casa e perguntou aos policiais o que eles estavam fazendo. Eles disseram: “Colhendo um pouco de sangue para um teste de DNA”, e saíram. 

Já havia passado mais de oito meses desde que a sra. Yang foi detida ilegalmente. Por que a polícia resolveu tirar uma amostra do sangue dela agora? Como eles rotineiramente abusam e torturam os praticantes de Falun Gong, nós sabemos que a polícia não está preocupada com a saúde ou bem-estar deles.

Em outro caso, a praticante de Falun Gong, sra. Zuo Xianfeng, uma professora do ensino médio em Yilan County, província de Heilongjiang, foi enganada para se apresentar na Divisão de Segurança Interna local, em 30 de julho de 2012. Assim que chegou lá, ela foi detida pelo líder da Divisão, Zhang Yingduo, e levada para o centro de detenção no Distrito de Yilan. Então, Zhang Yingduo, Song Yuze, e Hao Jianfei tentaram colher uma amostra de tecido dela. 

A sra. Zuo recusou-se a cooperar. Então Song Yuze e Hao Jianfei seguraram os seus braços, enquanto Zhang Yingduo agarrou sua garganta, tentando forçá-la a abrir a boca para colher o tecido de seu palato. A sra. Zuo recusou-se a abrir a boca. Então Zhang usou um pedaço de madeira para forçá-la a abrir a boca, mas não conseguiu. Ele bateu no seu rosto e gritou: “No centro de detenção eles assediam você, mas eu sou pior do que eles. Eu vou torturá-la até a morte”. 

Ele continuou batendo no rosto dela. Como isso não funcionou, ele a agarrou pelos cabelos e a jogou para o lado. Então, ele a empurrou para baixo e ajoelhou-se sobre o seu braço esquerdo, enquanto Song e Hao pressionavam a sua cabeça e seu braço direito para baixo. Então Zhang Yingduo tapou o seu nariz para forçá-la a abrir a boca. A esta altura, ela estava muito enfraquecida pelo espancamento e mal conseguia se mover. 

Na verdade, a maioria dos praticantes de Falun Gong, detidos ilegalmente, foi forçada a doar amostras de sangue e tecido, quer lhes tenham dito, ou não, que seria para teste de DNA. 

Por exemplo, já no segundo semestre de 2008, na penitenciária feminina de Harbin, eles começaram a colher amostras de sangue dos praticantes detidos para verificar o tipo sanguíneo e fazer um registro de DNA. Todos os praticantes detidos foram obrigados a ter uma amostra de sangue colhida. Os agentes penitenciários Pan, Mou Yulan, Zhou Zhihong, e muitos policiais estiveram envolvidos nisso. 

Enquanto tentava colher a amostra de sangue da sra. Wang Yan, Mou Yulan segurou-a por trás e sentou-se em cima dela, enquanto Zhou Zhihong agarrou a sua mão para tirar sangue. 

Eu também fui forçado a retirar uma amostra de sangue, quando estive preso em um campo de trabalhos forçados, em 2005. Somente os praticantes de Falun Gong tinham que fazer isso. Durante anos, muitas vezes eu li sobre as amostras de sangue colhidas de praticantes. Quando eu procurei mais informações, fiquei chocado ao perceber que o teste de DNA está diretamente relacionado à extração de órgãos de praticantes ainda vivos!  

A importância da compatibilidade de tecidos  

Antes de qualquer transplante de órgão, a compatibilidade de tecidos precisa ser checada. Isto envolve a compatibilidade de tipo sanguíneo, de ALH, e outros elementos. O ALH (Antígeno Leucocitário Humano) é o principal indicador de histocompatibilidade em seres humanos. É como uma “carteira de identidade" na biologia humana. Assim, a compatibilidade de ALH é extremamente importante para o sucesso de um transplante de órgãos. Com o desenvolvimento da tecnologia em biologia molecular, a tipagem de DNA está gradualmente substituindo tipagem sanguínea, e os resultados podem atingir mais de 99% de precisão. 

Há provas abundantes de que o Partido Comunista Chinês (PCCh) cometeu crimes atrozes de extração de órgãos de praticantes de Falun Gong vivos. A retirada de sangue e tecidos para testes de DNA fornece uma evidência adicional de tais crimes. Eles colhem ostensivamente amostras de praticantes para alimentar um “registro de DNA”. Mas os praticantes de Falun Gong não são criminosos. Então por que coletar e manter registros dos seus DNAs? Por que eles não colhem amostras dos milhares de presos criminais para registro de DNA?  

Dois praticantes desaparecidos encontrados com seus órgãos removidos

A professora sênior aposentada, sra. Fu Keshu, do Distrito de Kaiyang, na província de Guizhou, e outro praticante, o sr. Xu Genli, seu sobrinho, haviam saído para distribuir materiais informativos sobre Falun Gong. Eles “desapareceram” em novembro de 2005, na área da Montanha Jinggang. Sua família relatou o desaparecimento na Delegacia de Polícia de Ciping e procurou por eles pela estação de TV local. Eles também publicaram cartazes das pessoas desaparecidas e fizeram uma busca guiada por residentes locais em cada pico, cachoeira perigosa, e cavernas para tentar encontrá-los, mas sem sucesso. 

Zhu, da Divisão de Segurança Interna local, esteve em contato frequente com a família. Mais tarde, quando seus corpos foram encontrados no Pico dos Cinco Dedos, alguns órgãos estavam faltando. A cabeça da sra. Fu Keshu havia sido raspada, ambos os globos oculares estavam faltando, e a carne em torno das bases havia sido perfurada. Havia dois buracos negros no nariz. 

A cabeça do sr. Xu Genli também havia sido raspada. Havia um grande buraco em sua testa, seus dois olhos estavam faltando, a carne em torno das bases havia sido perfurada, e havia dois buracos negros no nariz. Seu peito e abdome haviam sido cortados e costurados. A polícia informou que eles fizeram uma autópsia e um teste de DNA e concluíram que a Sra. Fu e o sr. Xu haviam cometido suicídio. As autoridades recusaram o pedido da família para fazer qualquer investigação adicional. 

O caso é muito duvidoso. Antes dos corpos serem encontrados, os funcionários da Divisão de Segurança Interna foram falar com a família muitas vezes. Quando os corpos foram achados, era óbvio que os seus órgãos tinham sido retirados. Será que a polícia precisa retirar órgãos para fazer um teste de DNA? É mais provável que os órgãos das vítimas tenham sido retirados enquanto elas ainda estavam vivas e depois seus corpos foram jogados no Pico dos Cinco Dedos.

O “banco vivo de órgãos”

No início, as pessoas pensavam que o PCCh somente extraía órgãos de praticantes de Falun Gong que se recusavam a informar os seus nomes. Porém, por anos o PCCh tem colhido amostras de sangue de praticantes detidos ilegalmente. A única explicação para isso é que eles pretendem utilizar esses praticantes como um “banco vivo de órgãos”. Isso não pode ajudar a explicar por que alguns praticantes desaparecem de repente?