SINGAPURA, 18 de fevereiro de 2001 - (Agence France Presse) No domingo, os praticantes do movimento espiritual do Falun Gong em Singapura pediram uma investigação independente sobre a morte de um praticante que ateou fogo no próprio corpo em Pequim. Tian Moon Toon, presidente da Sociedade Falun Buddha em Singapura, acusou o governo chinês de fabricar suicídios de membros do Falun Gong para justificar sua repressão ao grupo, proibido na China como um "culto do mal". "Estamos extremamente tristes e chocados ao ouvir sobre a morte de um cidadão chinês que teria ateado fogo em si mesmo em Pequim", disse Tian em um comunicado. Ele disse que não havia como verificar os antecedentes do homem, acrescentando que os relatos de sua morte faziam parte da tentativa de Pequim de "caluniar" o movimento. "Pedimos por uma investigação independente sobre este incidente de autoimolação", afirmou a declaração, que também pediu à comunidade internacional que ajude a impedir a supressão ao Falun Gong. Embora proibido na China, o Falun Gong é registrado como uma organização legal em Singapura sob o nome de Falun Buddha Society. [...]