(Minghui.org) O relatório anual de 2014 da USCC (Comissão Econômica e de Segurança EUA-China) registra elevado controle da mídia na China e perseguição contínua ao Falun Gong "mediante de detenção arbitrária, tortura, abuso psiquiátrico e prisão dos praticantes, bem como o assédio de advogados que tentam representá-los".

A publicação também relata que o primeiro livro de segurança nacional da China, o "livro azul", lançado em maio de 2014, apontou a religião como uma séria ameaça à sua segurança nacional. O relatório anual USCC identifica o Falun Gong como um dos focos quando se trata de eliminar o conteúdo nos meios de comunicação nacionais da China, que são todos controlados pelo Partido Comunista Chinês (PCC).

A censura da internet é uma extensão da política do partido para censurar a mídia, e isso, juntamente com a propaganda, são usadas para manter o controle e o poder. As pessoas que se atrevem a desafiar a censura podem sofrer consequências, como perderem o emprego, serem detidas e/ou encarceradas.

O relatório detalha os intensificados esforços do regime chinês para controlar ainda mais as plataformas de mídia social e outros sites na internet: "Estudos recentes descobriram que cerca de 15% do total de postagens são excluídas por censores; a maioria é eliminada no prazo de 24 horas." Xiao Qiang, fundador e editor da China Digital Times, mencionou que qualquer informação sobre o Falun Gong é bloqueada.

"Gao Zhisheng, um advogado de direitos humanos que o Ministério da Justiça da China nomeou como um dos dez melhores advogados chineses em 2001, foi recentemente libertado de uma sentença de prisão de nove anos, onde enfrentou tortura, confinamento solitário e desnutrição por advogar em nome dos praticantes do Falun Gong. Além disso, as autoridades ameaçaram seus filhos, levando-o a confessar as acusações de subversão em 2006; autoridades o assediaram e mantiveram ele e sua família sob vigilância durante 24 horas por dia até a fuga da sua família para os Estados Unidos em 2009."

"Desde a sua criação em 1999, a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional encontrou violações sistemáticas e flagrantes de liberdade religiosa na China." Praticantes do Falun Gong na China ainda são, de acordo com o relatório, presos e detidos.

De acordo com seu site oficial, a USCC foi criada pelo Congresso dos Estados Unidos em outubro de 2000, com um mandato para monitorar, investigar e apresentar ao Congresso um relatório anual sobre as implicações da segurança nacional do comércio bilateral e relações econômicas entre os Estados Unidos e a República Popular da China, além de fornecer recomendações para o Congresso, para a ação legislativa e administrativa, quando necessárias.