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Mudando os conceitos humanos e conseguindo adquirir verdadeiramente um estado sobrenatural

5 de novembro de 2014 |   Por um jovem praticante da China

(Minghui.org) Recentemente tive algumas experiências de cultivo e escrevi sobre elas para compartilhar com meus companheiros praticantes.

Modifiquei minhas noções humanas e aprendi a controlar minha preguiça

Sou um praticante jovem; era muito preguiçoso e tinha um forte apego a ter uma vida cômoda. Há pouco tempo, minha carga de trabalho aumentou muito. Dois trabalhadores precisavam realizar o trabalho de quatro pessoas. Tinha que trabalhar todos os dias até a noite os sete dias da semana. Esse foi um grande desafio para mim já que eu tinha uma vida muito cômoda. Já estava difícil para eu lidar com meu trabalho, ainda mais estudando o Fa e enviando pensamentos retos. Em relação ao esclarecimento da verdade, absolutamente não tinha tempo para fazer isso. Quando menos estudava o Fa, mais fortes se tornavam minha noções humanas e mais eram expostos os meus apegos. Sabia que estava sendo severamente interferido, mas não podia modificar a situação.

Resolvi pensar no meu problema. Descobri que as coisas que me impediam de melhorar e cultivar diligentemente eram o meu desejo de buscar uma vida cômoda e a minha preguiça. Esses apegos tinham estado comigo durante tanto tempo que nem sequer queria pensar em eliminá-los.

Se pudesse superar essas noções e conseguisse me manter acordado até mais tarde poderia então ter mais tempo para estudar o Fa. Se conseguisse resistir mais e seguir distribuindo materiais de esclarecimento da verdade, sem importar o quão tarde saísse do trabalho, poderia dessa maneira salvar mais seres conscientes. Se levantasse mais cedo, poderia me unir ao grupo de prática matutino.

Percebi que as coisas que me impediam de realmente cultivar diligentemente não eram a minha elevada jornada de trabalho, mas minha busca por comodidade e minha preguiça. Se pudesse atravessá-los, meu cultivo melhoraria muito. Vi que esses apegos haviam se convertido em obstáculos graves para o meu cultivo e tinha que eliminá-los.

Depois que decidi eliminá-los cheguei a entender que isso não era eu, mas sim os apegos e a natureza demoníaca da minha vida anterior. Eu pensava que eles eram parte de mim, mas decidi resolver o problema e eliminá-los, assim não poderiam interferir comigo. Enquanto isso observei profundamente e descobri que tinha medo do sofrimento. Isso me preocupava. Pensava que ainda tinha noções humanas e inclusive pensava que o sofrimento era mau; portanto, tentava ter uma vida cômoda.

Logo pensei no Fa do Mestre que era capaz de recitar:

“Mas na realidade, os princípios da sociedade humana são verdades invertidas no Cosmos. Quando os humanos passam por tribulações e sofrem, estão pagando o carma e desse modo, terão um futuro feliz. Então, um cultivador necessita se cultivar com verdades corretas e retas. Atravessar dificuldades e sofrimentos é uma grande oportunidade para eliminar carma, eliminar pecados, purificar o corpo, elevar o reino de pensamento e elevar o nível – é uma coisa extraordinariamente boa. Essa é uma verdade do Fa correta e reta”. (“Quanto mais se aproxima o final, mais diligentes devem ser”, Essenciais para Avanço Adicional III)

Realmente inverti minhas noções segundo o princípio do Fa. Meu trabalho diário ainda era fatigante, mas tinha uma melhor atitude perante ele. Somente me queixava do meu trabalho quando eu me cansava, mas agora mantenho uma perspectiva positiva.

Numa manhã fui com minha bicicleta até o trabalho. Recentemente a grande jornada de trabalho tinha me esgotado. Sentia-me muito cansado.

Num momento que me senti particularmente cansado, de repente me passou pela mente uma frase que um companheiro praticante disse. “Eu também quero ser um bom discípulo do Mestre!” Sim, eu tinha o mesmo desejo que esse praticante que, a meu modo de ver, era um discípulo do Mestre, diligente e qualificado.

Quando esse pensamento cruzou pela minha mente, senti que havia despertado dentro de mim um pensamento reto. Não pude evitar gritar com todas as minhas forças às velhas forças e aos outros que me perseguiam: “Sou um discípulo do Dafa do período da retificação do Fa! Sou discípulo do Mestre Li Hongzhi.” Senti que iria derramar lágrimas, mas me controlei.

Recordei das palavras do Mestre:

“Isso é o que eu pensaria: 'Você é frio e me faz sentir frio; está tentando me congelar? Ficarei inclusive mais frio que você! Eu vou fazer você sentir frio!”(Risos do público. Aplausos). Ou, 'você está tentando fazer que eu sinta calor. Vou revertê-lo e fazer você sentir calor - tão calor que você não possa suportar”. ("Ensinando o Fa durante o Festival da Lanterna, 2003").

Na minha mente falei com as velhas forças e disse-lhes: “Transfiram todas minhas sensações de cansaço às velhas forças que me perseguiram! Vocês deveriam ser as que estão cansadas.” Quando tive esse pensamento, no mesmo instante já não me sentia cansado. De fato, durante todo esse dia não me senti cansado.

