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Alguns breves relatos rápidos sobre o apelo pacífico de 25 de abril de 1999 em Pequim

25 de abril de 2012

(Clearwisdom.net) (Minghui.net) Nota do editor: Para comemorar o décimo segundo aniversário do Apelo de 25 de abril, o Clearwisdom apresenta uma série de artigos republicados de anos passados.O apelo do 25 de abril foi notável não só pelo tamanho, mas também porque foi notavelmente pacífico e organizado. Naquele dia, cerca de 10 mil praticantes se reuniram no centro de Pequim, protestando pacificamente por seus direitos civis. No entanto, a máquina de propaganda do PCC, em sua busca por esmagar o Falun Gong sob a pretensão do então presidente do Partido Jiang Zemin, torceu os fatos para servir seus próprios motivos.Até o dia de hoje, a propaganda do PCC acusa o Falun Gong de " sitiar o complexo do governo central de Zhongnanhai" em 25 de abril de 1999, alegando falsamente que os 10 mil reunidos representavam uma ameaça violenta para a nação e seus líderes. É claro, nada poderia estar mais longe da verdade, como esta série de artigos documenta de vários ângulos.

Por que os praticantes do Falun Gong apelaram?

A Polícia de Tianjin prendeu cerca de 45 praticantes que esclareceram a verdade a uma editora de revistas sobre um artigo que difamou o Falun Gong. A polícia de Tianjin disse aos praticantes para apelarem em Pequim, no Escritório de Apelações do Estado junto ao órgão do governo central de Zhongnanhai. Eles fizeram exatamente isso.

Por que os praticantes apelaram para o Comitê Central

Já em junho de 1996, o Ministério da Propaganda do Comitê Central instruiu todos os níveis de governo a criticar o Falun Gong. O Guangming Daily News lançou o primeiro ataque com o artigo "Um alarme alto e longo deve soar contra a pseudociência". O News Publishing Bureau posteriormente proibiu a publicação, distribuição e venda dos livros do Falun Gong. Antes de 25 de abril, a polícia já havia começado a confiscar os livros do Falun Gong e interferir nas práticas de grupo. A prisão de praticantes pela polícia de Tianjin foi uma escalada da perseguição. O problema já tinha chegado ao ponto em que não poderia ter sido resolvido sem a intervenção da liderança de alto nível do comitê central.

Quantas pessoas foram apelar em 25 de abril?

Do portão sul do parque de Beihai ao lado oeste do portão de Xi'an, e da rua Fuyou ao beco oeste dele – apenas nestes dois lugares, havia trinta mil pessoas. Os praticantes que vieram depois ficaram detidos nas periferias externas. Os praticantes de fora da cidade não tiveram permissão para deixar as estações de trem, ou ficaram detidos nos postos de controle da rodovia e não puderam entrar em Pequim. O governo chinês só reconheceu um número muito reduzido de dez mil, mas o número real ultrapassou muito isso.

O que os praticantes que apelaram pediram?

Havia três pedidos no momento:

  1. Para a polícia de Tianjin libertar os praticantes de Falun Gong que foram levados sob custódia.
  2. Que os praticantes do Falun Gong tivessem um ambiente não hostil para praticar.
  3. Que a impressão de livros do Falun Gong fosse permitida.

Como os praticantes que apelaram em 25 de abril se comportaram?

Do portão Xi'an para o Parque Beihai é uma rua principal. O tráfego fluíu perfeitamente durante todo o dia. Alguns praticantes tomaram a iniciativa de garantir o bom fluxo do tráfego de veículos e pedestres. Os praticantes caminharam ao lado da borda da rua, permitindo que os pedestres usassem a calçada. Eles ficaram calmos e pacíficos.

Como o apelo terminou?

Por volta das 10 horas da manhã, uma mensagem veio do portão ocidental de Zhongnanhai: "Os representantes voltaram, e eles transmitiram os pedidos dos praticantes aos líderes do Comitê Central. Todos os praticantes presos pela polícia de Tianjin foram libertados. Todos podem ir agora para casa." Os praticantes limparam seus arredores, até mesmo pegando as pontas de cigarro jogadas pela polícia. Em menos de 20 minutos, todos os praticantes se foram.

Um caso insatisfeito:

O primeiro-ministro Zhu Rongji perguntou aos representantes na época se alguma vez lesse seu comentário sobre o Falun Gong. Os representantes do Falun Gong disseram que nunca tinham visto isso. Muitas pessoas se perguntaram quem reteve o comentário e como foi retido. Isso continua desconhecido até hoje.

Um caso pendente:

O primeiro-ministro Zhu Rongji perguntou aos representantes na época se alguma vez eles tinham lido seu comentário sobre o Falun Gong. Os representantes do Falun Gong disseram que nunca tinham visto o comentário. Muitas pessoas se perguntaram quem reteve o comentário e como foi retido. Isto permanece desconhecido até hoje.