Depois que me elevei, meu ambiente melhorou. Meu chefe me permitiu um dia de descanso normal a cada semana. Ao mesmo tempo, diminuiu a jornada de trabalho pela tarde e também recebi um aumento no meu salário de 500 yuanes.

Segui me elevando e saí do nível humano

Olhando para trás, no curso do meu cultivo, recentemente descobri que minha capacidade de suportar sofrimentos havia melhorado e que havia aberto mais a minha mente. Os princípios que cheguei a compreender também estavam mudando. Percebia o sofrimento como algo mal, ou seja, a partir do ponto de vista das noções humanas. Agora conseguia mudar essa noção e considerar que o estado do sofrimento é uma felicidade.

Como disse o Mestre: 

“Uma pessoa virtuosa sempre mantém um coração de compaixão. Sem nenhuma queixa nem ódio, toma a dificuldade como alegria.” (“Níveis de consciência” em Essenciais para Avanço Adicional).

Agora via o sofrimento, a felicidade, fadiga, sono, frio, calor, sede, fome, dor, sentir-se cômodo ou incômodo, como coisas humanas. Se alguém quer de verdade sair desse estado, necessita libertar-se dessa escravidão e não ser controlado por ele. Não os reconheça e não preste atenção neles, então realmente poderá transcendê-los.

O Mestre disse:

“Como sabem, durante o seu cultivo, não somente todos os elementos que compõem o seu lado humano tentarão impedi-los de libertarem-se de ser humanos, como também tudo o que constitui o ambiente dos humanos tampouco os deixarão ir. Necessitam atravessar todas as coisas e superar todo tipo de tribulações. A parte mais difícil é o sofrimento que eles criam para você”. “Por acaso não fica sonolento quando lê o livro? Ou, não se torna sonolento quando estuda o Fa? Quero lhes dizer que isso são deidades num nível dentro dessa dimensão humana. Se não pode ultrapassá-los, então permanecerão como humanos. Eles não estão lhe fazendo nada intencionalmente; eles tratam a todos da mesma forma. Por isso é que as pessoas se sentem cansadas e sonolentas. Se quiser se livrar de ser um humano, deve superar tudo antes que possa fazê-lo. Se você se rende a eles, então pensarão que você é somente um humano.” (“Ensinando o Fa no Fahui para Assistentes em Changchun” 1998).

Evidentemente, reconhecer e ser capaz de lidar com isso é o curso do cultivo. Na verdade, sair da condição humana não é fácil. Um praticante disse: “O cultivo se trata de cultivar a força de vontade”. Isso me pareceu correto. Quando nossos pensamentos retos aumentam e se fortalecem, de modo que já não se veem afetados por esses sentimentos, então podemos nos converter em seres sobrenaturais.

O tempo parece estar voando. Alguns dos meus companheiros praticantes dormem cada vez menos tempo com a finalidade de salvar mais pessoas. Somente podem dormir duas ou três horas por dia. Antes eu não acreditava que poderia fazer o mesmo que eles faziam. Agora é o último período do cultivo. Se um praticante não cumpre com o padrão de alguma forma, isso não está bem.

Em relação ao sofrimento, eu me cultivava mal, dessa forma, agora tenho que recuperar o tempo perdido. Tracei um objetivo: seja que esteja ocupado ou não durante o dia, durmo somente quatro horas por dia. A meia noite preciso acordar para enviar pensamentos retos por pelo menos meia hora. Depois estudo o Fa. Se tenho sono, vou dormir. Levanto-me às 3h50 para fazer os exercícios.

Uma vez que tomei essa decisão, ainda restava uma pergunta, que era se eu acreditava ou não completamente no Mestre e no Fa. O trabalho durante o dia me cansava e então, quando estava a ponto de me levantar para enviar pensamentos retos, surgia a noção humana: “É melhor que você vá dormir. Se não descansar suficientemente, você terá energia para fazer o seu trabalho?” Quando fiz o que me disse a noção, sem importar quanto tempo eu dormia, pela manhã seguinte continuava sem energia e me sentia cansado. Mas quando pude superar a noção humana e me levantar para enviar pensamentos retos e estudar o Fa, no dia seguinte não me sentia cansado. Às vezes pode ser que me sinta cansado, mas sou capaz de lidar com isso.

O Mestre disse:

“Naquele tempo, eu queria que a transformação do corpo superficial estivesse em sincronia com a parte bem cultivada; queria que o corpo estivesse desligado do estado humano durante o cultivo; e queria que os discípulos cultivando usassem seus próprios pensamentos retos para manter um estado tal como o dos seres humanos.” (“Ensinando o Fa na cidade de Los Angeles – 2006”).

É a última etapa do período da retificação do Fa. Esse é o requisito e o que o Mestre espera de nós, que cada discípulo cumpra com o padrão. Necessitamos não somente ter fortes pensamentos retos, mas também atingir um estado sobrenatural.

Recentemente tenho sentido que há cada vez menos tempo e que realmente necessito me cultivar diligentemente e alcançar o nível no caminho para me converter num ser divino.

O que expressei aqui pode conter algumas opiniões inapropriadas, dessa forma apontem qualquer equívoco.